Eu só vou postar as
segundas-feiras nos dois blogs, no Minicontista2 é para sonhar e no Lua
Singular será para refletir e pensar.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Meus seguidores e visitantes
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Vou dar uma parada
PARADA OBRIGATÓRIA POR TEMPO INDETERMINADO
VOU CUIDAR DE MIM E DA MINHA SAÚDE
NÃO SEI SE VOLTO
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Eu bebo
Bebo a vida
que me traiu e só, degusto lágrimas de um
fracassado, a mercê de um amor que dizia não me amar mais.
Por que
bebo se antes de me casar com Isabela não tinha nenhum vício? Ah!
Um dia chegando
mais cedo em casa, pois não passei no bar entrei pela sala entreaberta, vi
minha mulher em orgia com outro homem na nossa cama.
Fiquei
louco, com um *foião* nas mãos mandei-os embora pelados. Nunca mais soube de
Isabela...
Um dia já
cansado da labuta.à noite fui para um Bordéu, quem encontro? Isabela. Ela
estremeceu.
Perguntei a
dona do Bordéu que queria aquela moça. Subi até o quarto com aquela vagabunda.
Ela ficou exaurida e eu lhe disse: você vai pagar caro o que me fez.
Fui para o
boteco novamente e bebendo, minhas lágrimas caíam direto na bebida, nisso
chegou um homem e perguntou: posso sentar aqui? Abanei a cabeça que sim. Então,
ele me perguntou: Por pouco dinheiro eu dou *cabo* dela.
O
forasteiro já contratado foi a Bordéu e queria Isabela e foram para o quarto,
ela iria morrer, mas ela se encantou pelo forasteiro e ele via nela uma beleza
infantil e salvou-a da morte. Ele lhe disse: fui contratado para matá-la, mas
se for embora comigo terá sexo e comida a vontade.
Lógico que
Isabela não queria morrer, foi embora com um forasteiro qualquer, sem saber se
era casado ou solteiro.
Nunca
ninguém mais soube de Isabela, seu marido arrumou uma boa mulher e com ela teve
duas filhas lindas. Nunca mais bebeu.
LIBERADOS OS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
O arremate do amor
Fui
construindo sonhos, pincelando a vida com cores da paixão e no dia do casamento
meu noivo sumiu, eu já na igreja lotada, a porta se abriu, eis que meu noivo estava atrasado, ou seja, não veio. Pedi que alguém fosse avisar para começar a marcha nupcial
e fui entrando a encontro da vingança e, chegando ao altar virei para os
convidados e disse: estão todos convidados para o casamento o próximo domingo.
Todos
ficaram perplexos: o que será que ela iria fazer?
No outro
dia peguei meu cavalo, vestida de noiva, saí em disparada pela praia, as ondas
choravam meu desespero. O céu estava nublado.
Cavalguei
por várias horas à procura daquele ingrato e, não longe dali vi o seu carro e
uma barraca, adentrei a barraca e lá estava o safado com outra. Eles
assustaram, então disse, deixe o carro para a outra voltar para casa e suba na
minha garupa e não se atreve em fazer nada que sairei em disparada e você irá
morrer na praia. Chegando em casa ficou preso no sótão da casa de papai até o
dia do casamento.
A igreja
lotada, O enlace por começar.
A porta se
abriu, entrei vagarosamente, o vestido cheirava maresia, todos bateram palmas e
eu caminhei parecia uma eternidade até chegar ao altar. O casamento se
concretizou.
Dormimos em
quartos separados até o amanhecer, papai nos levou ao cartório para a anulação
do casamento. Tudo foi feito e o mandei embora.
Foi
arrematado o amor por vingança, de um homem que não soube me amar. Quem sabe um
dia encontre alguém que me ame de verdade.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Salada de emoções- Aos enamorados de Portugal e outros países afins
Salada de emoções é quando o amor
suporta as peripécias da vida a dois que muitas vezes se machucam no amanhecer
e a noite a dor das palavras vira arrependimento.
No embalar entre beijos e abraços o
medo da perda muitas vezes se transforma em lágrimas que logo são enxugadas
pelo outro.
Ninguém consegue viver só, pois a
solidão nos envelhece e se perde entremeios a saudades e a dor do abandono vai
machucar um casal que se ama de verdade e, não há por que não se perdoarem
mutuamente, se a paixão machuca, destrói sentimentos verdadeiros.
Portanto, segurem a língua para não
ferirem o seu amor, pois correm o risco de se perderem no meio das emoções
doídas e o arrependimento chega fora de hora.
