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A espécie de dragão, muito mais formidável do que os monstros míticos que daí em diante as aguarda, mal lhes deixa semi aberto o ingresso debaixo da cominação da morte.
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"Aos
vinte anos de idade, Osvaldo Cruz já era médico, tendo defendido a tese
de doutoramento "Vinculação Microbiana Pelas Águas". Em 1896 seguiu
para a França, onde no famoso Instituto Pasteur, durante três anos pode
aperfeiçoar seus conhecimentos ao lado de Emílio Roux e outras fases franceses.
Voltou de lá perito em Bacteriologia, que para ele não possuía mais
segredos".
***
"O Brasil era o espantalho do mundo devido a febre amarela, peste bubônica, varíola e outras endemias que por aqui grassavam. O contratorpedeiro italiano Lombardia, chegado ao Rio em outubro de 1895, teve sua população dizimada pela febre amarela, pois 340 membros, morreram 234 homens, inclusive o comandante.
Graças a Osvaldo Cruz, em 12 de janeiro de 1908 em uma esquadra norte-americana com 23 unidades e 18 mil homens, durante uma permanência de 10 dias em terras cariocas, não houve uma única baixa. O terrível morbo estava debelado".
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a vossa conta corrente com este benfeitor da pátria, metei a mão na consciência, escutai enquanto vos ela está suputando o nosso débito a esta memória abençoada considerai se o poderemos jamais resgatar..."
Em novembro de 1902, Osvaldo Cruz ocupava o cargo de diretor técnico e administrativo do Instituto Serunterápico de Manguinhos, posto criado pelo Barão de Pedro Afonso, colega de turma do do D. Bento Gonçalves Cruz, professor da Faculdade de Medicina e homem de larga visão, tendo sido o instrutor da vacinação anti-variólica no Brasil. Certa manhã, ao chegar ao Instituto, Osvaldo Cruz manifestou entusiasmo pelos colegas que obtinham ótimos resultados na campanha contra a febre amarela em Havana. Confirnara-se a teoria de Finlay: o mosquito "Stegomyia fascista" era realmente o transmissor do terrível mal. E proferiu estas palavras, que constituíram, daí por diante, um estímulo r um desafio: " Será um crime não repetirmos aqui, demora os mesmos processos..."
No dia 15 do mesmo mès, ascendia à suprema magistratura do País o imortal paulista Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves à pasta da Justiça e Interior o impoluto baiano J.J. Seabra. Tendo esse de nomear um novo Diretor da Saúde Pública, Sales Guerra, médico e amigo do ministro, indicou Osvaldo Cruz para o cargo. Surge, então, a pergunta de Seabra até hoje lembrada: "Quem é esse Osvaldo Cruz?" Sales Guerra explicou, então, o que o jovem médico fizera e o que pensava sobre a febre amarela e seu modo de extingui-la, empregando a técnica "havanesa". E, no dia de despacho ministerial, a mesma pergunta assomou aos lábios do Presidente: " Quem é esse Osvaldo Cruz?" Mas, embora desconhecido, nomeou-o louvado também na palavra de seu filho, o saudoso Oscar Rodrigues Alves, então doutorando em Medicina.
Mas o governo benemérito de Rodrigues Alves somente pode orgulhar-se por essa decisão. Que maior título de glória para seu governo senão o de extirpar tifo icteróide do País?
ótima essa tua matéria, Dorli, completa, esclarece a todos, não tem como não compreendê-la.
ResponderExcluirParabéns pela tua pesquisa, um verdadeiro serviço de utilidade pública!
Beijo, querida, um ótimo fim de semana!
Osvaldo Cruz, una brava persona.
ResponderExcluirBuona giornata.
Parabéns pelo trabalho feito!!
ResponderExcluir-
Eterna saudade... eterna verdade ... .[Poetizando e Encantando]
Beijo e um excelente fim de semana
Querida amiga Dorli,que texto maravilhoso!
ResponderExcluirVocê é nota 1.000.
Desculpa em não estar fazendo visitas,mas meu marido encontra-se em recuperação de uma cirurgia.
Bjs
Carmen Lúcia.
Bela pesquisa leva nos a outros tempos.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijo