sexta-feira, 15 de julho de 2022

Meu sertão

 
Seca impera mesmo próximo da água | O TEMPO

seca no sertão


Chão rachado pés calejados barriga vazia

É o sertão

Esperanças não morrem chuva não vem

É o sertão

Os preás somem panela vazia

É o sertão

Sertanejo foge pra cidade grande

Debaixo da ponte

Tem saudades

Do sertão

Cidade grande barriga vazia

Sem solução

Na mendicância sofre calado

Humilhações

Quer voltar pro sertão

Dinheiro não

Saudades muitas

Do sertão

Sofre calado cata sucata

Pra refeição

Nada de banhos

A cama o asfalto

Que chato!

Um dia volto pro meu sertão

Talvez chuva tenha caído

No meu sertão

LUA SINGULAR

7 comentários:

  1. Homenagem poética ao seu Sertão lindíssima que me fascinou ler.
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    Feliz fim de semana.
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  2. Linda poesia e tomara não falte chuva no sertão! beijos, chica

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  3. Uma dura realidade que assombra amiga.
    A terra trincada, o povo carente, doente e crente de uma nuvem, que faça chover sobre o chão.
    Bom lhe ver.
    Um bom domingo de felicidade amiga.
    Beijo de paz.

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  4. Boa tarde, Dorli
    Linda poesia, o meu irmão está construindo uma igreja no sertão, em Caroá. Bjs querida.

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  5. Olá Dorli, boa noite!
    Linda poesia. Triste, tocante, verdadeira e linda.

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  6. Uma dura realidade, falta de chuva não só no teu belo sertão, como no geral. Maravilhoso.
    Beijo

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  7. um lindo e feliz domingo com muito Amor e Saude bjs

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