Desejo esta postagens a todos os namorados( De Portugal e afins )
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Minha ingenuidade
Onde está
minha ingenuidade que não consigo encontrá-la? Em que esquina da vida ela
feneceu?
Hoje choro
a vida que ora perdida nos caminhos de encontros falidos,
destruídos pela ação do vento que me tirou da fantasia para viver desencontros e, assim minha vida mais parece um esgoto de desilusões.
Às vezes, perdida em pensamento, sinto saudades da minha ingenuidade infantil e, sozinha
num quartinho mal cheiroso, abraço minha boneca que guardei pra que ela engolisse meus dissabores.
Por que não
parei naquele tempo bom, onde conversava com as bonecas e as flores ao redor do
barraco onde vivia com minha pobre família, era feliz na adolescência, mas a
vontade de ser modelo me fez sumir de casa rumo a cidade grande. Tudo foi uma
triste ilusão, mas vou tentar consertar o meu jeito de viver. Amanhã volto pra
casa.
Cheguei com
um único bem que consegui: um carro popular que estacionei perto de casa; a
senti solitária, de repente uma mulher aparece e diz: Quem está aí? Sou eu
mamãe, aquela sua filha que abandonou a família e foi morar na cidade grande
cheia de tristes desilusões. Vi que ela olhava em outra direção. Saí do carro a
abracei e chorando pedi perdão, ela enxugou minhas lágrimas com seus beijos e
fiz o mesmo com ela.
Mãe, onde
estão os outros, aí que ela me abraçou e chorou dizendo: logo que você foi
embora, aqui deu uma tempestade e a forte enxurrada levou seu pai e irmãos, só
restou eu que estava na casa da sua tia na cidade e de dor chorei tantos anos a
solidão que deu-me uma forte trombose num olho e com a idade a outra ficou
fraquinha.
Contei a
ela que havia perdido a ingenuidade nas esquinas da cidade grande e ela me
abraçou falando: filha aqui não tem esquinas, sempre a esperei, vá ver o seu
quarto todo arrumadinho.
Não
menospreze sua família pela sua precariedade de vida, pois lá fora você perde a
ingenuidade e nem sempre existe tempo para consertar a vida.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Juras de amor
Ela diz:
Jura me
amar até a morte?
Aguentar
minhas chatices
A carência
dos meus beijos
Satisfazer
os meus desejos?
Ele diz:
Jura me
matar com teus beijos?
Saciar as
minhas loucuras sutis
Me acordar
com o seu carinho
Me banhar
no seu colo de amor?
Ela diz:
Jura me
amar quando adoecer?
Cuidar de
mim e não esmorecer
Costurar
seus carinhos em mim
E me
embalar até eu adormecer?
Eles dizem:
O que
aconteceu com nosso amor?
As nossas
juras de amor morreram
Nossos
beijos pipocaram o tempo
Onde
erramos se hoje separados?
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
A vida de Cláudia
Cláudia uma
jovem linda, era feliz embora sua família fosse muito pequena: mãe, pai e ela.
Estava no último ano do segundo grau, era estudiosa, tirava as melhores notas e
amava seus pais. Não trabalhava pois seus pais eram ricos.
O dia
estava ensolarado propício para um passeio pelo centro de uma bela cidade,
andava sempre só com seu rebolado de mocinha mulher, quando entrava na
loja os rapazes ficavam alvoroçados para atendê-la, mas como toda a loja tem um
rodízio Paulo foi o felizardo que trabalhava numa loja de calçados despencou a
prateleira para calçar seu lindos pezinhos com o que tinha na loja de melhor e
mais bonito.
Paulo
estava de folga naquele dia quente, parou numa sorveteria para se refrescar e
quem estava lá? Cláudia, a musa dos seus sonhos, começaram a conversar e saíram
e numa praça bem arborizada e florida sentaram num banco, Paulo tremia de
emoção, eis de supetão Cláudia *lascou* um beijo nos seus lábios, onde felizes
misturaram os sabores dos sorvetes.
Começaram a
namorar, aquele namorico bobo, sem compromisso quando de repente Cláudia
desapareceu. Paulo chorou.
Desapareceu
depois que encontrou uma senhora bonita numa cadeira de rodas empurrada por
outra jovem tão bonita como ela, mas seu vestuário era simples, então a senhora
lhe disse: Cláudia, você é minha filha, quando a pari seu pai a levou para um
casal sem filhos por que eu estava com uma doença contagiosa. Pegou o endereço
da suposta mãe e rumou sua casa quase *voando*, onde sua mãe que a adotou
confirmou tudo.
