Grita o silêncio no meu peito
Sangue percorre em ebulição
Pulsam as minhas veias, sinto
O grito não sai, a garganta dói
É no silêncio da noite que noto
Vento vem forte na minha
janela
Desdenho, mas abro: vem chuva
Para a mistura na queda d'água
Com força ela invade o quarto
No retorno sou levada pela força
Vejo uma bela queda, caio no mar
Sou tragada pelos sons do silêncio
Emergi do nada, nadei até a praia