terça-feira, 26 de julho de 2011

O Sol nasceu pra todos


O sol nasce para todos os seres vivos
Procure modificar seu jeito de ser
Pra poder deixar os raios solares
Explodir seu coração de boas ações

Se você não pode ver o pôr do sol
Sentirá-lo, se aquiete ele o verá
E pedirá à Deus a sua cura
Pois você merece ver o alvorecer

No alvorecer acordamos para vida
Trabalhos, estudos e correria
No pôr do sol é para os apaixonados
Aproveite bem os dois momentos

Não reclame o seu dia a dia
Muitos problemas, más notícias
Pois o Sol não tem férias como nós
Amanhece e anoitece sem reclamar




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Que humilhação!




Essa história aconteceu no tempo que minha avó era viva, não sei se foi verdade ou mais uns dos “causos” que ela me contava para mostrar como era a rigidez dos casamentos de antigamente.



Meire morava com seu marido José na cidade. Ele tinha uma grande fazenda de bois e muitas outras em Goiás. Não tinha estudo, mas era muito rico, bondoso e amava com paixão sua mulher.
José era lindo, forte e um grande tropeiro e, todas as semanas, com seus empregados iam levar a boiada para Goiás e, quando voltava trazia lindos presentes para sua mulher: jóias, cortes de seda para que ela pudesse ser a mais elegante e linda mulher das redondezas. Amava-a muito.
Os anos foram passando e sempre seu marido viajando e voltando com seus presentes.
Enquanto José viajava, Meire o traia com outro homem, todos na cidade sabiam, mas ninguém tinha coragem de avisar seu marido.
Como as orgias não paravam, um amigo seu resolveu contar o que acontecia quando ele não estava. José ficou branco de raiva e disse a seu colega: - Eu vou dar uma bela lição nessa ingrata mulher que por azar me apaixonei loucamente.
José estava em casa, tratou sua mulher com muito carinho e beijos, como sempre fazia e disse a ela: Amanhã eu vou levar a boiada para Goiás, não quer ir comigo? Ela não aceitou.
Chegando a hora da partida, beijou-a com tanta paixão e, chorando partiu... Partiu não, se escondeu na fazenda e quando foi meia-noite apareceu sorrateiramente em casa e pegou sua amada na cama com outro. Ele petrificou e disse ao seu amante: Não tenha medo, eu não vou lhe causar mal algum. A mulher nada falava, só chorava.
Quando o amante saiu, José disse a sua mulher que iria sair e logo voltava para casa. Ele foi atrás de uma vingança para humilhar a mulher. Foi a uma “zona” muito chique e perguntou a dona do Puteiro : Quem é a mulher mais linda e fascinante que existe nesse antro de perdição? Ela respondeu: É Marla, a encantadora e fascinante mulher.
Então, pediu José, essa noite, pago o que você quiser, mas quero-a só para mim. E assim aconteceu e foram para o quarto e, quando Marla começou a se despir ele disse: Pare! Eu quero levar você para a minha casa, será minha mulher, pois a outra me traiu. Que bela oportunidade para a prostituta, iria ser uma senhora.
Tarde da noite, José abraçado com Marla chegaram em casa e, ao abrir a porta Meire se assustou e gritou: Quem é essa vadia que você trouxe pro nosso lar? José respondeu: vadia é você, de hoje em diante, ela será a patroa e você, se não tiver para onde ir poderá servi-la nos afazeres de casa e dormir no quartinho do fundo.
Que humilhação para Meire e, não tendo para onde ir, virou empregada de uma prostituta que se regenerou e foi uma excelente esposa e José aprendeu a amá-la e desse amor nasceram dois filhos lindos.
Portanto meus leitores, não sei mais o que aconteceu com Meire, pois naquele tempo quem traía o marido virava mulher vadia e ninguém mais queria.




sábado, 23 de julho de 2011

Obrigada meus leitores!