Cláudia
desesperada saiu com uma mala correndo pelos jardins, pegou um táxi e foi
embora para a casa da sua mãe. Lá chegando abraçou a mãe verdadeira e os dias
foram passando e na casa da sua mãe a comida era escassa, voltou para sua casa onde seus pais a
recolheram com carinho.
Cláudia
começou a andar em más companhias e numa noite de carnaval como passista seminua sambou com uma indecência de envergonhar qualquer um.
Não voltou
para casa, foi morar na casa de um sambista desquitado bem mais velho que ela,
ele não quis filhos, pois já os tinha com a outra. Não se importou, viveu uma
vida boba até a morte do companheiro.
Um dia uma
das suas irmãs morreu, chegou ao velório encontrou com todas as suas irmãs, só
uma a cumprimentou. Que vida besta teve Claudia, hoje sozinha, a beleza
murchando, dinheiro acabando e no seu destino foi a * Zona *.
Uma jovem
que tinha tudo jogou sua vida no brejo, deveria ter agradecido seus pais
adotivos que a amavam. Num dia fatídico seus pais morreram num acidente de carro
e ainda deixaram a ela sua fortuna, aí ela chorou.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Engulo tristes lembranças
Hoje engulo
tristes lembranças de um tempo bom, sinto a casa gelada, o jardim seco, as suas
margaridas beijando a terra dura, suas roupas emboloraram no guarda roupas das
saudades.
As fotos.
Ai, que dor! Seu sorriso me deixava louca de paixão, amargando uma triste e
saudade, debruço minhas dores na mesa durmo e sonho.
Olhei pela
janela, vi você chegando apressado, desci as escadas e nos encontramos no nosso
jardim de rosas de todas as cores, me pegou rodopiou forte com seus braços e
caímos na grama verdinha e ali mesmo começava uma série de beijos que
ruborizavam meu rosto e doía meu prazer.
Sem perda
de tempo, brincávamos na banheira do nosso quarto, depois nos amávamos numa loucura
estonteante até nos exaurirmos. Ele dizia: Ah! Como você é linda!
Acordei
engasgada de um passado de amor para voltar a engolir o hoje solitário. A
campainha tocou...Corri pensando que voltaria, era o carteiro. Você nunca mais
voltou, o avião caiu e nele você o acompanhou e hoje vivo nessa tristeza que não tem fim. Passo mal nessas recordações, desmaiei.
Quando dei
por mim abri os olhos, estava num hospital e um jovem médico veio sorrindo
disse: parabéns, futura mamãe, está grávida de gêmeos. Estremeci.
Nasceram
dois lindos meninos com a cara do pai, aí pela primeira vez após o infortúnio,
sorri. Sorri a vida de trabalho para criar dois filhos nossos que com certeza
um dia saberão que engoli tristes lembranças do papai que morreu sem conhecer
seus filhos.
Filhos já
são formados e no baile de formatura um professor de meia idade me tirou para
dançar, os meus filhos olharam e sorriram para nós, dançamos a noite inteira e
quando o baile estava por terminar levou-me para casa, nos despedimos com um
aperto de mão. Meus filhos chegaram logo após o professor ligar o carro para ir
embora.
Hoje, eu com
quarenta e sete anos me casei com o professor Jorge, numa pequena igreja do
bairro. Convidados? Foram poucos: meus dois filhos com suas noivas lindas e
alguns parentes íntimos.
Não esqueci
meu ex – marido, ele ficou guardado nas serenas lembranças num cantinho do meu
cérebro e aprendi a amar meu atual marido. Um encanto de homem.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Meus quinze anos
festa
Ó malvado tempo que levou os meus
sonhos de quinze anos. Era linda, cheia de ensejos e o mau tempo rolou na minha
vida por ocasião de um infortúnio que me abalou na festinha dos meus quinze
anos. Mamãe havia preparado uma festinha com muito carinho para mim. Era
doceira profissional.
Meus amiguinhos chegando para os
parabéns e o saborear do bolo e dos docinhos feitos por mamãe. De repente
"pumba" no meio de todos nós ela caiu morta. Um fulminante infarto do
miocárdio deixando-nos a dor da perda.
Guardo até hoje a roupa linda que coseu
durante altas horas da noite com amor para o aniversário da sua única filha e sua
"viagem" deixou no meu coração e de papai, a dor da perda.
Eu era filha como dizem
"temporã", e quando cheguei, ela já tinha idade meio avançada e
entremeios a enjoos, o médico anunciou a sua gravidez. Ficou feliz, mas meio
cautelosa com seu estado delicado, mas papai a levava constantemente ao médico,
uma dedicação constante com a sua saúde
Não guardei meu lindo vestido, doei a
uma lojinha de entidade, pensando que a dor logo passaria. Quanta ingenuidade
minha, pois tudo na casa lembrava a sua doçura, seu zelo pela pequena casa; meu
quartinho limpinho e sempre cheiroso e todos os seus conselhos e ensinamentos.
