quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ausência





Uma dor de amor forte me dilacera as entranhas, meu amor me abandonou, estava pronta para mais um dia de amor, tudo mudou na minha vida, tu não apareceste e o meu coração morreu de dor.
Lágrimas engoli de dor pela triste separação, dói meu peito de saudades dos teus beijos. Mas um dia tu arrependerás e, por castigo nunca mais serei tua.
Toca o telefone, pede perdão, queres voltar e me pedes em casamento, digo não, jamais me casarei contigo. Sou jovem bonita, não faltará quem me queira, tu irás amargar uma triste desilusão.
O tempo passou... Liguei pra ele.
Vás hoje à igreja matriz, é dia do meu casamento, seu cafajeste.

 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Temos sede de amor




Só o amor faz sentido na vida, ele carrega consigo o fogo do prazer, esse queima as entranhas até o delírio, depois vem os afagos, os dengos e as "bicotas".
Ninguém vive sem amor, ele é o pão e a água que precisamos para viver. É noite, as estrelas brilham: lugar propício para umas mentes desocupadas e, com ajuda das estrelas que dormiram, eles deliciarão desse amor que envolve seus corpos num só. 
Depois vem a lua e as estrelas para guiá-los até o carro...O carro desliza vagarosamente até chegarem ao asfalto e rapidinho já estavam em suas casa, tomaram  banho, depois degustaram um cálice de champagne cada um e foram dormir.
Agora vocês me perguntam: por que essa loucura se eles já estão casados e eu respondo de pronto, para vocês curiosos: quem come arroz e feijão todos os dias, nada mais justo que no final do mês comam camarão, então, uma loucura dessas, quem não gostaria de fazer?


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Parei no tempo




 


Parei num tempo bom, onde você se ocupava em me amar. Dizia-me que era seu conto de fadas, pegou seu cavalo e sumiu. Saí à sua procura montada no meu cavalo encantando com asas e, rapidamente senti teu "xeiro" de amor.
Saltei do cavalo e, sorrateiramente cheguei ao seu novo ninho, quase morri de susto quando o vi abraçado com minha filha, a minha garotinha de treze anos já era mulher, tirei a espada da bainha e, matei os dois.
Hoje, vivo numa solidão doída, sofro minha única filha que traiu sua mãe, deixando-me estática pensando no nada.

sábado, 22 de abril de 2017

Meu desassossego



desassossego


Meu desassossego leva-me a te procurar em caminhos tortuosos, sem brisa, flores, sem nada. Amarro minhas desilusões e mergulho dentro de mim mesma, procurando saber onde foi que errei.
Não consigo te esquecer, foste embora deixando meu coração machucado. Preciso te encontrar, minha vida sem ti nada vale, vou acelerar os passos, do contrário a noite me pega com minha linda borboleta. E pegou...Uma noite escura com um quarto de lua sonolenta, tentando acordar as estrelas para que eu não me perdesse na escuridão. O meu sono foi mais forte.
Acordei com uns pequenos raios do alvorecer, minha borboleta aflita de medo e fome. Cuidei dela e seguimos adiante. Entramos por um campo colorido de flores de todas as espécies. O frio endurecia meus ossos e meus passos chegaram lentamente a um casebre. Entrei nele, quase vazio estava, mas  em cima do fogão a lenha havia: leite e café quentinho e fora da taipa um cheiroso bolo de fubá. Comi e bebi deles. Adentrei mais um cômodo com uma cama feita com esmero de folhas de palmeiras. Deitei com a borboleta.
De repente ouço passos, fiquei a tremular de medo, meu corpo virou uma enxurrada de suores e, sem conseguir guiar meus pensamentos, você apareceu: minhas vistas foram escurecendo e só fui acordar perto de um riacho com suas margens floridas e eu deitada em seu colo. Olhou para mim e me beijou.
Num estalo de dedos, meu corpo incendiou feito brasa, ali mesmo nesse cenário deslumbrante nos amamos.
Só o amor da sentido à vida