domingo, 17 de abril de 2011

" Puxa-saquismo "

 " Puxa-saquismo " é uma palavra criada e vocês não irão encontrar em nenhum dicionário oficial.  São os adjetivos nojentos de pessoas que bajulam seus chefes de uma forma escandalosa com o intuito de alcançar mais um degrau na sua desastrosa vida profissional.
 Eles pensam que os chefes acreditam que essa bajulação é sincera. Coitados! Eles serão na vida toda um leva e traz das conversas dos seus colegas de trabalho. O chefe só aguenta esses bajuladores para ficarem a par das fofocas que acontecem no trabalho. Eles os acham insuportáveis, mas fingem que ele são os "bons", só que eles nunca levarão vantagem alguma sendo os puxa-sacos dos chefes.
 Seus colegas de trabalho vão tendo promoções por mérito, pelos seus comprometimentos com a empresa, seus trabalhos inovadores, suas forças de vontade em estudarem sempre para melhorarem seus desempenhos profissionais.
 E vocês aí, seus puxa-sacos, o que estão levando com isso? Continuam sempre no mesmo degrau na empresa e por todos conhecidos por bajuladores de chefes.
 Um conselho de uma mulher bem vivida: Deixem dessa vida fútil e vão criarem vergonha nessas caras deslavadas: o melhor jeito de vocês agradarem seus superiores é se reciclarem constantemente para serem bons profissionais, jogarem essa vidinha fétida no lixo e mudarem os seus comportamentos: procurarem ser  pessoas honestas, estudiosas, assíduas, competentes.
 Portanto, meus caros puxa-sacos vamos diminuir essa estatística asquerosa e vocês virão que se tornarão pessoas respeitadas pelos seus colegas de trabalho e seus chefes irão notar as suas mudanças e, quem sabe, vocês começarão a galgar um subir de uma escada árdua até o topo de seus sucessos merecidos. 
Que Deus lhes dê o discernimento!

Dorli Silva Ramos

sábado, 16 de abril de 2011

MULHER MAL AMADA



É quase que insuportável conviver com uma mulher mal amada
Principalmente quando ela consegue subir um degrau
Na vida. Que vida?
Uma vida sem sentimento alheio, prepotente, indelicada
Ela não sabe conversar, grita e se esconde atrás da sua
Solidão

Esse tipo de mulher envelhece rapidamente
Se nunca foi amada, torna-se invejosa
Inveja as mulheres que têm muita sorte no amor
A felicidade das outras a irrita profundamente

Trabalha quase que vinte e quatro horas por dia
Pensando que assim não ficará tão só
Que ilusão!
Ela não teve a leveza e sutileza de conquistar
Um homem que arrastasse um caminhão por ela

Mulher mal amada, eis alguns de seus defeitos
Que faz com que as pessoas não a respeite:
Abuso de poder, indelicadeza, mau humor
Prepotência, mentirosa, olhar autoritário
E muitos outros

Cuidado mulher mal amada quando se dirige a outra
Mulher que não tem mais nada a perder na vida
Você corre  um sério risco de se igualar a ela
Tornando-se uma mulher malquista e solitária
Pelo resto dos seus dias

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nosso casebre de amor


Foi nesse casebre de amor que eu e Rosinha
Após o enlace matrimonial fomos morar
Ela era uma linda jovenzinha inexperiente da vida
E eu um garotão louco de paixão

Esse casebre ficava no sítio do meu pai
Que com sua infinita bondade nos cedeu
Para um início de vida que seria de muito amor
Grande dignidade e muito trabalho

Os anos iam passando e o que mais queríamos na vida
Não chegava: Seriam os filhos
Rosinha era estéril e poderíamos repartir nosso amor
Com belas crianças a correr pelo campo
A nos chamar de papai e mamãe

Sonhávamos um sonho lindo sem riquezas
Mas rodeados de amor e, o tempo passou...
Um dia, por um milagre, nos foi confiado
Um lindo bebê que havia perdido a mãe
Num parto muito complicado

Aquele lindo bebê é um "dotor"sim "sinhô"
Trabalhamos muito pra lhe dar um diploma
Hoje está bem casado e não se esqueceu
Dos seus velhos pais adotivos amados

Hoje somos bem velhinhos sem mais aquelas paixões
Melhoramos nosso casebre de amor
Somos hoje felizes do nosso jeito simples
Resmungando por qualquer coisinha
Essa foi uma vida bem vivida

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quantas saudades



Quantas saudades sinto dos bailes orquestrados
Final da década de sessenta era bem jovem
Não pensava em nada, só em dançar
Boleros, sambas e rock

Os bailes eram escassos mas valia a pena
Cada baile um vestido luzido e muita emoção
Os homens cheirosos de ternos e gravatas
Não parava nenhuma seleção

Num dado momento a orquestra parava
E começava a tocar uma linda valsa
Nós jovens não sabíamos dançá-la
E os mais velhos davam um show

Depois do show recomeçava com belas músicas
Que nos encantavam até às cinco horas
Depois do fim do baile vinha o sonho
Do próximo baile. Quando será?