Nasci numa ilha onde o Sol vinha fraco, morávamos em duas famílias, a neblina doía os ossos de frio, corríamos para nos aquecer, mas não havida jeito, a bruma parecia trincar nossos ossos, então, corríamos para casa o fogão a lenha que aquecia o ambiente.
Bem agasalhados ficávamos perto do fogão a lenha, mamãe cozinhava batata doce e todas nós crianças das duas famílias comíamos e cantávamos.
Depois já aquecidos íamos brincar perto do mar. Ah! que vontade dava em nós de nadarmos, mas a água congelaria até os nossos ossos.
De repente, o Sol estava querendo dormir e tratamos de voltar para casa, mas a neblina estava forte, demos as mãos e eu que era mais arrojada fui puxando a meninada, pois sabia o caminho de cor. Quando vi uma fumaça mais forte que as brumas disse aos amigos. Sinta o cheirinho de batata doce cozida. Todos sorriram, ninguém enxergava nada íamos pelo cheiro.
A fumaça da chaminé ardia nossas narinas e olhos, abaixamos a cabeça e vagarosamente chegamos. Nossos pais já iam sair a nossa procura e ficaram felizes ao nos vermos.
Um dia, nossos pais resolveram se mudar dessa ilha de bruma, pois nem peixe podíamos pescar e quem os enxergava?
Chegamos na nova cidade bem longe da ilha de Bruma e fomos morar numa cidade quente, alugamos duas casas e os pais foram a busca de trabalho e nós fomos à escola aprender a ler e escrever. A professora era um anjo.
Que bom poder brincar nas ruas da cidade, correr nas praças arborizadas e conforme íamos crescendo, estudávamos à noite e durante o dia trabalhávamos de caixeiros nas vendas.
Fomos crescendo, mas em mim às vezes "batia" uma saudade daquele nevoeiro da ilha.
Mas esse capítulo ficou para traz....
Bem agasalhados ficávamos perto do fogão a lenha, mamãe cozinhava batata doce e todas nós crianças das duas famílias comíamos e cantávamos.
Depois já aquecidos íamos brincar perto do mar. Ah! que vontade dava em nós de nadarmos, mas a água congelaria até os nossos ossos.
De repente, o Sol estava querendo dormir e tratamos de voltar para casa, mas a neblina estava forte, demos as mãos e eu que era mais arrojada fui puxando a meninada, pois sabia o caminho de cor. Quando vi uma fumaça mais forte que as brumas disse aos amigos. Sinta o cheirinho de batata doce cozida. Todos sorriram, ninguém enxergava nada íamos pelo cheiro.
A fumaça da chaminé ardia nossas narinas e olhos, abaixamos a cabeça e vagarosamente chegamos. Nossos pais já iam sair a nossa procura e ficaram felizes ao nos vermos.
Um dia, nossos pais resolveram se mudar dessa ilha de bruma, pois nem peixe podíamos pescar e quem os enxergava?
Chegamos na nova cidade bem longe da ilha de Bruma e fomos morar numa cidade quente, alugamos duas casas e os pais foram a busca de trabalho e nós fomos à escola aprender a ler e escrever. A professora era um anjo.
Que bom poder brincar nas ruas da cidade, correr nas praças arborizadas e conforme íamos crescendo, estudávamos à noite e durante o dia trabalhávamos de caixeiros nas vendas.
Fomos crescendo, mas em mim às vezes "batia" uma saudade daquele nevoeiro da ilha.
Mas esse capítulo ficou para traz....