terça-feira, 25 de outubro de 2011

Foi embora no inverno


Foi nesse lindo jardim de inverno
Que consumamos as melhores paixões
Dizia-me que o amor seria eterno
No último dia de inverno sumiu

Eu quase enlouqueci de tristeza
Você não sabia mas logo seria pai
Nosso filho despertou pro mundo
No comecinho de um lindo verão

Não quis saber de mais ninguém
Dizia ao meu filho que estava viajando
Mas ele, muito esperto não acreditou
Chegou um dia feliz: a formatura

Júlio era o nome do formando
Tão lindo como era o pai
Quando subiu as escadas
Pra pegar seu diploma
Alguém gritou: me perdoe

Antes de pegar o diploma
Olhou quem lhe pediu perdão
Era ele mais velho
Era seu pai

O filho queria saber do abandono
Seu pai disse que era doente
Dos olhos deles sairam lágrimas
E ao abraçar seu pai
Ele desfaleceu e morreu

domingo, 23 de outubro de 2011

Pais: respeitem as escolhas dos filhos


Desde que a criança sai do ventre de uma mãe, ela não mais lhe pertence. É uma dura realidade que tem que ser respeitada, pois a criança é um outro ser único e terá durante sua vida vários tropeços, mesmo que os pais tentem aconselhar e exigir que seu filho seja do jeito que eles querem. Eles terão suas próprias opiniões que difere da dos pais. O que os pais podem é dar exemplo de respeito e ombridade e, não exigir que o filho seja um médico se essa não for a sua vontade e, se fizerem valer a qualquer custo os seus desejos, seu filho será um péssimo médico e será frustado pelo resto de sua vida, talvez ele quisesse ser um palhaço de circo e não podendo, sua vida inteira irá tacar na cara dos pais a sua frustação.
Quando ele for namorar não meta o bedelho, deixe-o escolher quem quiser para se casar, se insistirem que o parceiro não lhe serve, não corte suas ilusões de um grande amor, se não der certo ele terá idade suficiente para desfazer essa situação. Ele deve sempre experimentar seu tropeço na vida para crescer
Portanto, meus leitores cada um é único e deve fazer da sua vida o que melhor lhe der prazer, mesmo que esse prazer venha trazer sofrimentos o filho deve ter o discernimento de mudar sua vida para melhor e viver com que ama e que tenha alegria e prazer, independente da vontade dos pais. Querer se intrometer na escolha do parceiro do filho só trará brigas, desamor e abandono. Pensem...

O aniversário do meu 2º casamento

HOJE EU E ANTONIO COMPLETAMOS
DEZENOVE ANOS DE UNIÃO

Pegamos o caminho da atração
Que virou um grande amor
Ainda continuamos num caminhar
Árduo, porém com grandes momentos
De felicidade, dengo e comprometimento

Viver juntos é como entender a álgebra
Difícil e ao mesmo tempo de fácil solução
Vivemos momentos difíceis sem esmorecer
Hoje, nos curtimos nessa bela união

Ser feliz é não ser do jeito que queremos
Temos que respeitar o outro com sutileza
Pra que brigar? Se um olhar fala tudo?
A palavra dói e nunca esqueceremos

Eu sou uma mulher privilegiada
Por ter encontrado Antonio para amar
Hoje ele me enche de mimos
Hoje ele cuida de mim

A FELICIDADE ENCONTRAMOS NO ESPERAR UMA GOTA DE ORVALHO CAIR DE UMA FLOR. SÃO MOMENTOS PRESENTEADOS POR DEUS E ABSORVIDOS POR NÓS.

PEGUE A GOTA DE ORVALHO

sábado, 22 de outubro de 2011

A PREGUIÇA DO VAGABUNDO


João era filho de um grande fazendeiro, nunca quis ajudar seu pai nem nas tarefas mais fáceis como: ir a cidade comprar adubo, poucas coisa que seu pai precisava na enorme fazenda de café e, várias vezes os empregados o via dormindo embaixo do pé de café. Esse tal João era mesmo um folgado, tinha preguiça até de tomar banho, só queria se esborrachar em qualquer lugar para descansar.
Mas o destino mudou um pouco a sua rotina de vida, quando num triste dia seu pai morreu, chorava com tanta preguiça que tirava pequenos sorrisos no velório.
A fazenda virou uma bagunça, os empregados não queriam trabalhar, só receber, os pés de café foram tomados pelo matagal e morreram. Ele precisou indenizar os empregados quando os mandou embora. A dívida era tanta que mesmo vendendo a fazenda não deu para pagar todos os compromissos. Ficou sem nada e, desolado pois não gostava de pegar no batente, pediu a um amigo seu que o enterrasse vivo.
Como era a vontade do amigo, comprou um simples caixão e, convidou alguns velhos amigos para o cortejo.
Naquela época, o defunto era velado em casa, levado a uma capela na cidade para o padre encomendar o corpo, depois seguir para o cemitério, a última morada.
Era um domingo ensolarado, quando vinha passando numa rua da cidade um caixão e algumas pessoas carregando o corpo. Um senhor que estava na calçada perguntou: de quem é o corpo e eles responderam: é do seu amigo João. o senhor disse: pare o enterro, colocaram o caixão no chão, eis que de repente João, que estava bem vivinho, ergueu a tampa do caixão. Qual não foi o espanto de todos, principalmente daquele senhor que era seu amigo.
Seu amigo disse: o que é isso amigo, querer se enterrar vivo? E João disse: eu não tenho mais nada, perdi minha fazenda e não tenho vontade de trabalhar e não tenho mais o que comer. O que é isso amigo, eu lhe dou um saco de arroz, então o a preguiça do vagabundo falou mais alto: tem que descascar? Sim, respondeu o amigo. Então João respondeu: segue o enterro.