Parecia que previa sua morte:
ensinou-me a cozinhar, a lavar, passar e deixar nossa pequena casa sempre
cheirando a limpeza, com uma paciência ímpar.
Fiquei só com papai e abraçamos nossas tristezas, até que de repente, após três anos do infortúnio disse ao
papai: mamãe não volta mais; um dia irei me casar não vou deixá-lo nessa
solidão, então ame outra vez papai, de tanto insistir trouxe uma colega de
trabalho para me conhecer, quando "bati" os olhos nela uma empatia
tomou conta de nós. Abraçamo-nos.
Ninguém substitui o espaço do outro,
mas temos que continuar vivendo, papai casou-se com Beatriz depois de três anos
da morte da mamãe e eu entrei na faculdade.
Terminei os estudos e fui clinicar num
hospital perto de casa e como nada é por acaso foi nesse hospital que encontrei
Jorge, que em pouco tempo nos casaríamos.
Deus faz tudo exatamente perfeito, a
imagem da mamãe foi dissipando das nossas mentes ficando uma saudade
gostosa.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Apaixonei-me por ti
Tu vieste
me iludir com lindas palavras
Dizias que
me amava, que mentiras !
Sinto a
falta dos teus beijos e carinho
Foste
embora e me deixaste sem ninho
Aqui
só na relva choro a minha dor
Peço ao
vento que ouça o meu clamor
Traga de
volta os meus lindos sonhos
Que um dia
ele trouxe muito bisonhos
Tu me
enganaste com vil promessas
Meus
coração arrebentou às avessas
Minhas
lágrimas correm nos córregos
Mas um dia
eu irei te encontrar caído
Rastejando
meu amor por ti fenecido
Sentirás a
mesma dor que senti por ti
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Alvorecer, o nascer da vida
A cada alvorecer você acorda,
agradeça a Deus por sua vida, mesmo que você o veja pela janela de um hospital,
ele está lhe saudando: você está viva! Que felicidade!
Há tantos que nasceram e nunca
viram o espetáculo do nascer do sol, ou por que morreram ou por que são cegos e
nós cá com qualquer dor reclamamos que Deus nos abandonou. Que sacrilégio! Ele
apenas quer saber a quanto está a nossa fé.
Para quem nunca viu o alvorecer eu
digo que é lindo, o clarão do sol desperta e como criança vai acordando bem devagar
e seus raios brilham um pedaço do céu acordando todos os seres vivos para a
vida, que bem rapidinho toma o seu lugar no alto dos céus para brilhar o mundo
inteiro.
Gosto quando chove e depois da
chuva ver o arco-íris brilhando com suas sete cores fazendo companhia para o
Sol, mesmo que por pouco tempo.
Nós somos os únicos seres vivos que
podemos descrever as maravilhas do alvorecer porque vemos o seu encantar e escrevemos ou declamamos com poesias ou contos poéticos fazendo as pessoas felizes.
Amo o alvorecer...
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
" Amigos "
amigos
A vida é ingrata, meus
"amigos", pois enquanto estamos na ativa somos os bons. Aqui no blog
troca-se comentários e é uma melação disfarçada, salvo alguns( não estou
generalizando ).Falo isso porque são sete "amigos" já se retiraram
da barra de seguidores, pois "pedi" um tempo. Não, muitos têm pressa de
comentários, isso eu nunca fiz questão.
Não vou falar mais nada, que fiquem
os bons, que saiam os interessados nos meus comentários compridos, é gostoso
né? Todos vão ler.
A pressa é inimiga da perfeição. O
que é um amigo? Aquele que está presente todos os dias dando até banho se
preciso for e meu único amigo verdadeiro é meu marido que vela até meus sonhos.
Alguém tem um marido assim?
Que me desculpem os bons, mas a
verdade sempre foi meu lema, por isso a raiva e a inveja são adjetivos dos fracassados, eu sempre fui uma vitoriosa e isso incomoda muita gente, mas não toda gente.
Tenho Deus comigo
e nada me acontecerá, com certeza.
