Muito na vida já perdi, mas nada me deterá a sonhar e a realizar
outros sonhos que virão permear o meu sofrido coração. Vamos caindo e
levantando...aprendendo a escolher os amigos para que na hora H, não fujam em
forma de fumaça vindo a se diluir no ar.
A fé em Deus e a força de vontade em continuar contribuindo para a
alegria de outrem, me faz uma mulher garrida e a cada ano mais feliz. Porque
felicidade nós a temos nas soma dos bons feitos em relação ao outro e a
infelicidade abate as pessoas que eu considero fracas de espírito, que passam a
vida inteira a querer destruir o outro e, não conseguindo o seu ódio vira uma
doença incurável que poderá levar a uma síndrome chamada maldade e o seu corpo
a uma morte prematura.
A facilidade que muitas pessoas têm de esquecer o que fizemos por
elas, isso não lhe vale nada, elas querem subir o pedestal e lá chegando, um vento
da justiça irá soprar e elas irão planar paulatinamente até o chão e suas mentes irão “ebulir”, chegando até a loucura.
Aqui na Terra temos que expurgar todos os nossos maus feitos para
que com muito sacrifício possamos entrar num outro plano melhor do que este.
Essa semana, com a morte da minha vizinha estive pensando: o que levamos desse mundo? Só as boas
ações para que em outro plano a porta se abre e alguém com um abraço venha nos
receber com carinho. E as más pessoas, as articuladoras de maldades, onde irão
após a sua morte? Nem quero pensar...
A morte para as pessoas ruins é tão sofrida, muitas querendo pedir
perdão e da sua boca nada sai, pois já está serrada para sempre; talvez um
olhar arrependido, mas seus olhos já não abrem mais, um até breve, mas suas
mãos não se movem mais e no seu último suspiro abrem os olhos e duas lágrimas
escorrem. São as últimas, acabou o seu sofrimento aqui na Terra. Tudo isso eu
vivenciei, mas as pessoas têm um coração duro e não entendem e eu fico com muito dó.