segunda-feira, 2 de julho de 2012

O espetáculo da vida


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Se você não tem olhos para ver o maior espetáculo da vida
Mas ouvidos para ouvir os barulhos do infinito Universo
E um amigo para ajudá-lo a decifrar as belezas da vida
Você desfruta em júbilo dela, pois é um afortunado...

Afortunado não com as riqueza que o dinheiro compra
Mas o de poder molhar os pés debaixo da cachoeira
Sentir o borrifar das gotículas d'água à molhar seu rosto
Classificar as inúmeras flores pelos aromas à beirar seu lamento

Ah! Meu amigo, agradeça escorregar na lama e nas águas límpidas
Tocar com delicadeza nas aromáticas orquídeas e por elas suspirar
Com seu amigo subir a encosta molhada, esverdeadas e escorregadias
Uma forte mão irá segurá-lo à continuar e, ouvir os pássaros à chilrear  

Não se lastime, você tem a mais linda e brilhante pedra preciosa
Um amigo, que após seu trabalho vai, todos os dias lhe dar um olá,
Convidá-lo e levá-lo, mesmo amando, à sentir um espetáculo da vida
Indescritível, o belo espetáculo do Universo: O Crepúsculo do anoitecer





sábado, 30 de junho de 2012

Desilusão


Tumbir

Saí caminhando a esmo, quando percebi estava num campo de rosas vermelhas. Começou a chover e as gotas de chuva se misturavam com minhas lágrimas, pois com meu coração dilacerado e desiludido por amar tanto alguém que sem que eu percebesse enfiava pausadamente uma flecha invisível no meu coração, causando-me uma dor terrível do abandono. Sempre me dizia que era mulher total e me amaria para sempre.
Agora eu percebo aqui, onde me encontro, que nesse lamaçal onde piso é o lugar mais limpo de toda a minha vida, pois aqui encontro paz, converso , em meio a solidão, com as rosas e passo raspando entre espinhos que roçam minha pele como se fossem de algodão, então, eu percebi tardiamente que o homem, quase na sua totalidade é insatisfeito, egoísta e muitas vezes não consegue amar nem a si próprio.
Voltando ao jardim de rosas vermelhas, meu pranto era sufocado com o nascer d'uma pequenina rosa que aos poucos ia crescendo e ofuscando meus olhos pelo seu brilho encantador. Sorriu para mim, um sorriso maroto mostrando-me lindas pérolas, daí entendi que são nas pequeninas coisas que encontramos lindos momentos felizes, não precisava me embelezar para esperar meu amor, que sem piedade me trocou por outra e ainda riu do meu sofrer, foi aí que a rosa bebê ensinou-me uma bela lição: que temos que nos gostar mais de nós mesmos para que tal sofrimento não se torne mais tarde uma triste desilusão.
Conversamos muito, ela era uma criança mas me dizia: eu tenho vida curta de grande esplendor, daqui a pouco chegam os homens e, sem piedade nos cortam para nos vender em qualquer lugar e, enquanto viçosas vêm nos borrifar com águas frias que às vezes pensamos ser gotículas de orvalho, mas que nada e não demora muito somos jogadas no lixo sem piedade e, eu lhe  pergunto garota: você é linda, inteligente, perfeita, sabe andar com seus próprios pés e vem aqui se lamentar? Você pode reconstruir sua vida com outro rapaz que irá lhe fazer muito feliz e nós? Não nos dão tempo para sermos um pouquinho felizes aqui nesse nosso habitat. Acorda menina, corra atrás dos seus objetivos, não deixe que a apatia de uma separação a faça uma jovem amarga e infeliz. Corra, o tempo urge e a hora não espera.

Tumbir

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O encanto da poesia


A imagem do poeta e a musa

Sonhamos acordados e nele a inspiração transporta do nosso cérebro toda beleza à cada verso. Um mundo fantástico e imaginário que há tempos muito de nós pudemos vivenciar e sonhar: ouvir o gorjeio dos pássaros, hoje mudos, pois não têm onde morar; sentir na pele a mudança das distintas quatro estações do ano; sentir o cheiro das flores entre campos verdes  molhados de orvalho no crepúsculo do amanhecer; comer milho verde assado nas brasas do fogão a  lenha, enquanto os pinhões já há horas sendo cozidos no mesmo fogão. O frio era intenso e dormíamos todos juntos para aquecer os corpos; beber água das nascentes que hoje o homem está matando e, elas secando dia após dia; comermos alimentos frescos vindos da terra sem esse adubo com agrotóxicos. Já viram o tamanho da cenoura e outras leguminosas de hoje? Pois é, antes eram pequeninas e saborosas, assim como as as frutas... Mas hoje a balança urge e os preços é o vale quanto pesa, o gosto parece tudo igual: gosto de nada; beber leite puro vindo diretamente dos sítios, fazendas e, com o leite traziam ovos, frangos caipiras, muitas leguminosas e verduras fresquinhas; ouvir os contos de fadas dos avós e, assim a cada conto, formávamos um reino diferente em nossa imaginação: reino encantado com príncipes e princesas, fadas e também... De assombrações, onde à noite, cobríamos a cabeça com o cobertor, sentindo medo que elas viessem nos puxar pelas pernas.
O tempo vai passando e nos tornamos crianças adultas e maduras à contar em forma de poesias nossas belas reminiscências.
E o amor? Suáveis, beijos ternos ou cheios de paixões reprimidas; belos carnavais juntinhos; os bailes com rock, twiste, boleros, sambas e outros ritmos e, num encontro mais romântico, tomar martini com cereja e, entregar com os lábios a pequenina fruta ao seu amor num interminável beijo.
Ah! Belo romantismo que o tempo matou...Onde foi parar o amor romântico? Hoje só vemos sangue nos relacionamentos o que se assemelha do hoje para o ontem é que era o sangue do fogo da paixão.
Portanto, cada um no seu tempo; tempo passado, tempo atual são sempre tempos que devemos viver com  a intensidade do amor e o saber apreciar o que resta das belezas naturais que Deus nos deu, pois esse tempo também irá passar. E a vida continua...


domingo, 24 de junho de 2012

AMOR MADURO



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Amor maduro é firmado na verdade
Não tem briguinhas, nem futilidade
Tem comprometimento e sentimento
São corações com amor e discernimento

É um completando o outro, beijos quentes
 Fortes paixões são arrojadas e verdadeiras
Pois esse amor não se baseia em mentiras
É amor completo que deu boas sementes

No aconchego do lar há bom relacionamento
Há alegrias, há filhos, há união, dor e tristezas
Mas, existe equilíbrio emocional com sutilezas
Que faz aquecer o corpo com o fogo sedento

São duas almas e dois corpos comprometidos
Com o trabalho, o respeito e com a felicidade
 A rainha do lar carrega no sorriso a sobriedade
O rei completa a rainha com seus beijos infindos

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