segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Traição


a pior dor

Hoje choro a solidão do abandono, não que eu não consiga viver só. Sempre fui uma mulher independente, com um bom emprego e amante fiel do meu marido.
Que qualidades ele viu naquela vadia pra dormir na minha cama, o ninho do nosso amor, sendo que eu sou muito mais bela do que ela? Estava desconfiada, eles faziam suas orgias na nossa cama. Nossa vida era linda e,  duas vezes por semana saíamos a passear na praia e ainda brigava quando os homens viam o meu corpaço. Quanta safadeza!
Sentia o perfume barato daquela vadia no meu quarto, isso era humilhante demais.  Ah! ninguém aguenta tanta dor.
No outro dia ao acordar, ele foi trabalhar e eu fingi que fui também: ele chegava às 17h e eu cheguei às 15h, havia avisado ao meu chefe que iria ao médico e  voltei, faltando pouco para ele chegar, coloquei uma câmara escondida para lhe provar que de boba não tinha nada e saí. De longe vi os dois chegando.
Após meia hora  bem devagarzinho subi as escadas até o 3° andar, com  cuidado abri a porta e cheguei tirando fotos. Eles queriam achar as roupas desesperados, foi aí que disse: Coloquem suas roupas devagar sem tomar banho na minha banheira.
Você vadia aproveitou bastante, agora saia. O castigo para meu marido foi muito pior, sempre estava desempregado. Bateram à porta a moça do cartório já com o papel que transferia todos os bens para mim. Ele assinou e ainda lhe disse: vá viver com o papai milionário.
Tudo poderia ser diferente e nem deu tempo de lhe dizer que estava grávida de dois meses. 
Irá visitar seu filho(a) quando quiser, mas a criança se sente triste, pois queria que a mamãe estivesse junto como todos os seus amiguinhos passeando de mãos dadas.  
Este será o seu castigo, tinha uma boa mulher que o amava e não valorizou, agora quero que se dane.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Um amor de verdade




A distância dos dois por motivos de trabalhos, após um ano despertou neles aquele amor que estava escondido e um forte abraço, corações a palpitar, puderam sentir o que era um amor de verdade.



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Não consigo viver sem ti






Não consigo viver sem ti
Sem teus beijos viajando pelo meu corpo
Sem tuas mãos bobas me aquecendo
Não consigo viver sem ti
Prefiro morrer a perder-te por outra
Só de pensar meu rosto queima
De ódio do que é  inexistente
Quero fazer de ti meu cobertor
Em dias frios dormimos agarradinhos
Embaixo do cobertor nossos gemidos
De tantas loucuras e prazeres
O cobertor jogado no chão
Nossos corpos  incandescentes
Na banheira vão refrescar
É assim a noite inteira 
Ainda bem que amanhã é sábado
Já pensando no domingo
Paixão é assim
Ninguém domina