quarta-feira, 12 de junho de 2013

Por você sua bandida virei um espectro(reedição)



No meu viver aí na Terra, sua bandida
Você foi a única mulher que amei na vida
Namoramos muito tempo com muita paixão
E numa noite estrelada  sem explicações
Me disse adeus

Há! fiquei sabendo o triste motivo, bandida
Era pobre e não podia lhe dar riqueza
E no mesmo lugar estrelado onde me disse
Adeus, suicidei-me

Meu espectro bateu no céu e Deus
Não me recebeu, pois não era a minha hora
Bati então no inferno e Lúcifer não me recebeu
Aqui não é seu lugar, pois seu único pecado
Foi amar aquela mulher bandida

E não tendo para onde ir fico vagando
Na sua casa para lhe fazer infeliz
E lhe digo, o tempo todo que for um espectro
Você não será uma mulher feliz

Dorli Silva Ramos

Ao meu namorado




Diante de ti meu namorado
Ouvindo o bater do teu coração
Abraçando-te com ternura
Balbucio todo meu amor

Aperto-te em meu peito com ardor
Feliz fico ao ser correspondida
Só lamento não estar contigo sempre
Pra de mãos dadas corrermos a relva

Fico miúda quando tu vais embora
Prometendo me pegar na escola
Na saída fico toda ansiosa à espera
Ao ver-te corro à abraçar-te

Sei que ainda somos muito jovens
O amor terá que amadurecer
Mas um dia chegará a hora certa
De ficarmos juntos para sempre


Feliz dia dos namorados

Dorli Silva Ramos

terça-feira, 11 de junho de 2013

Mulher sexy ( reedição )



Seu andar é atrevido e sensual
Quando passa os homens enlouquecem
Da uma olhadela e não da bola
Quem haverá de conquistá-la?

Quando um homem lhe faz um elogio
Ela olha com desdém e sorri
Mas ainda não encontrou alguém
Que a fizesse endoidecer

O tempo passa, ela se apaixona
O parceiro parece homem comum
Não é belo, não é rico
O que será que ele tem?

Ele tem o mesmo que ela tem
Muitos desejos e paixões
Os dois se explodem de amores
Se completam e fazem mil loucuras


Dorli Silva Ramos

O silêncio que fala ( miniconto )



 O meu silêncio fala através do meu pensamento, que me atormenta o dia todo, fala da raiva que senti quando você partiu com outra. Minha vontade era de berrar de desespero, mas não o fiz, deixei meu silêncio falar por mim.
 Assim meu silêncio ficou escravo do meu pensamento que faz brotar em mim uma dor que sufoca minha garganta e fazem minhas lágrimas rolarem de dor. Ah! Quanta saudade de você seu infame, iludiu-me e depois me deixou como se fosse um verme nojento à deriva do meu silêncio.
 Meu pensamento fica em sintonia com a lua numa noite em que as estrelas esqueceram de aparecer e meu silêncio é mais forte que minha voz, daí eu recordo que foi numa noite assim, que abraçado a mim disse que me amava. Eu subi e desci as nuvem milhões de vezes de felicidades.
 Maldito! Você só me usou, só que nunca irá saber, que no silêncio da noite fizemos uma linda filha que nunca irá chamá-lo de papai. Vou sumir desse lugar para nunca mais voltar, quem sabe eu tenha sorte de poder falar novamente e ser feliz. Tomara.

Dorli Silva Ramos