I
Que tenhamos sapiência para viver
A ilusão da vida pode ser mortífera
A embeber a vida numa encruzilhada
Numa triste e dura realidade de vida
II
Que vivamos com o devido cuidado
Sucumbi os seus anseios e vitórias
A vida é uma arte que parece real
III
Sonhos lindos como é bom sonhar
Sonhar com o inusitado dá medo
Mas com bela sensação de força
Então que tal sonhar?
IV
Que tal um belo sonho!!!
***
Lua Singular
Meus parabéns a autora, texto sensacional!
ResponderExcluirLua!
ResponderExcluirQue lindos versos
sempre.
Como tem estado você?
Sei que por seus versos
muito inspirada sempre.
Bjins
CatiahôAlc.
A poesia Que tenhamos sapiência para viver caminha pelas trilhas sinuosas da existência, oscilando entre a desilusão e o encanto dos sonhos. A autora (ou autor) nos lança primeiro no abismo da realidade — essa "encruzilhada" que mistura dureza e confusão — mas, como bom guia espiritual de poema, não nos deixa lá. O poema propõe cautela, sapiência, e uma dose saudável de coragem para sonhar.
ResponderExcluirOs versos parecem dividir a vida em dois lados: o real, que morde, e o onírico, que afaga. Mas o convite final — “que tal um belo sonho!” — ressoa não como fuga, mas como escolha ativa de esperança. Sonhar, aqui, é ato de força, não de ilusão. É como se o texto dissesse: a realidade pode até ser dura, mas ninguém nos proíbe de dormir com a alma acesa.
Um poema simples, mas que conversa com aquele lado nosso que vive entre o “ai” e o “ufa”.
Abraço forte, espero que esteja bem!
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/04/alma-de-agua.html