quinta-feira, 24 de março de 2016

Paixão de Cristo




Há coisas que não entendo, se o pai de Jesus sabia que a sua criação começou errada, deveria desmanchá-la e refazê-la. Agora por que teria sido seu filho a pagar todos os pecados da humanidade, se Ele próprio não tinha nenhum pecado? Teria que ser um inocente a sofrer, a pagar o que não fez?
Depois veio o dilúvio que matou tantas crianças inocentes, sinta o choro e ouça o desespero de uma mãe vendo seu filho sendo arrastado pelas águas. Todos morreram.
Hoje, lembro de Hitler, aquele tigre carniceiro que nem gosto de falar das suas atrocidades, me enoja. Por que deixou Meu Deus?
As guerras, as bombas, as enchentes sugando pessoas comuns, os raios ceifando muitos dos seus filhos amados, as ondas do mar furiosas, animais famintos de sangue humano. 
As doenças incuráveis, crianças deficientes sem esperanças de cura e de dias melhores para a humanidade.
Diga-me Senhor: Por quê??
Alguém me explica...

quarta-feira, 23 de março de 2016

Onde?




Onde foi parar aquela criança inocente, em que canto se perdeu?
Preciso encontrá-la para pedi perdão, pois matei seus sonhos
Pois minha inocência perdi quando fiquei só na vida sofrida
Rodei as estradas da vida, morei embaixo da ponte, tinha fome
Até que um dia um anjo bom se apaixonou pelo meu sorriso irradiante
Nunca mais senti fome, tinha amor da família, ainda bem que voltei a sorrir
Reencontrei-a e formamos um único ser, sem inocência num único ser feliz
Cresci, fiquei linda, mas não tinha o mesmo sorriso ingênuo de outrora
Mas sou feliz, ganhei um lar, estudos e um amor permeou a minha vida vazia
Chegou o dia do meu casamento, sem mentiras, mas com amor e muita paixão
Pegamos o avião, após o casamento e seus pais vieram conosco, só tinham a nós
Quando o avião decolou, senti um frio na barriga, olhei para trás sem saudades
Viveremos todos felizes numa enorme casa onde caberá o amor e a segurança
Matei aquela menina ingênua da minha mente para me tornar uma mulher feliz


Tolerância Zero para a Política Brasileira



A maioria do povo brasileiro tem medo só de ouvir falar de política, pois para ficar desempregado é num piscar de olhos, um só telefonema, tá na rua vendendo algodão doce para não morrer de fome, mas não perde a sua dignidade.
Por isso eu digo que o melhor caminho ainda é o servidor público, não perde emprego, mas a cada semana o colocam numa sessão para ver se e pede a conta? Pensam que é  o servidor é bobo, pois só sairá se for concursado e será servidor público para ganhar muito bem.Todos sabem que quem terá medo no final do mandato será o mandatário e se esconderá embaixo da saia da mãe, de vergonha.
Portanto, torçam para que o melhor aconteça, do contrário todos iremos descer na mesma correnteza para um buraco sem fim.
Termino no tópico desta: Tolerância Zero para  Política Brasileira.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Sátira 1



Precisamos de pouco para ser feliz, ganhei de papai no dia do casamento um pedacinho de terra, um quarto e cozinha e bem lá perto do tanque um banheiro.
Eu como mulher fiquei cuidando da casa, fiz uma horta grande, foi um loteamento que um fazendeiro fez, pois estava "afogado em dívidas" cada um tinha um chiqueiro de porco, como era muito caprichosa ganhei do dono da fazenda água encanada na minha casa, pois era na cabeça que carregava água para molhar a horta.
Aos sábados num terreiro a dança corria solta a noite inteira, levávamos uns quitutes, adorávamos dançar, depois do baile tomávamos banho bem juntinhos. Que delícia!
Nosso avião eram dois cavalos que quando a safra de café era boa, íamos à cidade cantarolando e cavalgando guardar nosso dinheirinho no Banco.
Adorava comer fora, quem é que não gosta, mas tem muita gente que come iguarias caras e nós sentávamos cada um num toco e comia seu prato pronto, os homens tomavam umas cachaças que os ricos têm nojo e nós temos nojo das suas bebidas que pegam fogo, manjaram???
Nós tínhamos vários paraísos fiscais quando íamos passear pela fazenda aos beijos e...(encontrávamos) por muitas vezes, uma bela ninhada. A galinha ficava brava de medo que levássemos os seus pintinhos, ficava arisca, até que com jeitinho meu marido pegava a galinha no colo e eu levantava a saia rodada e colocava os pintinhos para levar para casa. Agora vocês estão pensando besteira, se eu levantava a saia iam ver minhas lindas pernas: erraram, embaixo da saia tinha um saiote de saco bem alvejado e para enfeitá-lo mamãe fazia crochê, ficava lindo.
Agora eu pergunto a "ocês":
Tem gente mais feliz" du qui nóis"? Duvido.