Tu tens a beleza da gaivota
Mas só possuis uma vida
Que tu não possas renová-la
Se ela já foi escoada pelo ralo
Pensa: tu és inteligente suficiente
Para cair em armadilhas
Sê prudente com os amigos
Finques teus pés no chão
A vida nos prega surpresas
Desagradáveis ou irreversíveis
Não sonhes muito alto
Pois o tombo será dolorido
Ouve a voz da experiência
Conversa com teus pais
Só eles são amigos verdadeiros
Não sejas alucinado pela riqueza
Vai subindo um degrau de cada vez
Para não te machucares
Vive a vida com atenção e discernimento
Para que não acabes jogado no chão
Sem ter ninguém para levantar tua mão
Só restando teu pai e tua mãe
Se vivos porventura forem
Para te erguerem do chão
E te darem o perdão
Para te erguerem do chão
E te darem o perdão
Ótimo texto, grande lição de vida. O grande problema, que não é exclusivo dos jovens de hoje nem dos jovens de ontem, nem de anteontem, é algo mais filosófico, que se relaciona com o ser humano enquanto agente condensado, resumido em uma única hipótese, em um único ser em que variações comportamentais entre gerações se diluem num comportamento mediano... Esse comportamento que me refiro é exatamente o seguinte: os conselhos dos “senhores” da sociedade, os mais velhos, os nossos pais... só são percebidos por nós quando somos pais, assim como nossos pais realmente entenderam os valores que nossos avós lhes passaram quando se tornaram pais... É a eterna contradição humana... a sabedoria dos mais velhos contra o ânimo dos jovens... E, é fato, essa luta, esse braço de ferro é o motor do desenvolvimento, das evoluções humanas...
ResponderExcluirOlá anônimo:
ResponderExcluirEu sempre respeitei os valores de cada um e segui piamente os conselhos dos meus pais, meio que na marra, diferente de hoje que se conversa com os filhos e eles nos enganam pelas costas e quando se veem em apuros tornam-se malcriados e prepotentes: os tais donos da verdade.
Não há filosofia que se encontra nos livros que a melhor filosofia do discernimento de viver com astúcia, malícias e dignidade para não se ferrar na vida.
Obrigada pela visita e pense.
Lua singular
Palavras sábias as suas, só me resta respeitá-las e refletir sobre elas...
ResponderExcluirDorli, parabéns pelas verdades ditas poeticamente. Nós, que vivemos numa época em que um simples olhar dos pais dizia tudo, hoje ficamos tristes e frustrados com o que vemos. Talvez os meios de comunicação sejam o grande deseducador da geração de hoje. Mas, como pais, só nos resta fazer a nossa parte, e bem, para que não tenhamos remorso amanhã. Abraços. OK
ResponderExcluirPoi é amiga Dorli,somente os pais é quem sabem o que há de melhor para os filhos,eles tem a sabedoria e a vivência,para nos ensinarem à não tropeçarmos e cairmos em armadilhas.
ResponderExcluirLindo conto.
bjs
Carmen Lúcia-mamymilu.