quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mulher sedutora-miniconto


images CAIo8JN1


Mulher sedutora não precisa ser maravilhosa, só tem que ter um olhar profundo e malicioso, vestir-se alegremente, cuidar da sua aparência. É aquela, que quem a cobiça, olha com desdém.
Sua sedução é como o mel para a abelha, não se preocupa com as cantadas atrevidas e, o homem que quiser conquistá-la tem que ser com jeitinho, um olhar meigo, carismático e envergonhado.
Mulher sedutora não precisa andar nua, à se oferecer aos homens ávidos de desejos, ela tem que fazer a diferença entre as outras, tentar conquistar um homem só com meio olhar.
A mulher sedutora ama, é destemida deixa explodir o amor no coração e como o vinho brinda o amor com grandes paixões.
A mulher sedutora também envelhece como qualquer outra mulher bela ou feia, então, ela tem que escolher bem o homem certo para com ele viver uma família feliz até o fim de seus dias.



quarta-feira, 30 de julho de 2014

NOTINHA - NOTINHA - NOTINHA




TÁ TODO MUNDO RECLAMANDO DA DIFICULDADE
EM POSTAR COMENTÁRIOS
EU DESCOBRI UM JEITO QUE É TIRO E QUEDA
VERIFIQUE SE REALMENTE ESTÁ LOGADO
ESCREVA O COMENTÁRIO E NÃO VISUALIZE
POSTE DIRETO

DEU CERTINHO
BEIJOS


AONDE? ONDE?




Aonde você foi garota?
Procurar a tão sonhada felicidade
Onde?
Num lugar único e belo do mundo
Aonde?
Nos caminhos da perseverança
Onde fica?
 Nos seus sonhos sonhados
Aonde?
Nas suas idas e vindas dos seus sonhos
Onde fica?
Aonde você quiser caminhar
Você a encontrou? Onde?
 Dentro do meu próprio eu
 Aonde começar?
Nas trilhas do seu pensamento
Aonde chegarei?
Onde a sua sabedoria permitir
Onde está a sabedoria?
Dentro de você
Onde?
 No è vero?

Um pouquinho de português
Onde: expressa ideia de lugar, pode ser substituído por: em que; na qual ou no qual.
Aonde: expressa ideia de destino, movimento.

terça-feira, 29 de julho de 2014

O voo das borboletas




As borboletas foram as angústias
Acumuladas dentro do meu peito
Foram tantas que perdi as contas
Sufocando o meu coração adentro

Perdi para outro a minha mulher
Casei com a bebida, dura vida só
A tropeçar por uma rua qualquer
A rastejar nas esquinas a fazer dó

Passou por mim um pobre garoto
Gritou forte: solte suas borboletas
Bati minha vergonha no meu peito
E soltei todas as minhas angústias

Entrando num hotel o menino riu
Disse: soltou borboletas ao vento?
Reconheci das calçadas e me previu
  Ele fez da minha vã vida, um alento 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Costurando sonhos


Pinturas de Luciana Mariano

Lembro quando ouvia o barulho da máquina de costura da minha mãe, eu ficava a pegar os pequenos retalhos que não seriam mais usados para fazer bonequinhas: saía uma mais linda do que a outra. Mamãe trabalhava tanto que por muitas vezes, à noite a ouvia chorar baixinho, imagino ser de solidão e cansaço, pois éramos agora só em duas: mamãe e eu . Nosso pai morrera havia um ano de atrofia muscular e infarto. 
Como fazia bicos não tinha nenhum rendimento fixo, ficamos só com o barraco na favela e o trabalho na máquina da mamãe. Numa noite chuvosa ouvi minha mãe chorar, corri até a porta do quarto que se encontrava encostada: empurrei vagarosamente e a cena que vi foi muito triste: A minha mãe conversava com papai como se ele estivesse ali. Abracei-a e chorei.
E a vida continuou...Comecei a vender as minhas bonequinhas pelas ruas da cidade e olha que dava um bom dinheirinho. Já com o dinheiro na mão comprava o que faltava em casa.
Certo dia, um homem moreno me parou na rua e queria saber o que eu vendia naquelas cestas; mostrei e ele espantado disse: menina você tem um talento incrível, quero conversar com sua mãe.
No outro dia, eu e minha mãe descemos a favela; eu com  minhas cestas e o homem, bem vestido, nos esperava. Queria falar com minha mãe às sós; afastei-me um pouco, depois de meia hora subimos o morro, só nós duas.
Já em casa mamãe explicou que o homem se chamava Carlos, tinha quarenta anos e uma fábrica de costura e uma pequena loja. Ofereceu-nos serviço. Fiquei toda feliz: meu primeiro emprego.
Minha mãe trabalhava oito horas costurando e eu fazia as bonecas com os retalhos, e agora havia muitos retalhos. O dinheiro da venda das bonequinhas ficava todo para mim e minha mãe tinha carteira assinada e um bom salário.
O dono da fábrica apaixonou-se pela minha mãe e não demorou muito tempo eles se casaram e eu fui a noivinha que levei as alianças.
À partir daí, nossa vida mudou, minha mãe ficava em casa, eu estudava em uma boa escola e ensinava minhas amiguinhas a fazer bonequinhas de pano.
Hoje, somos uma família feliz, mas nada faz de nós duas esquecermos o passado...