sábado, 16 de maio de 2015

Preciso de ti




Preciso de ti amor
Sem ti as noites são frias
Teu desapego é só dor
Saudades são caprichosas

Quero teu beijo ardente
Que acorda desejos
Corpo arde e tu ausente
Apague meus latejos

A cama está gelada
Aqueça o meu corpo frio
Beije a minha boca

Não consigo viver sem ti
Nem que seja em alto mar
 Irei agora te procurar

Amanhã vou reabrir os comentários, não é por causa 
de uns que vou fechá-los para sempre.
Já deu para testar

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Inocência de crianças




Doce inocência que existia há muitos anos, onde brincávamos de balanço na relva. O sol no alvorecer sorria ao ver nossa afinidade, beijinhos rápidos e nos embrenhávamos pela relva verdinha, rolávamos pelos campos e sorríamos muito das nossas proezas. Eu como menino sempre deixava minha princezinha, ganhar as pequenas corridas. Colhia as mais belas flores e lhe dava só pra ganhar uns beijos. Já era bem espertinho pelos meus seis anos.
Quando o Sol estava na corrida para o centro da Terra, era hora do almoço, cada um para sua casa almoçar. 
Depois do almoço, mamãe. Ah! minha doce mãezinha pedia para eu ir dormir um pouco, ela também fazia o mesmo na sua enorme cama e quando ela dormia eu sorrateiramente ia me aconchegar nos seus peitos. Depois de algum tempo, acordava, comía alguma coisa e corria pra relva. Cadê minha princezinha Rose? Estou aqui Renato.
O tempo passou fomos durante muito tempo de charrete para a escola da cidade, aí vieram outros interesses e nunca mais fomos à relva molhada com a brisa.
Eu fui pra São Paulo, casei-me, tenho três filhos, mas às vezes me bate uma saudade dos bons tempos que não olvido jamais, onde brincava com a princesa Rose. Era uma bonequinha. Deve estar linda, nisso toca o telefone e do outro lado da linha era alguém me chamando de Renato, aí que fui entender que estava falando com a Rose.
Rose estava casada e tinha só uma menina e juntamos as famílias fomos almoçar fora e depois a um parque de diversão.
Hoje os tempos são outros, não existe mais aquela inocência de outrora.



Que Vida!





Teus beijos doem a solidão
Fazes as noites eu chorar
Tu me fascinavas, ó paixão
Já não sei onde te procurar

Escrevo as cartas de amor
Mas não sei onde endereçar
Vai doendo o  meu coração
Aperto a mágoa com a mão

Os olhos põem-se a chorar
Molhando todo meu peito
E nas fontes de meu desejo
Rolo as saudades a minguar

Vivo somente a pensar em ti
Sinto minha vida se esvair
A minha alegria dói sem ti
Ó amor! Eu vou me destruir


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sombras do passado





Meu presente está abraçado ao um passado insólito que me tortura quebrando meu coração e chorando um amor imensurável que faz sombra de um passado que me é incompreendido numa mente sã.
Não sei se estou no passado ou presente, vagueio o nada abraçando um anoitecer gelado. Quero saber se sou real ou mais uma sombra, que ora no presente torturo-me embalando meus pensamentos no vazio de uma solidão que me assusta.
Meus olhos descortinam nuvens escuras por onde irei passar, mas sem saber o que encontrar do lado de lá, mas o medo está voando o meu coração imutável e de repente, adormeci.
Acordei e reconheci a bela árvore ainda firme e crescendo à beira de um precipício, um rochedo e abaixo dele um córrego com lindos peixes coloridos. Meu coração acelerava a cada passo que dava e ao passar por mim um vento trouxe uma brisa gelada, me abracei, foi quando ao longe vi um pequeno casebre, fiquei embriagada, pois reconheci que naquele casebre vivia meu amor. Chegando lá, empurrei a porta ouvi o seu ranger e ao entrar, estava vazia e em cima d'um velho fogão um bilhete: se um dia chegar aqui a espero no passado, sua fujona. Estremeci.
Aí foi que percebi que não era terrena, saí, abri duas enormes asas, voei para encontrar meu amor no passado.