O crescente número de automóveis,
caminhões e ônibus, produzidos no país levou à construção e à modernização de
diversas rodovias. O transporte rodoviário passou a ser o principal meio de
ligação e abastecimentos entre as regiões do Brasil.
Essa alternativa, ao contrário da opção
de ferrovias, não é a melhor para o país, que acaba perdendo muito dinheiro com
os gastos de combustíveis com a manutenção das estradas afetadas pelo grande
peso dos caminhões.
As grandes rodovias que interligam o país, começaram a ser construídas à partir de 1960. Isso fez com que o uso dos trens de cargas fosse diminuindo aos poucos. Hoje, a maior parte do transporte de produtos no Brasil é feito por estradas, elevando os custos das mercadorias. Isso porque são necessários vários caminhões para abastecer todos os Estados. Além disso, o consumo de combustível é alto, muitas rodovias não oferecem boas condições e o tempo de percurso é enorme.
O trânsito é hoje um dos principais problemas das metrópoles brasileiras. Com o aumento do número de automóveis e caminhões e a falta de bons sistemas de transportes coletivos, como ônibus e caminhões, percorrer pequenos trechos demora muito mais do que deveria, devido aos congestionamentos. A construção de grandes túneis e viadutos para aliviar o trânsito não tem dado resultado, preocupando cada vez mais os moradores dessas cidades.
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Poucos trens
Com o surgimento das grandes rodovias, as ferrovias começaram a perder espaço no Brasil. Mesmo sendo mais barato, porque os trens comportam muito mais carga do que os caminhões, o volume de transporte ferroviário é pequeno se comparado ao rodoviário. Nas grandes cidades,onde poderia ser uma solução para o trânsito, esse transporte também é mal utilizado: Muitos trens são velhos e mal cuidados e as linhas são poucas.
Quem sofre são os passageiros.
Fonte: Coleção Recreio