domingo, 1 de janeiro de 2017

Mulher brasileira...



indiazinha

Ainda perguntam por que a mulher brasileira é a mais linda do mundo?É só olhar a beleza dessa indiazinha, mas as candidatas não são de raça pura, são misturadas aí saem uma beleza diferente e com muitos cuidados, malhação e boa alimentação bate numa índia pura? Vamos ver?  Na sua maquiagem natural.

A gente quando envelhece perde o viço, mas se fomos já é uma grande alegria: eu fui e agora ainda da pro gasto, nunca usei nada no rosto, só baton vermelho e um lápis preto nos olhos, esmaltes vermelhos. Minhas roupas eram decentes, talvez por isso é que vinha a curiosidade.
Eu sempre digo que sou uma salada mista: meu avô era negro dos olhos verdes e cabelos lisos até os ombros e minha avó era índia. Gostei dessa mistura.

Ano Novo, algo mudou?

                                                                      

tout c'el la meme chose

A cada ano que passa a esperança de mudanças acelera nosso coração, mas infelizmente, mudanças haverão  só são para os "espertinhos da vida", pois o homem honesto comerá grama, isto é, acaba ano, vem outro e seu coração já cansado nada mais espera, pois só tem uma certeza, amanhã tem que trabalhar duro, sem muita instrução, faz qualquer trabalho. Mas se conforma pois muitos bem formados não conseguem emprego. Essa é a vergonha de muitos países, inclusive o Brasil.
O pobre "camela" para pagar impostos para enriquecer quem já roubou demais. Justiça humana? Só a morte. Essa é igualitária.
Desejo a todos nós, pelo ao menos um pouco de saúde para aguentar o trampo que vem por aí, mas a esperança o pobre não perde.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Juntos no amor (liberado)




Água é vida, então, vamos começar nossa vida, na primeira noite juntos de amor, na água. Vou retirar suas roupas pouco a pouco e entregá-las para que as ondas do mar as levem para bem longe, assim fará comigo peça a peça e nos encantaremos com a nossa perfeição e nos beijaremos vagarosamente.
Nossos corpos inertes na água e, perto da praia, só como testemunha a lua envergonhada e fraquinha espiava a nossa paixão. Abraços, beijos itinerantes nos deixavam loucos e no ato em si o prazer vinha acompanhado com a fraqueza muscular e, assim sucessivas vezes.
Dormimos nus na praia. O pôr do sol estava por despertar, colocamos nossa roupa de praia. Tomamos aquele banho na bica e, já cheirosos e lindos fomos para o hotel.
O quarto era lindo, a banheira já cheia se águas mornas com pétalas de rosas vermelhas foi um belo convite para outra bela paixão. Começamos na banheira, terminamos na cama com lençóis de seda com um perfume inebriante que atiçava ao prazer.
Depois do banho, roupinhas leves para a praia descemos de elevador. Chegamos numa bela e enorme sala cheia de gostosas iguarias e nos deliciamos delas. Uma semana juntinhos no amor.
Passeamos de barco, eu me atava forte nele de medo do barco afundar, ele ria da minha ingenuidade, pois o barco ficava rodando perto da praia, aí fomos andar de banana boat, estávamos em sete pessoas que gritavam o prazer das águas batendo o rosto. Que delícia!
Assim foi o início da nossa lua de mel, hoje mais maduros sentados na sala, as três crianças brincando fazendo um "fuzuê", que vieram para completar nossa felicidade. Hoje, maduros, ainda estamos juntos no amor.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Saudade dói o peito




Já vivi com intensidade a mocidade
Abracei as belas ondas do mar...
Já curti minha vida com loucuras
Já trabalhei em vários lugares
Já namorei muitos jovens bonitos
Já me casei com o homem que amava
Agora no limiar da minha vida
Quero sentir o cheiro do mato
Comer goiabas sem lavar
Chupar jabuticabas embaixo das árvores
E cá recordar minha infância brejeira
Me vejo correndo com amiguinhos o caminho de terra
Subindo nas árvores verdinhas e sentir a garoa na pele
Sinto o vento gelado no meu rosto e sorrio a vida
De repente sumimos para conversar com as flores
Adorava as papoulas coloridas, sentia os seus perfumes
A chuva caía miúda nos nossos rostos gelados
Vi meus amiguinhos brincando e lá estava toda assanhada
Um dia, já meio mocinha beijei um menino, o encanto morreu
Voltando para o hoje, ouço buzinas de carros, mas vou voltar...



Ah! Esse amor




Ah! Esse amor que esfarelou
Deu certo enquanto valia a pena
Veio a dor da carne o amor agonizou
Virou poeira d´uma estrada de terra batida
A poeira sujou nosso amor e paciência
Tu não me aguentaste se virou e foi
Aqui só, nessa cama de dores da alma
A carne foi se definhando a dar pena
Um vizinho viúvo me levou pra sua casa
Vou cuidar de ti, tenho experiência
Médicos, remédios tudo pagou
A cor rósea na minha face floriu
Ele sorriu e me disse: amo-te
Esbocei um lindo sorriso:
 Eu também te amo