quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Osvaldo Cruz( 4 ): Fim do projeto.



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A espécie de dragão, muito mais formidável do que os monstros míticos que daí em diante as aguarda, mal lhes deixa semi aberto o ingresso debaixo da cominação da morte.

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"Aos vinte anos de idade,  Osvaldo Cruz já era médico, tendo defendido a tese de doutoramento "Vinculação Microbiana Pelas Águas". Em 1896 seguiu para a França, onde no famoso Instituto Pasteur, durante três anos pode aperfeiçoar seus conhecimentos ao lado de Emílio Roux e outras fases franceses. Voltou de lá perito em Bacteriologia, que para ele não possuía mais segredos".

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"O Brasil era o espantalho do mundo devido a febre amarela, peste bubônica, varíola e outras endemias que por aqui grassavam. O contratorpedeiro italiano Lombardia, chegado ao Rio em outubro de 1895, teve sua população dizimada pela febre amarela, pois 340 membros, morreram 234 homens, inclusive o comandante.
Graças a Osvaldo Cruz, em 12 de janeiro de 1908 em uma esquadra norte-americana com 23 unidades e 18 mil homens, durante uma permanência de 10 dias em terras cariocas, não houve uma única baixa. O terrível morbo estava debelado".
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Só no começo do século vinte é que a salubrificação do Rio de Janeiro, obra do nosso grande higienista, patenteia realmente este país ao comércio dos outros. E, mais tarde Rui apresentou o nosso débito a Osvaldo Cruz no contado: "Tendo-nos morrido cerca de sessenta mil doentes só aqui no Rio deste mal, em cinquenta e sete anos, cerca de sessenta mil doentes, havemos de concluir, segundo a estimativa americana, que o Brasil no curso desse período perdeu em vidas humanas sorvidas na voragem da febre amarela, não menos de dois milhões de contos de réis." E note-se que o grande baiano não falava nos outros Estados e cidades. E remata: " Isto posto, lançai os olhos sobre
a vossa conta corrente com este benfeitor da pátria, metei a mão na consciência, escutai enquanto vos ela está suputando o nosso débito a esta memória abençoada considerai se o poderemos jamais resgatar..."
Em novembro de 1902, Osvaldo Cruz ocupava o cargo de diretor técnico e administrativo do Instituto Serunterápico de Manguinhos, posto criado pelo Barão de Pedro Afonso, colega de turma do do D. Bento Gonçalves Cruz, professor da Faculdade de Medicina e homem de larga visão, tendo sido o instrutor da vacinação anti-variólica no Brasil. Certa manhã, ao chegar ao Instituto, Osvaldo Cruz manifestou entusiasmo pelos colegas que obtinham ótimos resultados na campanha contra a febre amarela em Havana. Confirnara-se a teoria de Finlay: o mosquito "Stegomyia fascista" era realmente o transmissor do terrível mal. E proferiu estas palavras, que constituíram, daí por diante, um estímulo r um desafio: " Será um crime não repetirmos aqui, demora os mesmos processos..."
No dia 15 do mesmo mès, ascendia à suprema magistratura do País o imortal paulista Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves à pasta da Justiça e Interior o impoluto baiano J.J. Seabra. Tendo esse de nomear um novo Diretor da Saúde Pública, Sales Guerra, médico e amigo do ministro, indicou Osvaldo Cruz para o cargo. Surge, então, a pergunta de Seabra até hoje lembrada: "Quem é esse Osvaldo Cruz?" Sales Guerra explicou, então, o que o jovem médico fizera e o que pensava sobre a febre amarela e seu modo de extingui-la, empregando a técnica "havanesa". E, no dia de despacho ministerial, a mesma pergunta assomou aos lábios do Presidente: " Quem é esse Osvaldo Cruz?" Mas, embora desconhecido, nomeou-o louvado também na palavra de seu filho, o saudoso Oscar Rodrigues Alves, então doutorando em Medicina.
Mas o governo benemérito de Rodrigues Alves somente pode orgulhar-se por essa decisão. Que maior título de glória para seu governo senão o de extirpar tifo icteróide do País?
Fontes: Trópico: Enciclopédia ilustrada em cores e Google.
Grande homenagem a Osvaldo Cruz: