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Andando à toa pela estrada da natureza
Uma chuva
fina começou a cair no meu ser
Debaixo de
uma frondosa árvore pus-me a pensar
Enquanto
via os pingos caírem nas folhas a sorrirem
Bem lá no fundo
do meu coração comecei a recordar
O tempo
triste que morava no sertão, onde chuva fugia
Adorava
minha moradia, um casebre de pau-a- pique
Mas
chorava a fome da família, peito dilacerado, saí.
Vim morar
pras bandas de cá, onde a chuva é boa
Minha
rocinha verdinha, gado pastando e família feliz
Logo que a
chuva passar vou seguir até minha roça
Lugar
lindo, nascente com águas cristalinas à jorrar
À noite,
na varanda, pego meu violão e choro saudade
Saudade do
meu sertão e amigos que lá esperam chuva
Cartas
mando para lá e amassadas voltam para mim
Amigo, sou
sertanejo turrão, mas não deixo meu sertão
postmarisanches_sertão.jpg
Dorli
Silva Ramos
Nada mais belo do que um mundo molhado,,,tudo sereno...pleno,,natureza viva...beijos de bom final de semana.
ResponderExcluirBelíssimo, lembrar daquilo que faz e sempre fez bem...
ResponderExcluirCristovam