sábado, 3 de novembro de 2018

Me chame de você





Me chame de você
Não me chame de minha vida
Não me chame de querida
Mas sempre me chame de você

Você me atrai, me ama?
Eu amo a nossa vida
Pois nos unimos ao amor
 Me chame de você

Me chame de você
Não me chame de  mulher
Você que é meu amante
Eu viverei pra você 

Me chame de você
Não me chame de dondoca
Sou sua mulher amada
Amo demais você

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Finados




Finados é o dia dos mortos? Pra mim não
Eu perdi pai e mãe
Pegaram um avião que ainda está em escalas
Eu não pude ir tinha filho e marido
Morre-se de saudades?
Sim
Mamãe morreu
Dez dia após morte dela ele foi encontrá-la
Doeu em mim, no meu marido e no meu filho
Esquecê-los?
Impossível, o amor não deixa
A saudade corrói o coração
Garganta dói, é o choro embutido
Não quero chorá-los
Estão juntos e eu?
Só tenho uma certeza, logo estarei com eles
Contestar Deus? Nunca
É o ciclo da vida



domingo, 28 de outubro de 2018

Sutileza





A leveza da sua alma a faz mui tênue
Sonha de olhos fechados o amor
É linda, esculpida com muito clamor
O sol sorri e aquece sua fina pele

Quem vê tamanha beleza e sutileza
Sente o forte primor na profissão
É aquela que cuida de bebê e acalenta
Pega a morte com sofreguidão

Lágrimas caem no rosto da morte
A dor da perda amarga a vida
Vem outro dia, a labuta, vê a sorte
Salva um bebê vem a felicidade

Chega domingo conhece um amor
Lindo jovem médico geriatra
É a sutileza com imenso valor
Que selam a união que idolatra