Clara é uma jovem
poetiza que mora no campo. é bem casada e a tarde, embaixo das árvores coloca
todas as suas emoções num pedaço de papel: escreve não só poesia, mas contos
crônicas, etc.
Seu marido chega à
tardezinha e lá esta ela com sua caneta e papel e olhando pro seu bem: amor,
você é a coisa mais especial que encontrei na vida e os dois se abraçam e
entram para jantar.
Tudo que é muito
certinho o "santo desconfia"; pois enquanto ele trabalhava na sede
ela tinha um romance com um lindo roceiro, bem às pressas e todos os dias
chegava atrasado no serviço.
Certo dia, ele meio
acabrunhado dos atrasos do roceiro, foi às escondidas e viu o que não queria,
seu amor fazendo amor ali mesmo na relva. Nesse instante ele apareceu e bateu
palmas, amarrou o amante numa árvore, tapou a boca dele com um pedaço de pano
bem forte.
Ela chorava
copiosamente, então, ele disse: calma venha comigo vamos pegar uma bacia d'água
e jogou todos os seus escritos n'água que esfarelaram e matou sua amada e
pensou: por que ela me traiu, só não lhe dava a lua porque não a alcançava.
Beijou-a forte e apunhalou-a nas costas e jogou seu sangue todo na bacia.
As poesias foram
encharcadas de sangue na água toda aquela mentira esfarelou.