terça-feira, 31 de julho de 2012

Como é triste ver...


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O homem ficou mau, perdeu a
 inteligência
Destruindo o presente que Deus nos
 deu
O homem ficou cego, não vê a
 importância
Do que deveria ser natural o fogo
 acendeu
Queimando as árvores, as flores e 
animais
O homem está perdendo a sua própria
 razão
Pois os seus descendentes serão 
anormais
Sem o oxigênio do verde , isso é vil 
violação
O homem só pensa no maldito e sujo
 dinheiro
Esquece que tem olhos para apreciar uma
 flor
Sentir o cheiro do mar, ouvir murmúrios da
 dor
Da natureza morrendo pelas suas mãos de
ferro
Não deverá levar muito tempo haverá
 novidade
No lugar do coração do homem alojará um 
banco
Abarroado de dinheiro e ações pra gastar à 
vontade
Onde? natureza matou, água secou e morre ao
 vento


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Dor da alma


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Nenhuma dor física se compara a dor da alma, ela sufoca nosso peito, deixando em nós uma natureza morta, pois a beleza dela não seria necessária se não houvesse o homem e a mulher para se amarem e   à perpetuar seus descendentes na Terra. Foi aí que esse conto começou:
Acordei num hospital, todo amarrado com roupas brancas e acorrentado em uma gelada cama, comecei a gritar, quando de repente apareceram pessoas estranhas, seguraram em meu braço e, com uma dolorida picada comecei a me acalmar. Não sabia o que fazia naquele lugar, cheio de pessoas com as mesmas roupas brancas e conseguia baixinho ouvir os seus murmúrios. Não sei se dormi...
Deparei-me com uma praia paradisíaca. Era noite, as flores me sorriam, a lua querendo adormecer, disse-me um adeus tão fraco e eu? Sentei à beira da praia, via e ouvia as borbulhas das ondas do mar banharem meu rosto já enfraquecido sem saber do quê. Adormeci.
Acordei com os raios do alvorecer, lavei meu rosto nas alvas águas do mar, comecei a caminhar sozinho pelas areias fofas da praia que machucava meus pés, aí foi que percebi que estava descalço e com aquela terrível roupa branca. Sentei na areia para tentar lembrar alguma coisa, eis que numa fração de segundo uma linda jovem de cabelos cacheados da cor do sol, olhos da cor do oceano, trazia na mão uma taça com um líquido escuro dentro e me disse: rapaz, beba esse vinho, pois ele é o néctar do amor e sumiu, fiquei mais abestalhado ainda, pois aquele líquido escuro não tinha cheiro de vinho e sim de sangue e, foi aí que recordei de tudo que havia acontecido.Chorei copiosamente.
E chorando continuei meu caminho sem rumo até que encontrei uma fada que levou-me para tomar banho num riacho, passou uma essência extasiante em meu corpo e começamos a conversar, então ela me disse: não precisa contar nada, pois eu já sei o que aconteceu. Você, meu caro jovem querido, passeava com sua noiva, quando num ímpeto de loucura ela puxou seu rosto para beijá-lo, seu carro desgovernado bateu numa ponte, sua amada morreu afogada. Você não teve culpa, mas endoideceu, foi aí que você acordou num hospital de doentes mentais. Seus pais estão a procurá-lo por toda parte, pense no sofrimento deles também, não seja tão egoísta a ponto de entrar em um casulo e chorar. A fada desapareceu e ainda atordoado com o ocorrido comecei a correr pela praia desesperado à procura da minha noiva, Pensei: quem sabe eu a encontro nas grandes ondas do mar, regressou correndo e quando ia mergulhar uma mão me segurou, era minha mãe que ao abraçar-me desmaiou de emoção, mas logo recobrou os sentidos. Meu pai, meus parentes e todos os meus amigos fizeram uma roda comigo dentro e então, comecei a chorar, pois não sabia que havia tantas pessoas que me amavam e eu não querendo mais viver.
Foi nesse instante que senti a dor dos meus pais, irmãos e o desespero dos meus amigos que ficaram sem  rumo com o meu desaparecimento, eu era tão amado e não sabia. Chorei. Voltamos.

