sexta-feira, 21 de março de 2014

Chuva de outono




Que o outono traga serenidade aos corações dos aflitos
E que abra uma brecha para entrar o amor

É o que deseja


terça-feira, 18 de março de 2014

Meus medos - PARADA !




Caminhando a esmo, não vi a hora passar, me perdi na escuridão da noite em que o céu estava nublado, escondendo as estrelas e  lua que estavam adormecidas.
Saí de casa para refletir a vida e à noite num campo escuro fechado, perdida, o medo veio me fazer companhia.
Nisso ouço barulhos e vi uma pequena luz no meio da escuridão. Era uma pequena borboleta encantada de várias cores e, apesar de ser noite quase matou meu olhar, ela olhou pra mim e disse: vamos voar no céu? Como? Se não tenho asas e não sei voar?
Nisso um par de asas grandes cresceu nos meus ombros e levitei, então a borboleta e eu voamos para o céu maravilhoso e já bem do alto, joguei estrelas coloridas aos meus amigos, cada uma com um dizer de gratidão. 
Se gostar daqui, não volto, mas se a saudade machucar meu coração, talvez eu volte.


Parada obrigatória
No limiar da exaustão
  

A todos os amigos
e
Visitantes Anônimos



Beijos

Atenção: se houver comentários
nas outras postagens
à noite eu os responderei


Nada mata um grande amor





Nada mata um grande amor
O meu nasceu num campo florido
Onde a brisa vinha umedecer o suor
E o sol morria no teu sorriso aperolado

Os anos foram passando depressa
Não havia mais flores perfumadas
Mas a vida sorriu com pressa
Pingou do amor duas filhas amadas

Duas pérolas que cresceram lindas
Juntas se foram, doeu a saudade
Ficou nosso amor na simplicidade
À molhar nosso lindo jardim de rosas

Seguramos a dois a mangueira d'água
Um lindo arco-íris veio para colorir
Nosso amor já velho, mas sem mágoas
 Choveu estrelas coloridas a nos reflorir




segunda-feira, 17 de março de 2014

Roubarei os teus sonhos




Meu amor estava dormindo, era noite alta e, passando a mão nos seus cabelos pensava: durma meu amor, eu te amo tanto que sofro o dia a pensar só em ti, não estou conseguindo trabalhar direito e fico aflita só de imaginar outra pessoa tomar o meu lugar. Uma agonia diurna e à noite quando adormeces fico velando teu sono. Dormes tranquilamente, eu preciso de remédios para dormir.
Amanhece, teu cheiro de homem conquistador me entorpece e fico louca de ciúmes de ti. Hoje será um dia diferente, pois não consigo viver nessa insegurança e, à meia noite entrarei no teu sono e roubarei os teus sonhos. Eles acordaram meu sono e fiquei pasma em saber que tu sonhavas comigo, falavas palavras de amor e me pedia um filho. Fiquei envergonhada, mas também lindo como tu és, bem sucedido na vida qualquer mulher ficaria enciumada.
Tive esse poder de entrar no teu sono, mas nunca mais o farei, darei a ti o filho que queres e vou jogar fora as caixas de remédios para dormir.
Amanheceu, acordei com um cheirinho gostoso de café, deu-me um beijo, então comecei a chorar: por que choras meu amor disse ele: choro porque esse amor doentio que tenho por ti quase me fez perder-te e te prometo pensar com carinho, gerar um filho para completar nossa felicidade, ele me abraçou e me beijou com muita ternura.
Passado um ano do ocorrido, nasce Thiago, nosso filho que veio para bagunçar a casa e os nossos corações apaixonados.




domingo, 16 de março de 2014

Ah! Que pena!



Ah! Que pena!
Me perdi no tempo
Morava no campo
Que o sol amornava

O sol batia o dia
A noite sorria a lua
Brilhavam as estrelas
Nas frestas das palhoças

Era linda como a flor
Que na capital ia morar
Cantou triste o beija-flor
A chuva pôs-se a  chorar

Com a mala bem surrada
Peguei o trem pra capital
Ai! De mim, chorei a vida
Fui sofrida e mal amada

Me perdi no tempo...
Mas voltei pro meu campo
Alegrei toda família
A chuva foi de lágrimas