sábado, 23 de julho de 2011

Obrigada meus leitores!


Venho aqui mais uma vez agradecer as três mil vizualizações que tive com a poesia: Flores do Campo, apesar de antes de começar o meu blog, nunca havia escrito uma poesia, coloquei-a no ar dia 31 de outubro de 2010 e, por três meses não tive nenhuma visualização, fiquei triste que quase a exclui, eis que de repente ela me surpreendeu e ela está bombando dia após dia, isso denota a sensibilidade de todos vocês pelo amor as plantinhas naturais e a ingenuidade de uma criança, ou seja, era eu mesma.
Depois cresci, casei-me e fui morar numa metrópoli e fui galgando meu sucesso profissional, graças ao meu senso crítico, muitos livros, pois tinha somente o segundo grau até que cansei de serviços burocráticos eu fui lecionar para crianças de apenas cinco anos. Contava-lhes muitas estórias prontas que lia nos livros.
Quando meu querido filho apareceu na minha vida tinha apenas dez dias e aos dois aninhos  seu pai morreu e, aí, sozinha naquela imensa sala, à noite, com meu garotinho no colo contava-lhes muitas estórias para ele dormir, até que um dia eu não tinha mais nenhuma estória para lhe contar e ele querendo, todos os dias, ouvir uma estória diferente, comecei , então, a inventar estórias para ele dormir.
Um dia estava contando-lhe uma estória e ele adormeceu antes do final, no outro dia fui inventar outra estória e, ele queria a mesma do dia anterior. E aí? Eu já nem me lembrava do que estava lhe contando e pedi que ele me desse algum detalhe, ele deu e continuei a estória até o fim
Foi aí que peguei o gosto de inventar estórias para os meus alunos e, agora depois de tanto tempo, por incentivo do meu próprio filho, um crioulo lindo dos olhos verdes, estudado, e bem sucedido na vida, a exemplo de sua mãe, com as graças de Deus, estou aqui imensamente grata a todos vocês por todas as visualizações e comentários que fazem no meu bloguinho.
UM BEIJÃO NO CORAÇÃO A TODOS VOCÊS
Simplesmente dorli.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EPÍLOGO: A procura da felicidade



Então, Ricardo ficou doido da vida por ter acreditado na mulher, meio estranha e pensou: E agora, o que eu faço? Já perdi minha família, que era o meu recanto de felicidade e, vinte anos da minha vida, deixei tudo pra  trás: minha mulher que era uma santa e meus três filhos. De repente, um lindo beija-flor apiedou-se dele e disse: Venha, você já sofreu demais, eu vou ensinar-lhe o caminho para sair dessa floresta. Chegando à beira do asfalto o beija-flor, batendo suas asinhas sumiu floresta adentro.
Ricardo, todo envergonhado, pois estava quase nu, ficou esperando uma carona. Que nada! Todos passavam por ele e gritavam: Olha lá o doidão! Num dado momento, alguém caridoso que pelo asfalto passava, chamou a polícia, que não tardou a chegar. Os policiais acharam que era algum louco e, colocou-o no carro e rumaram para a delegacia. Lá Ricardo explicou ao delegado que entrou numa floresta para descansar sua cabeça e se perdeu e, por lá ficou muito tempo. Disse o endereço onde ele morava e os policiais foram avisar seus familiares.
Cláudia, sua mulher, depois de saber da estória do marido, avisou seu companheiro e como era um homem muito bondoso, pegou algumas roupas e sapatos e foram à delegacia. Quando sua mulher o viu, assustou-se, tal a transformação de Ricardo: todo sujo, barbas e cabelos compridos, magérrimo e, apiedando-se dele e com o aval de seu companheiro, levaram-o para um hotel. Lá ele tomou um belo banho, fez a barba, vestiu-se muito bem e, amarrou os cabelos.
No outro dia foi ao cabeleireiro, cortou os cabelos. Era outra pessoa, apesar de seu sofrimento na floresta, sua aparência frágil era de um homem de mais ou menos sessenta anos. Voltou ao hotel, almoçou bem, nem sabia mais como usar os talheres. Após o almoço, Claudia e seu companheiro, levaram-o para a casa deles. Quando chegou perto da casa, ela estava toda transformada, linda demais e um maravilhoso jardim cheio de tulipas de todas as cores, menos a preta, viu os seus três filhos, abraçou-os, pedindo perdão e, de repente aparece um quarto filho, mas não era de Ricardo e sim de Cláudia e Jorge.
Finalmente, tudo foi ajeitado, Cláudia perdoou Ricardo e seu companheiro deu-lhe de presente uma casinha simples, com um enorme terreno para ele plantar as suas tulipas e, ainda um emprego na sua firma para que ele pudesse se sustentar e o direito de ver seus filhos quando quisesse, mas do portão para fora. Ricardo e Cláudia se divorciaram e ela finalmente casou-se com Jorge.
Meus leitores, olhem que sorte teve o danado do Ricardo, além de lhe ajeitarem a vida, ainda encontrou uma boa companheira para se casar e, todos FORAM FELIZES PARA SEMPRE.

Sonhos de criança



Que sonhos lindos tinha Júlia quando menina!
A caminhar, só, pelos campos verdinhos
Conversava com as flores e sonhava muito
Queria ser uma linda fada encantada

Voaria pelo universo à consertar o mundo
Não deixaria crianças sofrerem e chorarem
Quando por infelicidade ficassem órfãs
E jogadas em qualquer canto sem amor

 Suas enormes asas debulhavam alimentos
A todos que sofrem desse mal: a fome
Voaria entre muitos campos floridos
Rastejava suas asas no orvalho gelado

Um dia, Júlia cresceu e, outros sonhos
Virou  uma linda e graciosa jovem
De repente veio o amor ao seu encontro
Sutilmente a fez uma linda mulher feliz

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Haverá um dia!



Não haverá de levar muito tempo
Com a ganância do homem
O Mundo virará um deserto
E nós? Iremos morrer pouco a pouco

Os rios irão secar, as florestas à morrer
Não haverá o perfume das plantas
Os animais sumirão da face da terra
E na areia não germinará nenhum grão

E nós? Vai ser uma grande briga
Uns querendo matar o outro para comê-lo
       Os pequenos oásis irão sumir aos poucos          
Só não irá sumir o rico dinheiro

De que valerá o dinheiro no deserto?
Não teremos como gastá-lo, então,
Uma grande ventania de areia sumirá com ele
Mas haverá uma chance se no chão de areia
Brotar uma linda flor

A FLOR NO DESERTO É A ESPERANÇA
E A TERRA VOLTARIA A SER ASSIM