sábado, 17 de junho de 2017

Mulher leonina




Não mexa com  uma leonina
Ela tem a força de uma leoa enfurecida
Ela manda e comanda com altivez
Toda fúria dos malfeitores

Ela é inteligente e todos sabem disso
Nem tentem enganá-la, ludibriá-la
Vira uma fera como em festa de São João
É amante, não trai sabe segurar o amor

Sabe resolver problemas, não gosta de estudar
Mas num concurso sempre pega uma vaga
Fica dócil como uma criança quando a elogiam
Sabe atrair os homens com o seu olhar

Mas é mulher de um homem só, é sincera
Mas se for traída coitado do seu homem
Manda-o embora, mas antes pega seu dinheiro
Deixando a ver "navios" sem dó

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Amor intrínseco




Este amor que sinto
Dentro de mim
Não consigo dar a ninguém
É um amor intrínseco

A solidão bate meu peito
Nada posso fazer
É um negar da entrega 
A um belo amor

Meu coração bate por Peter
O dele também
Mas meu medo é maior
Que o meu amor

Mas um dia irei mudar
O amor vencerá
Seremos dois apaixonados
 Unidos num só

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Desespero



O desespero tomou conta de mim, meu aconchego pegou fogo eu gritava e ninguém me ouvia, depois de tantos gritos os vizinhos vieram correndo com baldes d'águas apagaram o fogo e minha vida passou de desespero à melancolia, saudade da minha mãe que no céu via tudo sem nada poder fazer.
O estrago não foi muito grande, sentei no sofá e pus-me a pensar: o quanto vale a vida se um dia iremos apodrecer na terra? As festas, os bailes, os namorados, o beijo e a paixão irão derreter. Será que existe alma? Nenhuma veio me dizer, nunca vi.
E nesse pequeno espaço de nascimento e morte estamos sós, uns fazendo maldades aos outros, alguns o bem, muitos matando, suicidando-se, enfim essa vida terrena é boa? Eu acredito que não, pois Deus irá arrebatar todos seus filhos bons e o Universo explodirá. Será assim, penso que seja.
Gostaria de saber: onde estão as almas dos mortos, do que adianta enfeitar os túmulos se lá dentro só existem ossos e muitos corpos em decomposição e um cheiro terrível.
Minha família toda morreu, estou só no mundo esperando que a morte venha me buscar a qualquer momento, quando de repente toca a campainha. A criada foi atender e uma mulher madura perguntou: Tomas está? Sim. Diga a ele que é a Manoela.
Tomas ouviu o nome Manoela levantou rápido e antes que a criada a anunciasse ele já estava na porta. Abriu-a e, estupefato com uma beleza serena a abraçou e entraram.
Os dois já haviam namorado quando jovens e  para Manoela não foi difícil encontrá-lo, pois morava na mesma mansão de antigamente e ela perguntou: Não se casou? Não, respondeu prontamente Tomas, pois só amei uma mulher na vida, você. Ela o abraçou e um longo beijo aconteceu. Quer se casar comigo? Sim respondeu ela.
Tomas, por que não mudamos dessa mansão que lembra tantas saudades e moramos num apartamento pequeno sem luxo? Ele concordou, ia matar a melancolia e a solidão.
O casamento aconteceu com uma linda festa, Tomas fez o gosto de Manoela, alugou a mansão com direito a tudo que tinha dentro, deixando matar o passado e vivendo com Manoela até quando Deus quisesse.
A melancolia acabou, pois o amor faz milagres e um deles é a felicidade. Os dois viajaram pelo mundo conhecendo lindos lugares dantes imagináveis, mas logo voltaram para o ninho de amor.  Muitas vezes à noite iam até a praia ouvir o choro das ondas do mar e, abraçadinhos olhavam o céu estrelado e a Lua "sorrindo".

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Viver a natureza








A vida na floresta é nua                                                                       
Sem mulher e bel prazer
Banho-me na cachoeira
Alimento só o que achar


A noite ouço os murmúrios
De muitos lindos animais
Entra dentro do meu peito
Começo a cantarolar o som
Faz frio no meu aconchego
Saio acendo uma fogueira
Aqueço meu corpo gelado
Tomo um café quentinho
                                                                         

A felicidade irá mora aqui
Vejo os animais na floresta
Mas estou muito nostálgico
Saudade dos meus amigos