terça-feira, 11 de junho de 2013

O silêncio que fala ( miniconto )



 O meu silêncio fala através do meu pensamento, que me atormenta o dia todo, fala da raiva que senti quando você partiu com outra. Minha vontade era de berrar de desespero, mas não o fiz, deixei meu silêncio falar por mim.
 Assim meu silêncio ficou escravo do meu pensamento que faz brotar em mim uma dor que sufoca minha garganta e fazem minhas lágrimas rolarem de dor. Ah! Quanta saudade de você seu infame, iludiu-me e depois me deixou como se fosse um verme nojento à deriva do meu silêncio.
 Meu pensamento fica em sintonia com a lua numa noite em que as estrelas esqueceram de aparecer e meu silêncio é mais forte que minha voz, daí eu recordo que foi numa noite assim, que abraçado a mim disse que me amava. Eu subi e desci as nuvem milhões de vezes de felicidades.
 Maldito! Você só me usou, só que nunca irá saber, que no silêncio da noite fizemos uma linda filha que nunca irá chamá-lo de papai. Vou sumir desse lugar para nunca mais voltar, quem sabe eu tenha sorte de poder falar novamente e ser feliz. Tomara.

Dorli Silva Ramos

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Abraçando a felicidade( Miniconto)



 Hoje acordei cedo pois queria abraçar a felicidade. A felicidade que pode ser o silêncio do seu olhar que diz tudo que quero ouvir. A vida não tem retrocesso, mas ela é,  para todos nós, como um filme que gostaríamos de assistir várias vezes. Mas, apesar disso, não a reprisamos, não revemos esse filme. Temos que viver o agora e não se lamentar dos momentos que se esvaíram, pois eles não voltam mais. Não se entristeça com os sulcos no seu rosto, olhe-se no espelho com a certeza que está vivendo a sua plenitude.
 Vamos abraçar tudo que nos faz feliz: um passeio solitário no bosque para meditação, seu agora com dignidade, o sorriso ou a indiferença dos amigos, pois as diferenças são as belas atrações da vida.
 Portanto, meu amigo, guarde para si só os momentos bons, pois os ruins temos a toda hora e, urge que a hora não espera.
 Vamos viver o nosso hoje, o nosso momento, o agora.

Dorli Silva Ramos

domingo, 9 de junho de 2013

Quantas saudades!



Nesta noite muito cálida
Onde a lua reflete seu luar
Na escuridão do mar
Sinto saudades

Tu eras homem ardente
Sensual e carinhoso
Me abraçavas com fúria
Me fazias tua mulher

Tu foste para outros mares
Com promessas de volta
Aqui venho todos os dias
Tu não vejo jamais

Aqui estou mais uma vez
A lua se apieda de mim
As ondas chorosas
De repente sorriem...

Eras tu que chegavas
Rodopiou-me até cansar
Beijou meus lábios  e disse
Jamais te esqueceria


Dorli Silva Ramos

sábado, 8 de junho de 2013

AOS MEUS VISITANTES



AOS MEUS VISITANTES DESDE 2010
MEUS AGRADECIMENTOS
PELAS VISITAS
OBRIGADA
DE CORAÇÃO 


LUA SINGULAR