quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Saudade cruel


saudade

A força é do sexo frágil
Com a garra da mulher
Que ao sentir desprezada
Não vai ao botequim

Beber a sua desilusão,
Contar lorota e rir à toa
Seu coração engasgou 
A sua triste separação

Do amor que a machucou
Na sua cabeça mora a força
Que nenhuma fumaça a destrói
A sua vida virou uma rotina

A saudade cruel a domina
Lágrimas gotejam solidão
Até que num ensolarado dia
Num parque foi dissipar a dor

Seu olhar cruzou o de Fernando
Quatro olhos azuis se fundiram
Dois corações a palpitarem
Era novamente o lindo amor

Chegando na solitária vida
Um só beijo já pôde sentir
Que este amor veio pra ficar
Para matar sua dura sofridão