quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A lenda do rouxinol


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Há mais de mil anos, num suntuoso palácio, vivia o imperador da China. À volta do palácio, havia um enorme jardim e uma floresta, de onde se via o mar. Entre as árvores, um rouxinol cantava maravilhosamente. Muitas pessoas vinham de longe para ouvi-lo, pois seu canto dava alegria a todos.
Quando sua fama chegou ao palácio, o imperador mandou buscá-lo e nomeou-o chefe dos músicos da corte. A partir daí, a vida melhorou muito no império.
Um dia o imperador do Japão ofereceu ao monarca um rouxinol mecânico, feito de ouro e pedras preciosas.As pessoas acharam-no maravilhoso e esqueceram o rouxinol da floresta, que era mais vulgar.
Desprezado, o rouxinol saiu do palácio.Na primavera, as pessoas aperceberam-se que o canto do rouxinol mecânico era monótono e não alegrava ninguém. O imperador da China adoeceu. Quando estava quase a morrer, ouviu o canto do rouxinol da floresta que regressava para o salvar, apesar de ter sido injustiçado. O soberano recuperou a saúde e nomeou-o novamente  a músico chefe da corte.
Mas o rouxinol recusou amavelmente a proposta imperial: valia mais a sua floresta do que a gaiola de ouro. 
Todavia, sempre que fosse necessário, poderia voltar ao palácio, transmitindo bem-estar e beleza a todos.

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Se eu fosse uma estrela


earth-10

Se eu fosse uma estrela
Queria ser a mais brilhante do Universo
Se eu fosse uma estrela
Queria ser o Sol para aquecer os corações
Se eu fosse a estrela Sol
Queria moderar o calor para toda a humanidade 
Seu eu fosse a estrela Sol
Queria esquecer um pouco das secas e do deserto
Se eu fosse a estrela Sol 
Queria aquecer o seu gelado coração de pedra
Se eu fosse a estrela Sol
Queria bronzear os corpos dos banhistas nas praias
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ficar morno para morar no seu coração
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enfeitar de alegria os corações apaixonados
Se e fosse a estrela Sol
Queria conversar com os muitos humanos maus
Se eu fosse a estrela Sol
Queria que as pessoas fossem mais tolerantes
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enxugar as lágrimas das crianças abandonadas
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir ao homem à cuidar bem da natureza
Se eu fosse a estrela Sol
Queria  dizer ao homens ter cuidado pois Sol enfurece
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir aos homens que se amem como a si mesmos
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ver todas as pessoa dos mundo sorrirem pra vida



A lenda do Uirapuru


uirapuru

O uirapuru, que significa pássaro ornado, é também chamado de maravilha das matas.Quando ele canta, todos os pássaros da mata acodem para ouvir.
É um pássaro de cor escura, com uma mancha em forma de estrela nas costas. Ele tem o tamanho de um pardal e, quando fecha as asas, fica de uma cor cinza.
Quando ele voa, o bando acompanha, atraído pelo trinado alegre, então pousam nas árvores próximas onde está o uirapuru, a fim de ouvirem o canto melodioso dele, todos os demais passarinhos.
O uirapuru leva sorte e felicidade a quem o protege e ouve sua voz maviosa, por isso, os homens procuram saber onde ele vai cantar e ali esperam.
Certas famílias procuram atrair o uirapuru para perto de suas casas, a fim de ter a felicidade consigo.
Ele procura cantar na floresta, como se fosse uma caixa de música., são sons claros como de um instrumento musical. Ele faz intervalos de total silêncio..
Logo a seguir, recomeça com um trinado diferente, que volta a repetir por mais de vinte vezes, a música é simples, mas tem um encanto mágico quando ouvida no silêncio da mata.
É crença de que o canto do uirapuru traz felicidade além de, por si só, alegrar a quem o escuta na mata.
A beleza dessa melodia que a mata nós da através de um passarinho, leva os homens a amarem a natureza.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Folclore - Lenda do Quero-Quero


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Séculos atrás, o rio Grande do Sul era habitado por tribos de índios que se deslocavam de um lugar para o outro.Quando escasseavam os alimentos onde estavam. eles empreendiam longas jornadas.
Levavam tudo o que possuíam: homens, mulheres, crianças, carregando nos braços os pertences. Por isso, andavam devagar.
Eram obrigados, por causa disso, a dormir debaixo apenas das estrelas, que iluminavam o firmamento.
Cansados da jornada que faziam durante o dia, eles entravam em sono profundo, logo ao anoitecer .Ficavam expostos a animais selvagens, como o leão baio.
Esse animal se aproximava furtivamente, surpreendendo os viajantes que dormiam. A única proteção que eles tinham era uma ave que voa à noite toda em casais.
Essa é uma ave que tem um penacho na cabeça e produz um grito estridente que diz quero-quero. Ao voarem durante à noite, sempre que viam um animal qualquer, produziam o seu grito no trajeto do furtivo caçador.
Esse grito ecoava pela solidão das coxilhas(colinas) e chegavam ao acampamento, dessa forma, os índios acordavam e procuravam proteger-se afugentando todo animal feroz.
Os índios passaram a ser amigos desse pássaro porque ele guardava a noite deles.Pediram aos pajés que  protegessem a essa ave, para que ela nunca fosse perseguida e morta.
Então, os pajés de todas as tribos reuniram-se e rezaram a Tupã. E até hoje o quero-quero é a sentinela das coxilhas do Rio Grande do Sul.