O desespero tomou conta de mim, meu aconchego pegou fogo eu gritava e ninguém me ouvia, depois de tantos gritos os vizinhos vieram correndo com baldes d'águas apagaram o fogo e minha vida passou de desespero à melancolia, saudade da minha mãe que no céu via tudo sem nada poder fazer.
O estrago não foi muito grande, sentei no sofá e pus-me a pensar: o quanto vale a vida se um dia iremos apodrecer na terra? As festas, os bailes, os namorados, o beijo e a paixão irão derreter. Será que existe alma? Nenhuma veio me dizer, nunca vi.
E nesse pequeno espaço de nascimento e morte estamos sós, uns fazendo maldades aos outros, alguns o bem, muitos matando, suicidando-se, enfim essa vida terrena é boa? Eu acredito que não, pois Deus irá arrebatar todos seus filhos bons e o Universo explodirá. Será assim, penso que seja.
Gostaria de saber: onde estão as almas dos mortos, do que adianta enfeitar os túmulos se lá dentro só existem ossos e muitos corpos em decomposição e um cheiro terrível.
Minha família toda morreu, estou só no mundo esperando que a morte venha me buscar a qualquer momento, quando de repente toca a campainha. A criada foi atender e uma mulher madura perguntou: Tomas está? Sim. Diga a ele que é a Manoela.
Tomas ouviu o nome Manoela levantou rápido e antes que a criada a anunciasse ele já estava na porta. Abriu-a e, estupefato com uma beleza serena a abraçou e entraram.
Os dois já haviam namorado quando jovens e para Manoela não foi difícil encontrá-lo, pois morava na mesma mansão de antigamente e ela perguntou: Não se casou? Não, respondeu prontamente Tomas, pois só amei uma mulher na vida, você. Ela o abraçou e um longo beijo aconteceu. Quer se casar comigo? Sim respondeu ela.
Tomas, por que não mudamos dessa mansão que lembra tantas saudades e moramos num apartamento pequeno sem luxo? Ele concordou, ia matar a melancolia e a solidão.
O casamento aconteceu com uma linda festa, Tomas fez o gosto de Manoela, alugou a mansão com direito a tudo que tinha dentro, deixando matar o passado e vivendo com Manoela até quando Deus quisesse.
A melancolia acabou, pois o amor faz milagres e um deles é a felicidade. Os dois viajaram pelo mundo conhecendo lindos lugares dantes imagináveis, mas logo voltaram para o ninho de amor. Muitas vezes à noite iam até a praia ouvir o choro das ondas do mar e, abraçadinhos olhavam o céu estrelado e a Lua "sorrindo".
O estrago não foi muito grande, sentei no sofá e pus-me a pensar: o quanto vale a vida se um dia iremos apodrecer na terra? As festas, os bailes, os namorados, o beijo e a paixão irão derreter. Será que existe alma? Nenhuma veio me dizer, nunca vi.
E nesse pequeno espaço de nascimento e morte estamos sós, uns fazendo maldades aos outros, alguns o bem, muitos matando, suicidando-se, enfim essa vida terrena é boa? Eu acredito que não, pois Deus irá arrebatar todos seus filhos bons e o Universo explodirá. Será assim, penso que seja.
Gostaria de saber: onde estão as almas dos mortos, do que adianta enfeitar os túmulos se lá dentro só existem ossos e muitos corpos em decomposição e um cheiro terrível.
Minha família toda morreu, estou só no mundo esperando que a morte venha me buscar a qualquer momento, quando de repente toca a campainha. A criada foi atender e uma mulher madura perguntou: Tomas está? Sim. Diga a ele que é a Manoela.
Tomas ouviu o nome Manoela levantou rápido e antes que a criada a anunciasse ele já estava na porta. Abriu-a e, estupefato com uma beleza serena a abraçou e entraram.
Os dois já haviam namorado quando jovens e para Manoela não foi difícil encontrá-lo, pois morava na mesma mansão de antigamente e ela perguntou: Não se casou? Não, respondeu prontamente Tomas, pois só amei uma mulher na vida, você. Ela o abraçou e um longo beijo aconteceu. Quer se casar comigo? Sim respondeu ela.
Tomas, por que não mudamos dessa mansão que lembra tantas saudades e moramos num apartamento pequeno sem luxo? Ele concordou, ia matar a melancolia e a solidão.
O casamento aconteceu com uma linda festa, Tomas fez o gosto de Manoela, alugou a mansão com direito a tudo que tinha dentro, deixando matar o passado e vivendo com Manoela até quando Deus quisesse.
A melancolia acabou, pois o amor faz milagres e um deles é a felicidade. Os dois viajaram pelo mundo conhecendo lindos lugares dantes imagináveis, mas logo voltaram para o ninho de amor. Muitas vezes à noite iam até a praia ouvir o choro das ondas do mar e, abraçadinhos olhavam o céu estrelado e a Lua "sorrindo".
No início o desespero, depois o final feliz! Linda inspiração! bjs, chica
ResponderExcluirQue bom belo final!!!
ResponderExcluirBj
Lindo como todos os seus contos Dorli!
ResponderExcluirTriste no começo,mas com esse final feliz de um reencontro de dois seres que se amaram e se reencontraram,para dar continuidade em suas vidas.
Gostei muito.
Bjs e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Mais um maravilhoso texto! Adorei ler
ResponderExcluirBeijinhos. Bom fim de semana.
Não há desespero que persista em "tapar" o sentimento; o Amor é rei na reposição da felicidade.
ResponderExcluirBeijo
SOL
Sensacional como sempre! O começo dando um ar autobiográfico, e no meio o início de Um belíssima história de amor... Parabéns, adorei! Grande beijo!
ResponderExcluirCristovam!
O final me surpreendeu, já estava imaginando algo bem triste, que bom que me enganei, (risos)
ResponderExcluirBeijos.
No começo confesso que fiquei meio assustada, tal o drama, depois a coisa foi amenizando e acabou de uma maneira suave, bonita!
ResponderExcluirBem construído.
Beijo, querida!