Venho aqui mais uma vez agradecer as três mil vizualizações que tive com a poesia: Flores do Campo, apesar de antes de começar o meu blog, nunca havia escrito uma poesia, coloquei-a no ar dia 31 de outubro de 2010 e, por três meses não tive nenhuma visualização, fiquei triste que quase a exclui, eis que de repente ela me surpreendeu e ela está bombando dia após dia, isso denota a sensibilidade de todos vocês pelo amor as plantinhas naturais e a ingenuidade de uma criança, ou seja, era eu mesma.
Depois cresci, casei-me e fui morar numa metrópoli e fui galgando meu sucesso profissional, graças ao meu senso crítico, muitos livros, pois tinha somente o segundo grau até que cansei de serviços burocráticos eu fui lecionar para crianças de apenas cinco anos. Contava-lhes muitas estórias prontas que lia nos livros.
Quando meu querido filho apareceu na minha vida tinha apenas dez dias e aos dois aninhos  seu pai morreu e, aí, sozinha naquela imensa sala, à noite, com meu garotinho no colo contava-lhes muitas estórias para ele dormir, até que um dia eu não tinha mais nenhuma estória para lhe contar e ele querendo, todos os dias, ouvir uma estória diferente, comecei , então, a inventar estórias para ele dormir.
Um dia estava contando-lhe uma estória e ele adormeceu antes do final, no outro dia fui inventar outra estória e, ele queria a mesma do dia anterior. E aí? Eu já nem me lembrava do que estava lhe contando e pedi que ele me desse algum detalhe, ele deu e continuei a estória até o fim
Foi aí que peguei o gosto de inventar estórias para os meus alunos e, agora depois de tanto tempo, por incentivo do meu próprio filho, um crioulo lindo dos olhos verdes, estudado, e bem sucedido na vida, a exemplo de sua mãe, com as graças de Deus, estou aqui imensamente grata a todos vocês por todas as visualizações e comentários que fazem no meu bloguinho.
UM BEIJÃO NO CORAÇÃO A TODOS VOCÊS
Simplesmente dorli.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EPÍLOGO: A procura da felicidade



Então, Ricardo ficou doido da vida por ter acreditado na mulher, meio estranha e pensou: E agora, o que eu faço? Já perdi minha família, que era o meu recanto de felicidade e, vinte anos da minha vida, deixei tudo pra  trás: minha mulher que era uma santa e meus três filhos. De repente, um lindo beija-flor apiedou-se dele e disse: Venha, você já sofreu demais, eu vou ensinar-lhe o caminho para sair dessa floresta. Chegando à beira do asfalto o beija-flor, batendo suas asinhas sumiu floresta adentro.
Ricardo, todo envergonhado, pois estava quase nu, ficou esperando uma carona. Que nada! Todos passavam por ele e gritavam: Olha lá o doidão! Num dado momento, alguém caridoso que pelo asfalto passava, chamou a polícia, que não tardou a chegar. Os policiais acharam que era algum louco e, colocou-o no carro e rumaram para a delegacia. Lá Ricardo explicou ao delegado que entrou numa floresta para descansar sua cabeça e se perdeu e, por lá ficou muito tempo. Disse o endereço onde ele morava e os policiais foram avisar seus familiares.
Cláudia, sua mulher, depois de saber da estória do marido, avisou seu companheiro e como era um homem muito bondoso, pegou algumas roupas e sapatos e foram à delegacia. Quando sua mulher o viu, assustou-se, tal a transformação de Ricardo: todo sujo, barbas e cabelos compridos, magérrimo e, apiedando-se dele e com o aval de seu companheiro, levaram-o para um hotel. Lá ele tomou um belo banho, fez a barba, vestiu-se muito bem e, amarrou os cabelos.
No outro dia foi ao cabeleireiro, cortou os cabelos. Era outra pessoa, apesar de seu sofrimento na floresta, sua aparência frágil era de um homem de mais ou menos sessenta anos. Voltou ao hotel, almoçou bem, nem sabia mais como usar os talheres. Após o almoço, Claudia e seu companheiro, levaram-o para a casa deles. Quando chegou perto da casa, ela estava toda transformada, linda demais e um maravilhoso jardim cheio de tulipas de todas as cores, menos a preta, viu os seus três filhos, abraçou-os, pedindo perdão e, de repente aparece um quarto filho, mas não era de Ricardo e sim de Cláudia e Jorge.
Finalmente, tudo foi ajeitado, Cláudia perdoou Ricardo e seu companheiro deu-lhe de presente uma casinha simples, com um enorme terreno para ele plantar as suas tulipas e, ainda um emprego na sua firma para que ele pudesse se sustentar e o direito de ver seus filhos quando quisesse, mas do portão para fora. Ricardo e Cláudia se divorciaram e ela finalmente casou-se com Jorge.
Meus leitores, olhem que sorte teve o danado do Ricardo, além de lhe ajeitarem a vida, ainda encontrou uma boa companheira para se casar e, todos FORAM FELIZES PARA SEMPRE.