amarguras
A maravilha do mundo pode me matar
As nuvens escuras irão chover no mar
Eu sozinha choro as minhas amarguras
Papai morreu, a mãe me jogou nas
ruas
Tenho quinze anos sei da minha sina
Catando sucata na praia choro a vida
Como os restos que jogam na praia
Eu banho-me no mar, durmo na rua
Sou o resto do lixo que o gari não vê
Durmo num canto, quieta fazer o quê
Choro papai, peço a ele vir me ajudar
Alguém me analisou, veio pra ajudar
Era meu tio, que veio para me levar
Antes que virasse o resto do mundo
Vamos embora, não olhe para o mar
Dê adeus as amarguras e ao imundo
Fabulosamente triste!
ResponderExcluirBeijinhos
Bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Versos tristes,mas de uma grande verdade.
ResponderExcluirQuantas pessoas não vemos dessa forma,perambulando pelas ruas e catando lixo para se alimentar.
Amei o texto Dorli.
Bjs e um lindo domingo.
Carmen Lúcia.