quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O estaparfúdio


o estaparfúdio


Jéssica era uma menina  de mais ou menos seis anos, seus pais trabalhavam na roça e ela ficava na sua simples casa cuidando de seu irmão de dois anos e na hora de ir para o Grupo Escolar, deixava seu irmãozinho com a bondosa vizinha.
A garota morava numa pequena e pacata cidade do interior de São Paulo e todos: pais e irmãos mais velhos trabalhavam na roça: nessa cidade plantava milho, algodão e muito café, então todos tinham trabalho e na cidade havia: armazéns, dois postos de gasolina, onde neles vendiam peças para tratores para a lavoura, dois carros pretos todos os outros comércios eram tocados pelos seus donos na maioria italianos e seus filhos que a matrona tinha um filho por ano, daí todos trabalhavam para o pai sem remuneração, mas se precisassem de dinheiro, o pai abria o cofre que era fechado a chave, essa era amarrada com um barbante e colocado no enorme bolso da camisa e em cima colocava um pedaço de fumo fedido para disfarçar.
Tinha uma linda igreja e ao redor dela fazia-se quermesse, assim os puxa-sacos do padre trabalhavam de graça. Era aquele tempo que jovem usava vestido um palmo abaixo do joelho e véu para irem a missa. Um dia aconteceu um caso inusitado com a menina Jéssica, deixou seu irmão dormindo e foi pegar o leite para saciar a fome do irmão e também o pão. Sabem onde os colocavam? Dentro de um cesto de madeira pregado em um pau que era cimentado na calçada, eis que de repente Jessica vê algo inusitado: um homem branco azulado, careca com uma barba amarela trançada. Correu para dentro de casa colocou as tramelas nas portas e janelas e ficou quietinha, ferveu o leite, fez a mamadeira para o irmão e começou a acariciar o nenê e ele acabou dormindo e ela assustada também.
De repente ouviu um barulho, o tal homem conseguiu entrar na casa, tomou café com leite, comeu pão e dormiu no chão perto da cozinha.
Passado algum tempo ela acordou e viu o homem, correu na casa da vizinha com seu irmão, não esquecendo de levar as roupinhas dele para o banho e disse tudo para a vizinha que correu a cadeia, a qual tinha um único soldado e um empregado. Ele" bem armado" com uma espingarda foi até a casa da menina, entrou e viu um homem esquisito roncando feito um porco e gritou: mãos aos alto estapafúrdio. Ele levantou e o guarda o levou preso: foi a pé desfilando pela cidade e o colocou numa cela.
O policial fez várias perguntas ao estranho e ele foi respondendo e como não tinha delegacia, ele era quem dava as ordens: Ô seu esquisito, chamamos um carro para levá-lo para sua cidade, você não bate bem da cabeça e algemado subiu num carro preto horrível e rumou para a sua cidade, era bem longe. 
E a paz reinou na pequena, tranquila e pacata cidade...  

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Sono sereno





Na espera de ti, cansei,

dormi
Sonhei que o mar me abraçava
A chuva caía
Minha pele chorava o frio
ventava frio
A brisa gelada me beijava
muito chovia
Pingos grossos molhavam meu rosto
Acordei
Cadê tu amor que não vieste?
O silêncio falava
O peito doía o abandono do amor
reagi
Levantei andei pela relva
 beijavas outra
Maldito és tu pedaço de nada
Pisei teu pescoço
Quis apenas te assustar, covarde
a outra correu
Vais com ela pedaço de zumbi
te odeio
Tu sofrerás a triste dor do abandono
irei sorrir
Depois de coração vazio irei amar
um homem
Um de verdade e não um espectro
do nada
E tu amargarás uma triste desilusão
a solidão
 

Meu amor





Quando eu te conheci éramos crianças, o tempo foi passando ficamos mocinhos e quando num dia os meus olhos contemplaram de um modo diferente os seus, conheci o que era o amor: Amor palavra doce e amarga quando estou longe de ti.
Crescemos bonitos e sempre nos amando às escondidas, de repente a sirene da fazenda toca, corremos cada um para o seu lado. Era hora do almoço, Cada um na sua casa tomávamos banho, colocávamos o uniforme escolar, já estávamos no último ano do ginasial, pegávamos o trem na estação sempre no mesmo horário.
Ao chegar na próxima estação já era na cidade onde estudávamos, descia todos que iam para a escola e as outras pessoas também. Terminamos o ano e nessa cidade não tinha o atual curso médio. eu fui fazer o científico e ela o normal.
Um dia, fingirmos estar passando mal e fomos para a estação antes dos outros. Lá tinha uma sala de espera e três banheiros femininos de um lado e mais três masculinos no outro. não havia ninguém na sala de espera, peguei em suas mãos e entramos num banheiro masculino,olhou nos meus olhos e sussurrou baixinho: eu te amo, beijou sua boca com uma ânsia louca e eu correspondi, apalpou meu corpo e nos entregamos numa louca paixão.
Ficamos sendo amantes até nos formarmos, ninguém desconfiava, pois ele tomava cuidado para eu não engravidar. Nos formamos, prestamos o vestibular na mesma faculdade, nos formamos em física.
Depois do baile, com os pais todos sentados felizes eu já homem disse ao meu pai e sogro que nos amávamos desde criança e tão logo arrumássemos um bom emprego iríamos nos casar com as suas permissões.
Não demorou muito tempo arrumaram um bom emprego, ele numa firma e ela em outra, mas elas eram próximas, na hora do almoço, comíamos na firma.
Nosso casamento estava marcado, alugamos uma casa, fomos comprando os móveis simples e tudo estava lindo e de bom gosto.
Convidamos os nossos patrões, a festa seria na fazenda. Ela estava linda de noiva, aí eu chorei de felicidades.
O padre foi fazer o casamento na fazenda e ficou para a festa, nisso chega os dois patrões, ele chegaram um com Aeroilis e o outro com um Dolfine. Os donos da fazenda fizeram a festa.
Aí, o meu patrão foi entregar o meu presente e no meio da festa deu-me a chave do Aeroilis e o patrão da noiva deu-lhes um pasta com dinheiro que seria o preço do Aeroilis  uma semana na praia de Santos, tudo gratuito.
De repente os noivos sumiram, trocaram de roupa, cada um colocaram algumas roupas e disseram: Fiquem com a festa que já vamos viajar. Tava todo mundo bêbado que nem viram o carro partir.
Tiveram um casal de filhos para completar a felicidade deles e dos avós.
E a vida continuou...

domingo, 1 de outubro de 2017

Adeus a Pedro Luis Lopez Peres



Vamos dar o último adeus a Pedro Luis Lopez Peres, nosso amigo de blog, lá no seu blog


Poesía y Vivencias