domingo, 4 de junho de 2017

Caminhando no nada



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Na impotência da vida sou o nada
A brisa gélida sufoca meus sonhos
Vou me embrenhar pela vida afora
Sou um grão areia no belo universo
A morte abraça meu corpo gélido
Tenho muitas ilusões ainda doídas
Sou só, sujo com o suor do andar
Meu destino é o caminho do nada
Sinto frio não sei onde vou parar 
A neblina faz um odor fedorento                           
Ao atar o meu corpo no caminhar
Minha verve é tolhida pelo vento
Paro no lago banho as tais ilusões
A tal sina é meu 'andejar' no nada
Recolhi alguns dos meus sonhos
Mas a morte abraça o meu corpo
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sábado, 3 de junho de 2017

O broto da felicidade


 
 Subi até a mais alta montanha da vila
Querendo que o Sol secasse meu pranto doído
Doeu, pois o malvado amor me abandonou
Mas não sabia e nem saberá do fruto que virá

Nasceu a mais linda criança do bairro
Ela já dois anos de idade, o amor voltou a me encontrar
Assustado ficou quando a menina chamou
Mãeeee!!!

É sua filha, a sua cara seu malvado que nada soube
Mas de repente aparece a menina e o abraça
Ele a pegou no colo e pediu perdão, estava doente 
Você é meu pai???

Olhou para mim e nada falei, segui meu coração
É filha, esse é seu pai, não sabia sua existência
Filha sou papai e vou me casar com mamãe 
Também vou mudar seu registro de nascimento

Uma grande festa de casamento foi feita
Nossa menina à frente com um ramalhete
Nós atrás felizes da vida, sorrindo aos convidados
A festa foi até o amanhecer,

Manoela dormiu no colo do pai até tarde...


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Queria






Queria poder voltar o tempo
Para sentir o teu abraço
Tuas palavras de carinho
E dos beijos que me deste

Balançávamos bem alto
Sentindo o cheiro da relva
Daí vinha a chuva sorrateira
Corríamos para nos abrigar

Queria poder voltar o tempo
No auge dos meus quinze anos
Brincar de esconde-esconde
E quando me encontrava sorria

Mas o tempo malvado não volta
Fico apenas na saudade que deixaste
Hoje mais madura me arrependo
De ter-te um dia mandado embora
           



quinta-feira, 1 de junho de 2017

Amada




 
Amada, és no adormecer
És no teu sonhar
És no teu despertar
És no me abraçar

Amo-te desde menino
Amo-te brincando
Amo-te correndo
Amo-te na chuva

És a paixão que explode
És a beleza das rosas
És o ciúme que curto
És a razão do meu viver

És o nó atado no meu peito
És as rugas do meu rosto
És a minha companheira