segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fadas da ilusão





Meu coração de fada
Sai à procura de soluções
Das crianças...na inocência
Que hoje não existem mais


Velhos sonhos...inocência
Saía a procura delas, mas
Só em sonhos eu as vias
Tão lindas! brilhantes...


Com sua varinha de condom
Realizava os meus desejos
Admirava seu olhar profundo
Segurava na minha mão e...


Voávamos o imenso infinito
Que Lindo! Tudo maravilhoso
O Sol, as estrelas e as nuvens
Sorriam e nos saudavam


Que pena que eu cresci!!
Não acredito mais em fadas
Vivo hoje com saudades
Da minha inocente infância


 Parecia um anjinho no céu



net

domingo, 27 de maio de 2012

O melhor presente do Mundo



Sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Tento imaginar como é chegar aos 63 anos, como minha mãe. Poder olhar para trás e ver a vida toda. Isso pode trazer alegrias, por tudo realizado, mas também pode trazer angústias, pelos erros cometidos. Acho que, no caso da minha mãe, devem ser mais alegrias mesmo.Queria parabenizá-la por esses 63 anos. Quando se trata de nossa mãe, parabéns deve vir sempre acompanhado de diversos outros pedidos: nunca nos deixe, seja sempre feliz, melhore seus hábitos pra viver uns 200 anos...todos eles não chegam perto de um simples pedido de perdão.Perdão? É,exatamente. Para aqueles que fizeram bobagem (e olha que eu fiz, hein?) ou não, o quanto você ama sua mãe, o quanto a respeita, o quanto a admira, nunca serão suficientes, nunca chegarão aos pés daquilo que elas nos fizeram, e nos farão. A mãe nunca vai cobrar isso, mas quem tem um pouco de consciência sabe que estará sempre em débito com sua mãe.Portanto, peço perdão à minha mãe, com a promessa de sempre tentar melhorar, pois um sorriso sincero na sua face, mãe, vale mais que qualquer coisa que Deus pôs na Terra. Deste desastrado e eterno devedor!Eu te amo mais que a mim mesmo!Cristovam

Postado por Metamorfoses às 8/27/2010 01:14:00 PM http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif
Marcadores: Cristovam

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quanta dor!



Éramos crianças dotadas de uma inocência fluídas em carinhos, brincadeiras, correndo nas campinas  verdinhas coloridas com perfumadas flores do pequeno sítio que nós morávamos. Íamos para uma pequena escola rural d'uma fazenda pertinho do sítio.
Na volta corríamos depressa para chegar a uma cachoeirinha, jogando os cadernos na grama para não molhá-los e nadávamos sorrindo até o entardecer. E com medo do escuro do mato, pegávamos os cadernos e correndo nas matas, conversando com as formigas, com os sapos, as lagartixas até chegarmos à entrada do sítio e... avistamos uma pequena roseira, ele se escondeu. Fiquei assustada no meio da estrada,comecei a chorar. Num rápido pulo ele apareceu, com uma das mãos enxugou minhas lágrimas e com a outra me deu umas rosas, comecei a tremer, meu coração a disparar e, ele me abraçou com carinho e disse que me amava. Fiquei aterrorizada, saí correndo e não vendo uma pedra, tropecei e caí. Então ,ele me levantou e disse: nosso amor será pra sempre e nem o tempo o matará...
Assim fomos vivendo da casa para a escola, brincando com os bichos, pegando as gotículas de orvalho das flores para umedecer nossos lábios e num instante, sem esperar beijou os meus lábios, estremeci. Éramos crianças inocentes e os beijinhos eram platônicos, mas éramos felizes e curtíamos as belezas de uma natureza bruta e natural..
O tempo passou, fomos crescendo e sempre na mesma rotina infantil. Eis que mais que de repente, avistamos na estrada de volta o pai do meu amor dizendo: corra pra casa, o patrão me despediu e temos que nos mudar. Seu pai com suas calejadas mãos agarrou as mãos do meu amor e saíram correndo, deixando-me pra trás, debulhei-me em prantos até o sol raiar. Acordei com medo vi minha mãe a me procurar, pegou-me no colo, apertou-me nos braços e me falou baixinho: um dia ele virá buscá-la. Não tinha segredos com minha doce mãe.
Assim fui vivendo, o tempo passando, a esperança diminuindo. Escrevi numas folhas todas as nossas aventuras de belos dias vividos juntos.
Transformei-me numa linda jovem, paquerada por todos os rapazes do sítio, só que não dava bola, pois esperava meu amor vir me buscar, tinha esperança infinita.
No meu aniversário de vinte anos, mamãe fez um bolo e uns docinhos, convidou as garotas e garotos da minha idade e fez um bailinho. Não achei graça e não dancei com ninguém. Eis que ouvi um barulho, era alguém batendo na porta, fui abri-la, quase desfaleci: era ele, meu amor de infância que nunca esqueci.
Adentrou minha casa, com uma mão enxugou minhas lágrimas, entregou-me um presente. Abri, ao ver duas alianças dei-lhe um abraço e pediu-me em casamento à meus pais.
Foi ali mesmo na capela do sítio que trocamos as alianças e nos casamos com muito amor. Subi no seu carro, toda de branco, com a pureza da infância, disse até logo aos meu pais e partimos em lua de mel para uma linda praia.
Enfim, a espera foi longa, mas nunca perdi a esperança de reencontrá-lo e ser feliz.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Jovem: não deixes tua vida escoar pelo ralo



Tu tens a beleza da gaivota
Mas só possuis uma vida
Que tu não possas renová-la
Se ela já foi escoada pelo ralo

Pensa: tu és inteligente suficiente
Para cair em armadilhas
Sê prudente com os amigos
Finques teus pés no chão

A vida nos prega surpresas
Desagradáveis ou irreversíveis
Não sonhes muito alto
Pois o tombo será dolorido

Ouve a voz da experiência
Conversa com teus pais
Só eles são amigos verdadeiros
Não sejas alucinado pela riqueza
Vai subindo um degrau de cada vez
Para não te machucares

Vive a vida com atenção e discernimento
Para que não acabes jogado no chão
Sem ter ninguém para levantar tua mão
Só restando teu pai e tua mãe
Se vivos porventura forem
Para te erguerem do chão
E te darem o perdão