sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pingos de esperança


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Enquanto tu puderes ouvir o gotejar no telhado, sentires  o cheiro molhado da terra, vires o Sol, 
sintas um ser privilegiado, tu estás vivo.
Enquanto tu vires o nascimento do sol brilhando no horizonte,
sintas o presente do Criador por mais um alvorecer.
Enquanto tu sorrires tal uma criança, sentires a fragrância das flores do teu jardim,
 sintas ser agraciado, pois teu coração ainda bate pela vida.
Enquanto tu sentires saudades de alguém, dos seus trejeitos ao falar, 
sintas teu coração aliviado, pois teus bons sentimentos não acabaram.
Enquanto tu conseguires te olhar no espelho e sentires que tua vida valeu a pena,
sintas os resultados dos teus bons feitos nas trilhas das tuas rugas.
Enquanto tu acompanhares a exuberante saída do pôr do sol,
sintas que a beleza da natureza ainda brota no teu coração.
Enquanto ouvires o barulho do vaivém das ondas do mar e o seu cheiro,
sintas a delícia da água gelada molhar teus pés, pois ainda consegues andar.
Enquanto tu sentires a brisa gelada molhar teu rosto cansado  e suado pela labuta da vida,
sintas que a vida te sorriu, dando-te momentos únicos.
Enquanto tu conseguires sorrir para teus amigos que vierem te visitar,
sintas que tu realizaste na vida só alegrias para teu viver.

Sintas que eu te desejo tudo isso!!!
e um belo alvorecer
todos os dias



Dorli Silva Ramos

Chuva que molha a terra e meu coração.


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Andando à toa pela estrada da natureza
Uma chuva fina começou a cair no meu ser
Debaixo de uma frondosa  árvore pus-me a pensar
Enquanto via os pingos caírem nas folhas a sorrirem

Bem lá no fundo do meu coração comecei a recordar
O tempo triste que morava no sertão, onde chuva fugia
Adorava minha moradia, um casebre de pau-a- pique
Mas chorava a fome da família, peito dilacerado, saí.

Vim morar pras bandas de cá, onde a chuva é boa
Minha rocinha verdinha, gado pastando e família feliz
Logo que a chuva passar vou seguir até minha roça
Lugar lindo, nascente com águas cristalinas à jorrar

À noite, na varanda, pego meu violão e choro saudade
Saudade do meu sertão e amigos que lá esperam chuva
Cartas mando para lá e amassadas voltam para mim
Amigo, sou sertanejo turrão, mas não deixo meu sertão

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Dorli Silva Ramos


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SENHORES VISITANTES E AMIGOS



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Dorli Ramos 



A procura da Felicidade






Obrigada

Lua Singular

A busca...






Nesse mar azul e gelado eu clamo as estrelas
Venho à busca constante do meu eu interior
Por que nasci? Que vim fazer? O que fazer?
Busco respostas para poder viver normal

Nas ruas, no trabalho, nas festas sou charmosa
Encanto com meigas palavras os que me rodeiam
Todos querem ir onde eu vou e digo não. Por que?
A solidão tomou conta de mim. Me ajudem...

De repente no meio do mar, algo toca meu pé
Um medo subiu meu corpo, sinto deslizar-me
Mergulho o mar, ao ver aquela linda imagem
 Corpo semi-nu estremece, mas também aquece

Um jovem veio ao meu encontro e me beijou
Momentos de amor inexplicáveis invadiu corpos
Dois corpos sedentos de amor; o mar borbulhava
Estrelas douradas caíam em nossas cabeças. Achei.

 Dorli Silva Ramos