quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O sopro do amor



Eu queria um sopro de amor que me levasse ao infinito, onde está o meu amor me esperando. Não consigo, precisaria de furacão para me levar até ele. Me aguarde, um dia nos encontraremos.
Eu preciso de um sopro de amor que cá na Terra que me dê a felicidade, um amor que me beije, me abrace e me diga: você é o meu amor. Nesse ínterim o tempo passaria, crianças nasceriam para enfeitar a vida, que já é tão sofrida.
Onde está esse sopro de amor que não consigo encontrá-lo para dizer-lhe: escusa-me e me ajude: me dê um pouquinho do seu sopro de amor, assim como faz com as chuvas, as flores, as ondas do mar, ao pôr do sol no seu descansar.
O tempo passa e eu aqui nessa janela tento achar um jeito de fazer esse tal sopro de amor, só assim poderia fazer todos os viventes felizes, sem dor, sem lamentos.
Já tentei várias vezes e, está muito difícil: anoiteceu, estrelas brilhavam, outras piscavam, fiquei sem  saber o que estava acontecendo. De repente as estrelas brilhantes escreveram no céu: o sopro do amor está dentro de você, faça um retrospecto na sua vida e veja que com sua bondade você é uma estrela cheia de sopros de amor. Aí, chorei de tanta felicidade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A seca do Rio Mogi: Cachoeira de Emas



Almoço de Ano Novo
Na Cachoeira de Emas









Comportas abertas


Cheia do Rio Mogi Guaçu

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A indiferença ( crônica )







Cleusa, uma menina linda estava feliz, com ela seu pai, andava de "jardineira". Estava anoitecendo, foi a última parada. Desceram, seu pai arrumou seu vestido lindo branco rodado, chapéu feito pela sua mãe enfeitado com duas flores pequenas levemente rosadas suas duas lindas tranças bem cuidadas.
Era uma linda bonequinha que já entendia o que ia acontecer, mas para ela melhor seria o purgatório do que o inferno da fome. Ela estava a caminho da casa de seus tios, a tia era irmã da sua mãe que trabalhava duro e não tinha filhos. Depois de andarem muito, ela um pouco no colo e outras vezes andando estava feliz: ia visitar os tios.
Era noite alta, chegaram. Seu tio sentado na varanda da casa ouvindo a voz do Brasil. Meu pai abriu o portão, disse alô, subiram as escadas e já na varanda disse: tome, essa é sua... Ela correu ao colo do seu tio deu-lhe muitos abraços e beijos. A tia (de sangue) não saiu e o tio disse: Ângela, venha ver o que Manoel trouxe pra nós. Cleusa espiou: ela estava arrumando a cama. Ela veio olhou a menina e entrou. Ela não podia ter filhos.
Seu pai deu-lhe um gostoso banho, colocou um pijama limpinho, tomaram leite com pão e foram dormir. Uma cama enorme só para os dois ,ela amava seu pai, era muito carinhoso, mas vagabundo.
No outro dia era domingo, seu pai foi embora cedo e sua tia gritou: acorda vagabunda, chamou algumas vizinhas para mostrar o presente "grego" que havia ganhado, pegou uma tesoura cortou suas tranças, Cleusa chorou baixinho. Começou aí seu calvário.
Cleusa, muito inteligente sempre a primeira aluna da classe. Ela quis fazer Faculdade, seu tio de medo não deixou, então ficar a sofrer as sovas que sua tia dava disse que iria para São Paulo na casa da irmã do seu tio.. Seu pai (agora) chorou a sua ida e o abraçando Cleusa falou baixinho: "papai" eu te amo e viu lágrimas descendo dos seus olhos.
Cleusa arrumou um bom emprego, à noite cursava Faculdade de física, não quis se casar, comprou um apartamento pequeno e foi pagando. Seu tio foi visitá-la no seu apto, levou dinheiro para ela quitá-lo e não adiantava dizer não. Ele foi o anjo que Cleusa ganhou de presente, pois sua tia a espancava quase todos os dia e ela não falava nada.
Sua tia adoeceu, Cleusa fechou o apto e voltou para o inferno. Encontrou na sua cidade o grande amor de sua vida, fez concurso e foi trabalhar casou-se e adotou uma criança que fez o contrário da sua tia.
Cleusa cuidou da sua tia até a sua morte e olha que não foi fácil, ela não andava, tinha que dar banho, comida na boca, etc...
O tio de Cleusa passou em vida todo o seu patrimônio, a tia não gostou, mas teve que assinar. Ela se arrependeu e pediu perdão a sobrinha e ela respondeu: que isso tia, a senhora não tem que me pedir nada, eu é que tenho que agradecer a" maizona" que sempre foi.
Morreu no hospital e não demorou muito tempo ele foi ao seu encontro: Cleusa chorou.
Cleusa, já velhinha, seu marido já morto não podia ir a diplomação da sua filha Angélica, então, ela sabendo de toda a sua vida pediu licença aos professores, foi buscá-la na plateia e com a cadeira de rodas subiu a rampa. Recebeu o diploma e entregou a sua mãe, ela chorou de felicidade. Todos aplaudiram muito.
Não demorou muito tempo Cleusa morreu dormindo. Angélica chorou copiosamente.




domingo, 1 de janeiro de 2017

Mulher brasileira...



indiazinha

Ainda perguntam por que a mulher brasileira é a mais linda do mundo?É só olhar a beleza dessa indiazinha, mas as candidatas não são de raça pura, são misturadas aí saem uma beleza diferente e com muitos cuidados, malhação e boa alimentação bate numa índia pura? Vamos ver?  Na sua maquiagem natural.

A gente quando envelhece perde o viço, mas se fomos já é uma grande alegria: eu fui e agora ainda da pro gasto, nunca usei nada no rosto, só baton vermelho e um lápis preto nos olhos, esmaltes vermelhos. Minhas roupas eram decentes, talvez por isso é que vinha a curiosidade.
Eu sempre digo que sou uma salada mista: meu avô era negro dos olhos verdes e cabelos lisos até os ombros e minha avó era índia. Gostei dessa mistura.