quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A matemática do amor




Sempre gostei de matemática, mas não sabia que existia a matemática do amor. Ah! Agora não da mais tempo. Mas já sei o que vou fazer: vou chamar uma fada para que ela me volte o tempo para que possa decifrar a fórmula do amor.
Seria muito mais fácil, pois saberia as características físicas que iria amar. Nisso apareceu um jovem cor de jambo, olhos verdes e um olhar sedutor, nesse momento ele diria: gostei de você: linda, da cor da peroba, olhos cor do mar, boca carnuda da cor do fogo, cabelos da cor das estrelas e nesse instante a fada nos deu asas para voar. Depois de um beijo interminável voamos abraçadinhos e fomos conhecer todo o Universo lindo.
Começou a chover, nos enrolamos dentro d'uma enorme nuvem e fizemos amor, Dormimos muito e ao acordar o céu estava limpo e voamos até o mar, apertamos um número e as asas ficariam minúsculas e fomos nadar todo um oceano infinito, nele conversamos com tartarugas marinhas, botos, baleias, enfim quase todos os animais da água.
Cansamos, apertamos os botões enormes asas nos levaram para uma linda floresta, onde havia os murmúrios: animais de todas as espécies e convivemos com eles com amor.
Juntaram muitos animais e nos fizeram uma linda cabana que depois de nove meses nasce nosso único filho, lindo, o qual foi paparicado por todos os animais. Ele gostava muito dos passarinhos e voava com muitos deles.
Estamos aqui até hoje na maior felicidade sem precisar ir a escola para decifrar mais e mais fórmulas matemática(coisa chata)
Quer ser feliz?Esqueça a matemática e física, pois as florestas são tantas, não precisamos de dinheiro para viver. Venham...

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O Perdão




Entrei numa escola
Para aprender a perdoar
Todo ano era reprovada
Por ter sido uma criança sofrida
Continuei na mesma escola
Fui reprovada outra vez
Por que? Não suporto malvadeza
Retornei à escola outro ano
Fui reprovada outra vez
Por apanhar e ser xingada muito
Doía a carne e a alma e nada fazia
Resolvi mudar de escola numa longe cidade 
  Fui outra vez na escola do perdão
Fui reprovada novamente. Por que?
Não suporto traição, dói a alma
Resolvi dar um basta
Pois eu nunca precisei dessa escola
Aprendi a perdoar sozinha
Ganhei o meu "diploma" por saber
Dar o perdão
Mais perdoar não é esquecer

Perdi a inspiração




Perdi minha inspiração
A preguiça entrou no meu corpo
Quero dormir o dia todo
Não é possível esse vazio
Quem esvaziou a minha mente?
O Sol, a Lua ou as ondas do mar?
A noite não vou ver mais as estrelas
A chuva ouço no telhado batendo
Antes as gostas que caíam no vidro
Era uma poesia que nascia na imaginação
Meu amor largou de mim, cansou de esperar
Meus beijos não tinham mais sabor/ calor
Vou embora menina, tô cansada dessa frieza
Fingi que não ouvi, virei na cama e sonhei
Estava andando numa estrada vazia como eu
Olhei para trás não via mais o fim dela, gelei
Quis voltar, meus pés grudaram no chão, chorei
Ninguém me ouvia estava só sem saber de nada
Perdi meu chão, quando ia gritar, chorar e rolar
Todas as laterais da estrada foram tomadas de flores
Comecei a correr, as flores corriam comigo, cheguei
Abri a porta corri para o quarto, abri o computador...
E saiu essa poesia. Quem perdeu a inspiração???

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Autoestima




Quando o Sol está por dormir corro ao melhor ângulo onde moro para dar boa noite a ele. Tenho como companhia uma linda ave que voava de um lado para o outro. Eu sento com as pernas cruzadas, braços esticados para pegar todas as boas energia do Sol.
O Sol dorme, eu tento voltar para casa, está um breu, de repente sinto alguém me abraçar, conheço seu cheiro, é meu amor. Caminhamos no sítio afora e, de repente começou a chover, ele me abraçou, não aguentamos e ali mesmo nos amamos.
Não longe dali havia uma pequena cachoeira e lá fomos nos banhar e perto dela dormimos numa grama fresquinha.
Na minha casa todos apavorados com minha ausência e muitos com lampiões nos encontraram dormindo abraçadinhos.
O nascer do sol nos acordou, apavorados, saímos correndo e as duas famílias já estavam em casa; gostoso passar a noite na cachoeira. Hein? Minha mãe mandou-me tomar banho, enquanto isso meu namorado foi fazer o mesmo.
Nosso gostoso castigo: em um mês já estávamos casados. Tínhamos nossa casinha, eu costuro pra fora e ele era meeiro com papai.
Depois de nove meses nasce Manoela, paparicada por todos.

Fiz outra postagem, pois perdi 11 comentários, deu problema, como sempre e nem sem quem comentou. Obrigada. Dorli