Como é doído morar só,
perdi meus pais num acidente de carro e cá estou só tentando viver, saio a
noite perto de casa, olho para os céus e pergunto por quê?
O
céu não tem estrelas e penso quem sabe estão me vigiando nas nuvens? São meus
sonhos em devaneios, a saudade deles dilacera meu corpo todo e me pergunto
alto: Até quando? Ouço um barulho e vejo uma silhueta de homem e me disse: fui
mandado para lhe tirar da solidão e dessa tristeza que lhe consome.
Pegou
em minhas mãos geladas, depois aqueceu meu corpo com o jaleco que levava para
sua irmã. Colocou no meu corpo e com seus braços me aqueceu e, sem perceber
estava na porta da minha casa, beijou meus lábios e sumiu.
No
outro dia, ainda bem cedo toca a campainha, olhei e falei: nem seu nome sei.
Paulo para os amigos. Me deixa entrar, está garoando,ela meio que sem jeito
disse: entre aqui na área.
Gostei
do seu jeito medroso, não vou entrar, mas amanhã com meus pais eu irei conhecer
a minha princesa dentro do Castelo, sorrimos e foi embora.
Deixei
a casa um brinco, fiz alguns doce e um gostoso almoço, esperei, esperei e
nada...Nunca mais o vi. Nisso apareceu uma fadinha e me disse: esse não era seu
amor, mas um príncipe virá buscá-la a cavalo para se casar no seu castelo e lá
irá morar.
No
outro dia saí consolar minha tristeza, nisso uma mão forte me colocou atrás de
um lindo cavalo branco, fomos rumo ao castelo, eu sou seu príncipe e você minha
princesa. Deu uma paradinha, virou a cabeça, era lindo e me beijou. Voltou
novamente ao comando do cavalo e chegamos ao Castelo.
E
tudo foi consumado e são felizes com uma prole caminhando para o quinto
filho, para a felicidade da rainha, sua sogra.