quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A escuridão da alma


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Na escuridão da noite
Saio a vagar minha dor
Caminho entre trevas
Minha alma me despe

E a escuridão permanece
Caio em sono profundo
Um vento forte... sonho
 Com força  me arrebata

Minha alma congela o corpo
Sinto meu corpo arrepiar
Onde estou?...não sei...
Num mundo de solidão

Quero clarear minha alma
Sentir o gosto da vida...
Viver um sonho impossível
Sentir o calor dos raios do sol

Por que estou aqui nessa treva?
Ah! Recordo, amor se foi
Deixando-me só, à deriva
D'uma força maléfica

Minha alma parece aquecer
Vejo pessoas a me sorrir
Lágrimas...choro...felicidade
Pensaram que a morte sorria


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A lenda da Sucuri




É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cacos de amor


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 Nosso amor forte era pleno
Como uma sintonia de amor
Era um completando o outro
Numa louca paixão com ardor

O tempo passa teu amor esfria
Teus beijos são rápidos e frios
Percebi tua angústia na vida
Tu não tinhas mais os delírios

Titubeando  a dizer-me sério
Não quero mais ficar contigo
Perdi o chão, coração chorava
Lágrimas engolidas pela alma

Sumiste, restou cacos de amor
Paixões espalhadas. Quanta dor!
Vou varrê-los embaixo do tapete
Para dar-me outra vida abrasante
 

A lenda do rouxinol


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Há mais de mil anos, num suntuoso palácio, vivia o imperador da China. À volta do palácio, havia um enorme jardim e uma floresta, de onde se via o mar. Entre as árvores, um rouxinol cantava maravilhosamente. Muitas pessoas vinham de longe para ouvi-lo, pois seu canto dava alegria a todos.
Quando sua fama chegou ao palácio, o imperador mandou buscá-lo e nomeou-o chefe dos músicos da corte. A partir daí, a vida melhorou muito no império.
Um dia o imperador do Japão ofereceu ao monarca um rouxinol mecânico, feito de ouro e pedras preciosas.As pessoas acharam-no maravilhoso e esqueceram o rouxinol da floresta, que era mais vulgar.
Desprezado, o rouxinol saiu do palácio.Na primavera, as pessoas aperceberam-se que o canto do rouxinol mecânico era monótono e não alegrava ninguém. O imperador da China adoeceu. Quando estava quase a morrer, ouviu o canto do rouxinol da floresta que regressava para o salvar, apesar de ter sido injustiçado. O soberano recuperou a saúde e nomeou-o novamente  a músico chefe da corte.
Mas o rouxinol recusou amavelmente a proposta imperial: valia mais a sua floresta do que a gaiola de ouro. 
Todavia, sempre que fosse necessário, poderia voltar ao palácio, transmitindo bem-estar e beleza a todos.

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