sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O valor de um homem



Para sentir o que o outro sente, a partir daí poder ajudá-lo nas suas indecisões da vida, enaltecê-lo para que crie coragem de seguir seus passos sozinho.
Às vezes é difícil o outro caminhar sozinho, pois têm muitos vícios, mas tem uma boa mulher que não quer engravidar para que seu filho não veja seu pai caído em qualquer lugar bêbado.
Na minha opinião essa mulher não está errada, pois já basta ter que cuidar da casa sozinha, pois o marido não trabalha, só que ela o ama e não irá abandoná-lo ao "deus dará". Ele é seu marido escolhido por ela.
Ele mentiu que não tinha vícios para tê-la em seus braços com um amor incondicional, então, ela o internou para se livrar da bebida. Ficou seis meses internado e parece decidido não mais beber.
Os anos foram passando e parece que resolveu mesmo mudar de vida. Sua mulher como recompensa deu-lhe o papel que provava que estava grávida. Ele ficou muito contente que foi contar aos seus amigos de bar.
As cinco horas da manhã o trouxeram bêbado como um "porco". Esse homem não vale nada.
Ela arrumou suas coisas e sumiu, ninguém sabe para onde.
É melhor viver só do que com um homem que não tem valor. 

Amor proibido





Amor proibido inexiste
Para um casal que está apaixonado
 Motivo é sempre a maldita riqueza
Que separa os ricos dos pobres

Para amor não têm obstáculos
Que caiam no mundo sem fronteiras
Ninguém pode matar um amor
Que nasceu para dar certo

O mundo é muito grande
Ele os acolherá na vida pelo talento
E bem rápido vem o trabalho
E a casa para morar

Depois nasce lindo bebê
Os avós os encontram bem longe
Choram e pedem mil perdões
Hoje todos estão juntos

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ode ao alvorecer





Que vivam meus dias de alvorecer, a maravilha do céu
Abro a janela bem cedinho e vejo o Sol raiar com vida
Pulo da cama, tomo um banho e vou brincar e beber da vida
                                  { Na relva branquinha no campinho orvalhado
                                  { Ó pássaros me levem para viajar presa em suas asas
                                  { Não, a menina tem que ir à escola aprender a lição
Já de uniforme de bolsa na mão, como é lindo o seu despertar
Os animais fazem um barulhão, a cidade anda no nosso caminhar
Padarias abrem, os atrasados correm para baterem o ponto
                                 { Sem o despertar do Sol a vida entristece
                                 { Os pássaros se recolhem embaixo das árvores
                                 { Nuvens escuras trazem chuvas frias, aí choro
Ó Deus deixa que fique muito tempo criança moleca
Pra brindar sempre o alvorecer pelas frestas da janela
Pena que cresci depressa e não tenho mais tempo de ver seu despertar

                [ Meus olhos lacrimejam os anos de criança que pra trás ficaram
                [ Me perdi nessa correria de trabalho nem o saúdo mais, me perdoe


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Lua chora os excluídos



morte

A Lua seguindo seu curso ouve lamentos, choros e um ranger de ossos, ela tenta clarear, mas logo se apaga totalmente, ela não aguentou ver corpos jogados em todos os lugares, seria o cemitério dos excluídos? A chuva cai fininha e ela ouviu murmúrios.
Seu coração de Lua não aguentou, abaixou e clareou e ali mesmo viu seres cadavéricos brigando por um pedaço de carne podre que encontraram no seu gradear.
Quem lá os gradeou sem cereais e água para que morressem sem ao menos dar-lhes uma chance para sobreviver? Condoída com todos começou uma chuva forte, toalhas, sabão e muitas roupas. o frio doía os ossos. Não obstante os alimentos desciam devagar para todos. Ela fez isso por um mês.
A Lua passava todas as noites e Ela os alimentava, ganhavam carne bonita. E para testá-los, deixou que sementes de flores caíssem, ficou lindo.
Um certo dia, como de costume chovia, os alimentos caíam suavemente e simultaneamente, pacotinhos amarrados recheados, correram para ver o que tinha dentro dos pacotinhos. Ficaram raivosos: sementes, o que iremos fazer com elas? Plantar para comer? Olharam para a Lua, riram dela.
A Lua enraiveceu, mandou uma forte chuva de pedras, eles bateram na porta dos trabalhadores que assustados com suas aparências fechavam a porta, foi aí que notaram que todos ficaram como antigamente. Correram para os lugares de onde vieram, os portões eram altos e os muros também e puderam ver que aqueles saquinhos nasceram lindas árvores frutíferas para saciarem outros excluídos que para lá foram.
O que aconteceu com eles? Morreram de fome devido as suas próprias ignorâncias.
É o que está acontecendo na Terra, um querendo ter mais vantagens que o outro: roubar, viajar, conquistar lindas mulheres e vice/versa e espoliando os menos favorecidos.
Tudo poderia ser diferente se tivéssemos Deus no coração, justiça social e uma bondade infinita.