quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

A nascente do rio São Francisco



tripadvisor.som.br


Ah! Que saudades da  minha infância! Era pobre, mas feliz, morava em São Roque (Minas Gerais) e, com minhas amiguinhas íamos brincar na nascente do Rio São Francisco, morava com minha avó, pois minha mãe estava doente e dividiu os filhos. Era pequena e não entendia o porquê.
Como era lindo ver brotar um rio que se alastrou pelo Brasil afora levando beleza, fartura de peixes, água para a agricultura familiar, também espalhando riqueza muita e beleza por onde passava.
Não vou falar de História e sim de sentimento infantil que hoje ficou na memória momentos lindos que não olvido jamais. 



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Poesia apaga




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E a poesia apaga a dor da saudade
É o remédio que vem com a solidão
É na saudade que uma lágrima cai
Que embaça os óculos da nossa dor

A poesia apaga a dor que fere alma
Que adormece a vil  angústia doída
Que encurta os dias de sofrimentos

Poesia apaga tristeza da separação
Das saudades dos beijos com amor
Nosso dormir apertado de cócoras

A poesia só não apaga a nossa dor
Que assolou o nosso lar pela perda
Dos nossos filhos, agora crescidos
Para suas vidas de independentes
 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Nunca mais vi meu amor



 
fairies_ and_ forrets_ by_ BeachBeed


Foi assim: uma jovem sonhadora de dezesseis anos, ele com vinte e quatro o encontro num evento olhei para ele, ele pra mim. Ele novamente olhou e eu abanei com a mão que iria embora, chegou até a mim e perguntou meu nome e onde morava. Subi no ônibus e parti rumo a minha cidade.
No domingo ele apareceu na minha cidade e começamos a namorar. Eu era muito diferente dele, simples, pobre, mas muito bonita. Perguntou a minha idade e começamos a namorar num jantar  lindo no restaurante da cidade.
Namoramos por um ano, ia com ele de avião conhecer minha futura sogra, mas uma amiga me disse que o viu com outra aos beijos num baile, jurou e disse que falaria na cara dele, aí acreditei.
No sábado ao chegar na minha cidade fomos a praça, estava pensativa ele me perguntou: o que foi? Eu respondi: eu não amo mais você. Ele levantou do banco pegou seu carro e até hoje eu nunca mais o vi, todos os dias me lembro dele.
Casei-me, tive três meninas, vivo bem, respeito meu marido, nunca mais soube nada dele.
Às vezes, sinto uma saudade danada dele, gostaria  de vê-lo, mesmo de longe...Uma única vez.
Fui boba, será que era verdade? Sei que vivo por viver.