sexta-feira, 15 de maio de 2015

Inocência de crianças




Doce inocência que existia há muitos anos, onde brincávamos de balanço na relva. O sol no alvorecer sorria ao ver nossa afinidade, beijinhos rápidos e nos embrenhávamos pela relva verdinha, rolávamos pelos campos e sorríamos muito das nossas proezas. Eu como menino sempre deixava minha princezinha, ganhar as pequenas corridas. Colhia as mais belas flores e lhe dava só pra ganhar uns beijos. Já era bem espertinho pelos meus seis anos.
Quando o Sol estava na corrida para o centro da Terra, era hora do almoço, cada um para sua casa almoçar. 
Depois do almoço, mamãe. Ah! minha doce mãezinha pedia para eu ir dormir um pouco, ela também fazia o mesmo na sua enorme cama e quando ela dormia eu sorrateiramente ia me aconchegar nos seus peitos. Depois de algum tempo, acordava, comía alguma coisa e corria pra relva. Cadê minha princezinha Rose? Estou aqui Renato.
O tempo passou fomos durante muito tempo de charrete para a escola da cidade, aí vieram outros interesses e nunca mais fomos à relva molhada com a brisa.
Eu fui pra São Paulo, casei-me, tenho três filhos, mas às vezes me bate uma saudade dos bons tempos que não olvido jamais, onde brincava com a princesa Rose. Era uma bonequinha. Deve estar linda, nisso toca o telefone e do outro lado da linha era alguém me chamando de Renato, aí que fui entender que estava falando com a Rose.
Rose estava casada e tinha só uma menina e juntamos as famílias fomos almoçar fora e depois a um parque de diversão.
Hoje os tempos são outros, não existe mais aquela inocência de outrora.