sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Simbolismo da morte



Eu sei que vou morrer, mas antes vou encher minha malinha de boas ações para distribuir ao mundo, e dentro do meu corpinho há coisas boas que também quero doar.
Saí de casa bem cedo entrei num matagal baixinho. A saudade de mamãe e papai era grande, então, uma lágrima caiu peguei-a com a mão e a joguei para trás. Foram muitas lágrimas e jogando para trás.
Estava anoitecendo, olhei para o céu, havia uma luminosidade muito grande, vi a lua, mas nenhuma estrela. Quando olhei para trás vi um rastro grande de trigo, aí pensei: cada lágrima nasceu um pé de trigo, então posso antes de morrer ajudar muita gente a não morrer de fome. Que bom! Comi meu lanchinho, bebi meu suquinho e, cansada na relva adormeci.
Acordei no colo de um anjo. Não se assuste, se ficasse embaixo os lobos poderiam comê-la. Colocou-a no chão e voou rápido.
Do nada uma chuva forte começou a cair, a terra ficou tão alagada e as estrelas começaram a brilhar, toda aquela inundação, mas elas não podiam me ajudar pois me queimariam. Nisso voando a mil veio o anjo, pegou-me no colo e subimos num pequeno monte e me disse: preste atenção quando a água abaixar o que acontecerá.
Eu olhei para o chão e segurei minhas lágrimas e o que vi fiquei foi tão lindo que fiquei extasiada. No lugar daquele mato seco e alguns pés de trigo nasceu a maior maravilha do mundo. O anjo levou-me para ver de perto e achei estranho e engraçado, havia muitos eu iguaizinhos a mim.
Nos abraçamos e cada criança, menos eu ganhou umas asinhas para voar o mundo levando sementes do amor e dos alimentos. Nisso mamãe chegou chorando e viu aquela maravilha, muitos alimentos e flores.
Mamãe perguntou-me: por que fugiu de casa? Aí respondi, já que ia morrer, quis distribuir amor e alimentos a todos. 
Mãe: Por que não morri? E sua mãe beijando-a respondeu: porque anjos não morrem.




quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natal só, poetizo



Só nessa sala, poetizo
A minha vida, cochilei
Acordei, não vi ninguém
Olhei o céu estrelado
Vi Papai Noel, sorri pra ele
Ele nem me viu, ó malvado
De repente dos céus
Caem estrelas coloridas
Trazendo uma carta
Pedi a fadinha pra ler
Ó triste garotinho
 Fique tranquilo o presente
Chegará em forma de amor
Num ímpeto, olhou pra traz
Seus pais que se perderam 
Na triste guerra se encontram e
vieram buscar seu único filho
Obrigada Papai Noel


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Solidão Natalina



solidão

Estou tão longe...
Além mar
É Natal, estou só
Na parede coloquei um quadro
Do papai Noel
Mas já sou grandinho
Para acreditar
Saí do Brasil para estudar
Já faz quatro natais que passo só
Deixei meu amor no Brasil
O que me consola
São as conversas pelo computador
Estou também trabalhando
Um ano passa depressa
E como passou, ofereceram ótimo salário
Para ficar
Mas vou decidir no Brasil com pai, mãe e noiva
Cheguei no meu Brasil todos me esperavam
Então eu disse:
Não há dinheiro algum no mundo
Que pague a felicidade de estar em casa
Arrumei um bom emprego e me casei
Meus pais adoraram a decisão