domingo, 29 de julho de 2012

A energia das Flores


flores

Um ser humano não consegue viver isolado, adoece e morre, isso acontece com todos os seres vivos como por exemplo as flores naturais que são alimentadas por elas mesmo, agora as cultivadas em jardins ou vasos precisam dos cuidados de seu dono que deve tratá-las com amor e muitas palavras de carinho.Quando se conversa e cuida bem das flores elas nos agradecem com sua energia potencial, parece que o impossível para nós se torna viável e, portanto não esqueçamos das lindas flores que enfeitam os corações apaixonados.
Agora eu faço uma pergunta, se tirarmos, mesmo com delicadeza o coração de uma linda jovem, ela morre, assim são as flores, se cortamos fazendo delas um lindo buquê, oferecendo a nossa amada, ela fica feliz, enquanto as flores vão perecendo aos poucos, perdem suas energias e quando mortas são jogadas em um lixo qualquer. Quanta crueldade! Elas nos dão o encantamento dos seus coloridos, o perfume que exalam, lembram paixões e o orvalho que escorregando delas parece o choro da morte.
Que bom é poder chegar em casa e antes de adentrá-la, ver o  brilho das flores no seu jardim, variadas flores que ficam até enciumadas, esperando com ansiedade qual será agraciada primeiro com o toque de suas mãos. Não...Nenhuma que seja, mesmo as menos brilhantes todas devem ser tratadas com equidade, para que não haja briga no seu jardim enfeitado de flores de todos os tipos e tamanhos. Sorriem, conversem, deixem que elas sintam o carinho da sua voz e a suavidade das suas mãos.
As flores nos amam tanto que quando adoecemos elas adoecem também, mesmo que outras pessoas as cuidem, elas sentem que não são suas mãos, seus perfumes e suas palavras de carinho.
Mas, para todos que amam a natureza, em especial as perfumadas flores e, tem em sua casa grande ou pequenina um lugarzinho para que possam viver e recompensá-los com bons fluídos, tenham certeza, que na sua morte, todas perecerão de tristeza, pois elas também tem sentimentos e nos amam mais do que os humanos, pois não nos enganam e nos são fiéis até a morte e ficam chorosas sem nenhuma razão de viver.


vasos naturais em lata-passo a passo

sábado, 28 de julho de 2012

A inveja destrói o invejoso




A inveja é um sentimento tão destrutivo, indigno de qualquer ser humano dotado de sabedoria e discernimento, que muitas vezes não conseguem alcançar seus próprios objetivos. É tão vil sentimento que obstrui qualquer ação do invejoso a se sobressair perante seus amigos e colegas de trabalho, mesmo que seja dotado de sutil inteligência, qualquer um percebe ser pessoa invejosa e não será de bem querência, por exemplo em seu trabalho, pois, atrairá fluidos ruins e a discórdia reinará nesse meio que deveria ser de cumplicidade, trabalho em grupo para o crescimento e prosperidade do seu patrão e outrossim, de todos que ali trabalham. Nesse ínterim, um chefe, conhecedor das fraquezas humanas irá, com certeza, separar o joio do trigo, para o bem, por exemplo d'uma firma.
Despedido, a inveja torna-se mais aguçante e ele se pergunta? Por que eu? Sou inteligente, esforçado e muitos ali, menos dotados do que eu permaneceram na firma. Viram? Não adianta ser inteligente, pois se ela for direcionada só aos caprichos dos invejosos, seu chefe corre o risco de perder o emprego e a firma falir, então que  o joio seja arrancado e jogado fora.
Um outro exemplo que acho de uma falta de polidez é quando uma pessoa encontra uma suposta amiga na rua e a convida para visitá-la. Coitada, ela não sabe que a amiga morre de inveja dela e ao chegar em sua casa, começa a vasculhar tudo, chegando ao desrespeito de entrar no seu quarto, sentar na sua cama, usar suas jóias, etc... Cuidado, num descuido  ela poderá roubar seu marido ou namorado.
Quem é invejado sofre a discriminação por ter qualidades melhores que a dos outros, do contrário não seria invejado, tem um bom emprego, um lindo namorado(a) ou marido(a), é bonito(a), tem sua própria casa e um carro do ano. É muito invejado(a) , não sabendo os invejosos que foram muitos noites mal dormidas para o estudo, para se especificar em alguma área e ter maior e o mais invejado dom: o dom de ser agraciado por  Deus, como recompensa do seu altruísmo e respeito ao seu irmão.
Nós somos o que queremos ser, se você quer ser um carrapato do seu chefe, vai lavar o tapete por onde ele passar e, se você for uma pessoa que tem comprometimento mútuo, com certeza, irá galgar sucesso e poderá conhecer e tratar com dignidade seus subordinados, mesmo sendo o chefe ou patrão saberá escolher quem fica ou é despedido da firma.
Tenho asco de pessoas invejosas, o tempo que elas perdem com esse mal sentimento, que só as destroem, por que elas não vão se especializar um pouco mais e terem uma atitude mais digna colaborando consigo mesma e retirando dos seus corações essa maldição que é a INVEJA?


