domingo, 14 de fevereiro de 2016

Salada de emoções- Aos enamorados de Portugal e outros países afins





Salada de emoções é quando o amor suporta as peripécias da vida a dois que muitas vezes se machucam no amanhecer e a noite a dor das palavras vira arrependimento.
No embalar entre beijos e abraços o medo da perda muitas vezes se transforma em lágrimas que logo são enxugadas pelo outro.
Ninguém consegue viver só, pois a solidão nos envelhece e se perde entremeios a saudades e a dor do abandono vai machucar um casal que se ama de verdade e, não há por que não se perdoarem mutuamente, se a paixão machuca, destrói sentimentos verdadeiros.
Portanto, segurem a língua para não ferirem o seu amor, pois correm o risco de se perderem no meio das emoções doídas e o arrependimento chega fora de hora.

Desejo esta postagens a todos os namorados( De Portugal e afins )


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Minha ingenuidade




Onde está minha ingenuidade que não consigo encontrá-la? Em que esquina da vida ela feneceu? 
Hoje choro a vida que ora perdida nos caminhos de encontros falidos, destruídos pela ação do vento que me tirou da fantasia para viver desencontros e, assim minha vida mais parece um esgoto de desilusões.
Às vezes, perdida em pensamento, sinto saudades da minha ingenuidade infantil e, sozinha num quartinho mal cheiroso, abraço minha boneca que guardei pra que ela engolisse meus dissabores.
Por que não parei naquele tempo bom, onde conversava com as bonecas e as flores ao redor do barraco onde vivia com minha pobre família, era feliz na adolescência, mas a vontade de ser modelo me fez sumir de casa rumo a cidade grande. Tudo foi uma triste ilusão, mas vou tentar consertar o meu jeito de viver. Amanhã volto pra casa.
Cheguei com um único bem que consegui: um carro popular que estacionei perto de casa; a senti solitária, de repente uma mulher aparece e diz: Quem está aí? Sou eu mamãe, aquela sua filha que abandonou a família e foi morar na cidade grande cheia de tristes desilusões. Vi que ela olhava em outra direção. Saí do carro a abracei e chorando pedi perdão, ela enxugou minhas lágrimas com seus beijos e fiz o mesmo com ela.
Mãe, onde estão os outros, aí que ela me abraçou e chorou dizendo: logo que você foi embora, aqui deu uma tempestade e a forte enxurrada levou seu pai e irmãos, só restou eu que estava na casa da sua tia na cidade e de dor chorei tantos anos a solidão que deu-me uma forte trombose num olho e com a idade a outra ficou fraquinha.
Contei a ela que havia perdido a ingenuidade nas esquinas da cidade grande e ela me abraçou falando: filha aqui não tem esquinas, sempre a esperei, vá ver o seu quarto todo arrumadinho.
Não menospreze sua família pela sua precariedade de vida, pois lá fora você perde a ingenuidade e nem sempre existe tempo para consertar a vida.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Juras de amor



Ela diz:
Jura me amar até a morte?
Aguentar minhas chatices
A carência dos meus beijos
Satisfazer os meus desejos?

Ele diz:
Jura me matar com teus beijos?
Saciar as minhas loucuras sutis
Me acordar com o seu carinho
Me banhar no seu colo de amor?

Ela diz:
Jura me amar quando adoecer?
Cuidar de mim e não esmorecer
Costurar seus carinhos em mim
E me embalar até eu adormecer?

Eles dizem:
O que aconteceu com nosso amor?
As nossas juras de amor morreram
Nossos beijos pipocaram o tempo
Onde erramos se hoje separados?


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A vida de Cláudia



Cláudia uma jovem linda, era feliz embora sua família fosse muito pequena: mãe, pai e ela. Estava no último ano do segundo grau, era estudiosa, tirava as melhores notas e amava seus pais. Não trabalhava pois seus pais eram ricos.
O dia estava ensolarado propício para um passeio pelo centro de uma bela cidade, andava  sempre só com seu rebolado de mocinha mulher, quando entrava na loja os rapazes ficavam alvoroçados para atendê-la, mas como toda a loja tem um rodízio Paulo foi o felizardo que trabalhava numa loja de calçados despencou a prateleira para calçar seu lindos pezinhos com o que tinha na loja de melhor e mais bonito.
Paulo estava de folga naquele dia quente, parou numa sorveteria para se refrescar e quem estava lá? Cláudia, a musa dos seus sonhos, começaram a conversar e saíram e numa praça bem arborizada e florida sentaram num banco, Paulo tremia de emoção, eis de supetão Cláudia *lascou* um beijo nos seus lábios, onde felizes misturaram os sabores dos sorvetes. 
Começaram a namorar, aquele namorico bobo, sem compromisso quando de repente Cláudia desapareceu. Paulo chorou.
Desapareceu depois que encontrou uma senhora bonita numa cadeira de rodas empurrada por outra jovem tão bonita como ela, mas seu vestuário era simples, então a senhora lhe disse: Cláudia, você é minha filha, quando a pari seu pai a levou para um casal sem filhos por que eu estava com uma doença contagiosa. Pegou o endereço da suposta mãe e rumou sua casa quase *voando*, onde sua mãe que a adotou confirmou tudo.
Cláudia desesperada saiu com uma mala correndo pelos jardins, pegou um táxi e foi embora para a casa da sua mãe. Lá chegando abraçou a mãe verdadeira e os dias foram passando e na casa da sua mãe a comida era escassa,  voltou para sua casa onde seus pais a recolheram com carinho.
Cláudia começou a andar em más companhias e numa noite de carnaval como passista seminua sambou com uma indecência de envergonhar qualquer um.
Não voltou para casa, foi morar na casa de um sambista desquitado bem mais velho que ela, ele não quis filhos, pois já os tinha com a outra. Não se importou, viveu uma vida boba até a morte do companheiro.
Um dia uma das suas irmãs morreu, chegou ao velório encontrou com todas as suas irmãs, só uma a cumprimentou. Que vida besta teve Claudia, hoje sozinha, a beleza murchando, dinheiro acabando e no seu destino foi a * Zona *.
Uma jovem que tinha tudo jogou sua vida no brejo, deveria ter agradecido seus pais adotivos que a amavam. Num dia fatídico seus pais morreram num acidente de carro e ainda deixaram a ela sua fortuna, aí ela chorou.