quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tenho sede



Tenho uma louca sede de ti
De beijar tua boca
Apertar-te em meu peito
Te possuir por inteiro

Saciar meus beijos ardentes
Tenho desejo de ti
 Sangue ferve nas veias
Suo só em pensar

Entrelaçar-te nos braços
Beijar o teu peito
Apagar minha loucura
Relaxar no teu corpo nu

Tenho sede de tê-lo agora
Sem reservas e malícias
Volte logo amor
Venha matar meus desejos


Dorli da Silva Ramos

Reeditando: Rosa vermelha


No lindo jardim da vida
És a mais bela, mais sutil
Tua cor assemelha o sangue
Que é vida e da prazer

Viva a rosa vermelha 
Sacudindo os sonhos perdidos 
Vigorando o amanhecer

Rosa, rosa, eis que és aveludada
Tal a pele de um bebê
Se murchares virão outras 
Que saudades terei de ti

Nos jardins da vida
Um dia irei te encontrar 
Os meus olhos brilharão
Como brilha o teu encantar

Nessa poesia te enobreço
Pois rosa é como o tempo
Morre hoje para outra 
Ressurgir amanhã

Um buquê de rosas vermelhas
Irei sempre admirar
Pois muito irei recordar
E rever-te. Oh! rosa vermelha
bela e aveludada

Na minha sonolência eterna 
Tu e outras virão me velar
Mas a que segurarei na mão
Serás tu, rosa vermelha aveludada

Dorli Silva Ramos

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Conversando com a lua...



A casa silenciosa
O quarto vazio
Roupas pelo chão
Só eu e a solidão

Não quero ficar só
Vim conversar contigo lua
Dê-me um tempo curto
Pra eu me desabafar

Vou riscar da minha vida
Esse amor que só fingiu
Amor que não existiu
Ah! Saudade dói

Vou virar o mundo
Mas irei de achar o amor
Quem sabe está na estrela?
Ela sorri para mim

Volto para casa
Pra tentar adormecer
Ouço um barulho
És tu no quarto
Pedindo o meu perdão

Sofregamente não dei
Vá, aqui não é teu lugar
Da minha boca sai perdão
Uma única vez


Dorli Silva Ramos

Quando o amor acaba...





O amor acaba quando o relacionamento já não tem mais o mesmo sentido dos primeiros beijos; os problemas da vida, do querer sempre mais, da paixão exagerada por uma outra atividade, fazendo do nosso parceiro um segundo plano. É um bom dia e um beijinho rápido ou um ciúme doentio de querer que seu amor fique o dia inteiro paparicando, esquecendo que tem trabalho, amigos e muitos outros compromissos.
Assim nessa desconfiança o amor vai mornando, as paixões não têm mais aquelas ebulições e o diálogo fica cada vez mais curto. E o que fazer? Não tem mais jeito, deveria ter feito antes, regado com palavras de elogios um para o outro, sem querer ser o protagonista, o dono do talvez amor recebido. 
O tempo não só desgasta o corpo, tornando-o flácido, adquirindo grandes sulcos pelos problemas e tempos vividos, calados, sofridos, amargurados...Ninguém merece, temos que ter consciência que a a flecha do cupido não acerta mais nenhum dos dois corações, tornando-os tristes e sem nenhuma vontade de ficar junto com a pessoa que outrora amava e, por estupidez do homem ou da mulher, esqueceu de regar com carinho esse canteiro de amor.
O amor não foi adubado com o cuidado que merecia, agora não adianta chorar, suplicar, pois seria uma humilhação de ambas as partes. Mas existe uma solução: Ama-se mais de uma vez.
Portanto, se quiserem que o amor não acabe, cuide dele com carinho, faça dele a página principal do seu livro predileto.


Dorli Silva Ramos