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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Retalhos da vida


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Revirei meu corpo do avesso para conversar com minha alma, que fez de mim uma mulher forte, destemida e determinada a viver com intensidade todas as etapas da minha vida. Aqui me encontro só, sentada e comungando comigo mesma, procurando um atalho na minha alma para encontrar o lugar em que minha fé me levou a ter uma vida cheia de anseios e, devaneio: filhos cresceram, netos também e o meu grande amor que foi o único amor da minha vida resolveu me abandonar e, com suas grandes e brancas asas ficar a me esperar nos céus.
Era de uma família de classe média, mas gostava de ficar mais na fazenda, desde garota brincava de correr na relva molhada de orvalho, comer pêssegos e procurar a trilha que me levava a uma pequena cachoeira. Por que eu gostava de lá? Lá se encontrava Eduardo, um garoto mulato de olhos azuis que dizia pequenos poemas de amor que embebia minha alma. Já tínhamos uns nove anos e nadávamos nesta cachoeira borbulhante, a risos, com a inocência dos anjos, pegava em minhas mãos, mergulhávamos naquela água cristalina, sorrindo um para o outro.
O tempo foi passando e nós ainda não tínhamos percebidos. Um dia, nessa linda cachoeira com as roupas molhadas, parecia que ele me desnudou, pois minhas roupas colaram no corpo mostrando a silhueta de uma linda mulher, olhou para mim, seu rosto suava, não sabia se era de vergonha ou uma atração forte que acometeu em nossos corpos e nos beijamos. Saímos da cachoeira molhados e um calor forte estonteou nossos seres e, ali mesmo na relva concretizamos nossa paixão.
Chegamos, cada um se direcionou para sua casa e, minha mãe notou um brilho diferente em meu olhar e perguntou com toda delicadeza e amor que lhe era peculiar: minha filha, hoje você está mais linda de todos os outros dias, você está amando Eduardo? Ruborizei, então, contei a minha mãe o que havia ocorrido. Ela era uma mulher equilibrada e abraçou-me em seu peito e disse-me: minha filha, adoro Eduardo, é um jovem pobre, mas batalhador, você o ama de verdade? Sim, respondi: amo Eduardo desde pequenina, amo o ar que ele respira e é com ele que quero passar toda a minha vida.
Passado alguns dias, mamãe conversou com papai, que já gostava de Eduardo, não colocou nenhum empecilho no nosso namoro.
Passado uns três anos, já quase concluindo nossos estudos resolvemos nos casar, claro meus pais deram o maior apoio e o belo enlace aconteceu ali mesmo na capela da fazenda com uma bela festança e como presente de casamento uma viagem para Gramado, cidade que até hoje nunca mais esqueci. Fazia frio, a lareira acesa aquecia nossos corpos árduos de desejos.
Depois de um ano nasceu Gabriela, mais tarde Rui, que nos deram dois netos cada um, tivemos uma vida de trabalhos, Eduardo era administrador formado e delegava seus préstimos perfazendo um bom salário, não porque era genro do patrão e sim pela sua dedicação e capacidade, eu dava aulas para os filhos dos colonos. E o tempo passou muito depressa, nossos pais morreram e ficamos sós naquela imensa casa. 
Envelhecemos e estava percebendo que meu Eduardo não estava bem, ficou acamado até o dia que resolveu me abandonar para um plano melhor.
A minha vida valeu a pena ser vivida, hoje, só, sentada no nosso jardim sonho o dia poder encontrar meu amado e quem sabe reviver todo o nosso amor que nem a morte matou...


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