terça-feira, 12 de abril de 2011

Quantas saudades



Quantas saudades sinto dos bailes orquestrados
Final da década de sessenta era bem jovem
Não pensava em nada, só em dançar
Boleros, sambas e rock

Os bailes eram escassos mas valia a pena
Cada baile um vestido luzido e muita emoção
Os homens cheirosos de ternos e gravatas
Não parava nenhuma seleção

Num dado momento a orquestra parava
E começava a tocar uma linda valsa
Nós jovens não sabíamos dançá-la
E os mais velhos davam um show

Depois do show recomeçava com belas músicas
Que nos encantavam até às cinco horas
Depois do fim do baile vinha o sonho
Do próximo baile. Quando será?

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