segunda-feira, 12 de março de 2018

Fé e amor em Deus






Foi o que nos prometeram, então fui pra cidade grande e nada consegui, comi restos putrefatos do lixão para sobreviver e, quando ia pedir algum serviço para matar a fome e mandar pra minha "mué" lá no Ceará me chamavam de vagabundo. Fiquei triste e sonhei uma vidinha "mió" aqui na capital de São Paulo.
Chorando, com meu estômago vazio estava voltando pro meu rincão, um pouco a pé, aí passou um  caminhão, aí sim era bom, o caminhoneiro me dava água e repartia sua comida e a cada dia mais água e comida.
Ouvia conversas na cabine do caminhão, aí perguntava pro caminhoneiro: quem está com você? Ninguém dizia o conhecido.
Num dado momento o caminhão parou: pronto a carona acabou vou para outro lado. Mas se Deus quiser arrumará outra carona.
E foi seguindo e logo encontrou outro amigo e de carona a pé o alcançou. O que procurava? Tava procurando água e achei, vou encher meus tonéis e seguir viagem, como tinha dois dei um para o outro carona. Andaram bastante.Cansaram, vamos descansar e dentro da caatinga, encontramos uma árvore e dormimos. Quando acordei não vi meu companheiro, procurei por ele e nada, até que cansado voltei vi ao lado de uma tina cheia d' água, sabonete, roupas limpas  em cima de uma pedra muita comida, carteira com documentos e muito dinheiro  uma chave de caminhei um pouquinho vi um caminhão novinho com documentos no seu nome.
Desceu todo feliz, mas meio triste por não encontrar seu amigo de viagem.
Feliz da vida olhei pro céu e agradeci a Deus a sua ajuda, nisso começou a chover, entrei dentro do caminhão e rumo a minha casa.
Quando lá cheguei, vi tudo mudado, minha rocinha estava verdejante, vi minha mulher e correru para me abraçar, não sabia qual filho pegava no colo.
Aí, perguntei: onde está a nossa casa? Sua mulher o levou pra dentro e ele não acreditava: casa grande e bem feita com três quartos, banheiro, sala cozinha com geladeira, quando a abrir tinha de tudo, fogão a lenha benfeito. Lá no quintal tinha galinhas, horta e bem mais pro fundo chiqueiros de porcos ben gordos, e carroças, cavalos.
Aí ele perguntou: veio um senhor bem velho, sabendo que ia morrer nos deu tudo isso, está tudo no papel e esse caminhão quem lhe deu: ele disse: o mesmo home,mas mais novo.
Então todos entraram e o marido disse a mulher: foi Deus quem nos ajudou e ele nunca nos prometeu nada. Oraram muito, depois foram almoçar: polenta, franguinho e pedacinhos de carne de porco e uma boa salada e numa jarra branca: água.
Todos os dias eles iam trabalhara a terrinha deles e na hora da "bóia", oravam e agradeciam a Deus, eles sempre ajudavam os menos favorecidos. Mas, todos tinham seu pedacinho de chão e estavam bem.


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sexta-feira, 9 de março de 2018

Se eu tivesse o poder



felicidade só

Se eu tivesse o poder de me esconder dentro de uma bola inviolável, que nenhuma bala entrasse nela, de lá comandaria toda política vergonhosa do Brasil e, se todos eles fossem mais fortes do que eu um tsunami viria com toda força e levaria todas as pessoas más e as boas voariam e iriam entrar dentro dessa bola, onde todos teriam a obrigação de serem honestos como são e, qualquer vacilação virariam areia.
Não mandamos nada no Brasil, o povo é um "cagão" e quem patrocina somos nós essa vergonha de roubalheira e de urnas eletrônicas que não são caras, ainda não querem o voto impresso. Por que será? Mas, somos nós é que patrocinamos todos os políticos e o que ganhamos fica pouco para nossa sobrevivência. Não fosse o preço dos alimentos, se comprarmos um pão px, tem imposto. O que é isso? Onde está o dinheiro para ter o voto impresso? Para pagarem salários absurdos para certos parlamentares que não vale uma caixa de fósforo tem.
Que se vão a cúpula dos espertinhos se juntarem com a Venezuela de Maduro, quem sabe façam uma Nação bombástica e que não fique pedra sobre pedra para os que nos roubaram tanto há tantos anos, na peneira sobraria pouquíssimos. 
Agora tudo acertado a bola se abriria e todos os bons voltariam para suas casas no nosso querido Brasil.
A única coisa que não custa nada no mundo é nosso direito é sonhar, mas tem quem não acredita, então, que joguem seus votos no ralo, seria uma outra opção.


quinta-feira, 8 de março de 2018

A gente é saudade



A gente é só saudade
Do tempo dos namoricos na escola
Dos beijos na biblioteca
Que hoje não teria nenhuma graça

D'um lindo tempo que aos poucos engolia
Levou também a nossa alegria
Hoje é só saudade que o tempo obstruiu
Sobrando apenas a linda lembrança

Saudades da escola, dos professores
Da corrida na estação para olhar os rapazes
Do tic tac do trem ora chegando
Subíamos apressadas à sentar nos bancos

Hoje não vejo mais tamanha alegria
Outrora estudávamos na cidade vizinha
Um amor consegui, por boçalidade o perdi
Depois quis voltar, mas doeu e me feri

terça-feira, 6 de março de 2018

A Lua e o Mar



Lua e Mar



O amor não escolhe parceiro
Pois a Lua se apaixonou pelo mar
As ondas choram não alcançar
a Lua e poder nela beijar

As ondas ficam bravias
E quebram furiosas  na praia vazia
A Lua chora não poder descer
 O mar beijar e enaltecer

 Tristes choram a Lua e o mar
Vêm as nuvens obscurecem a Lua
As nuvens choram e caem como chuva
As ondas começam a chorar

Como pode a Lua se apaixonar pelo mar?
Parecem mais sensíveis que o homem
Pois o homem trai no seu amar
 A Lua e o mar vivem de poetagem