Obrigada
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
AVISO
Queridos
amigos
Eu fechei
os comentários por tempo indeterminado
Estou com
problemas de saúde e pelo jeito
Vou ter que
operar os dois pés
A dor é
muito grande e preciso de repouso
Quando
sarar voltarei aos comentários
Desculpem o
transtorno
Obrigada
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Beijos na boca
Beijo na boca é caminho mais curto para enlouquecer
Escorrega como um foguete para a loucura do prazer
É labareda que apaga e acende a cada toque de mãos
É a vida, como o capim que prolifera tal os corrimãos
Ó malvado tempo que desarrolhou minha sutil beleza
Murchou meus lábios enrugados absortos na saudade
Quebrei os espelhos para não ver os estragos da vida
Hoje, meu amor lê o jornal, vê mocinhas lindas, chora
Choro sua dor era tão lindo e declinou como o bambu
O sorriso amarelado por conta do cigarro e pelo tempo
Acabou a vida fogosa comigo,ora do tempo que passou
Chegamos no ápice da velhice e a separação foi doída
Sem dinheiro nos colocaram em asilos fétidos diferentes
Assim é a vida quem beijou lindeza, hoje vomita feiura
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
O lugar onde morava
Dói até a
alma quando recordo a mamãe chorando
Quis morar
na capital, fugi numa noite sem estrelas
Com algumas
economias peguei o trem e cheguei onde queria
Aluguei um
quartinho e fui procurar um emprego, sem estudos.
Fui parar
num bar perto da rodoviária, o dinheiro acabava rápido
Saí às ruas
pra fazer programas para pagar o aluguel, não dava
Acabei no
Bordéu da vida, sem escolhas, enojava de mim mesma.
Ah! Quantas
saudades dos verdes campos, da pequenina casa,
Do fogão à
lenha, o milho verde assado na brasa e cansada dessa vida que não era minha
Voltei
arrependida pros braços dos meus pais que me acolheram com carinho
Minha cama
limpinha, o trabalho na horta e a carroça que me levava à cidade
Onde vendia
tudo ou trocava por alimentos e roupas
Encontrei
meu antigo namorado, contei minha vida na capital
Ele me
amava e nos casamos e hoje digo que a felicidade estava aqui
E fui jogar
uns belos anos da minha juventude no lixo.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Crônica: Tristeza no seu olhar
Ao ver seus olhos azuis senti que saíam deles tristezas sem fim. Por que uma beleza morta? Que foi feito com essa garota que a tristeza mora no seu olhar? Talvez o abandono e, não satisfeito fui conversar com ela.
Menina, o que aconteceu para ter tristezas no seu olhar? É a dor da perda moço, respondeu a garota e foi aí que entendi que os oceanos dos seus olhos eram tristes.
Estava só no mundo e me contou: numa fuga de navio, esse começou a afundar, eu gritava por minha mãe que o oceano engolia, não via meu pai e irmão. Eu agarrada numa tábua chorava meu desespero e as ondas sem dó me empurravam com força. Já cansada, quase perdendo as forças uma onda forte bateu em meu corpo e me jogou numa praia deserta.
Agora vivo perambulando por aí até que encontrei o senhor. Levei-a para casa, minha esposa adorou a menina que depois de fazer uma refeição saiu com a esposa Viviane casada com Artur seu marido que a encontrou na praia à deriva.
Foi feita a adoção, quase tudo nela mudou: seu visual a transformou numa linda garota , mas que carregava no olhar a tristeza: uma dura herança ao ver o oceano azul engolir sua família.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
"leveza" da alma
Não me vejo aqui deitada entre flores
Sinto uma leveza que pareço flutuar aos céus
Não quero deixar meu lindo corpo na terra
Para bichinhos fazerem banquete de mim
Minha alma segue seu caminho nem sei pra onde
Meus olhos lindos não fecham, não consigo gritar
De repente meu corpo esfria e a fragrância do perfume
Se transforma num fedor terrível, ninguém chega?
Agora não faço mais falta aos amigos, meu riso emudece
Começo a me desfazer, quero chorar e não consigo
Nem as lágrimas se apiedam de mim. Que mal fiz?
Ouço passos e alguém gritando: Acorda Manoela
Foi mamãe chorando e me abraçou: eu não morri?
Não minha querida e linda filha, sua alma só foi passear
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
" * Felicidade * "
Não perca tempo correndo atrás da felicidade, ela não está por aí
em qualquer lugar e sim dentro do seu eu, faça dele um lugar lindo e sereno
para que ela chegue sorrindo com o intuito de fazer morada na sua vida.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Violência
Não chore
florzinha
Estou aqui
à consolá-la
Aguente
firme a dor
Um dia virá
o amor
Tão pequena
e sofrida
Não
desanime, flor
Logo
chegará o amor
Pra
retirá-la dessa vida
Nossa!como
você cresceu
Está linda
e sorridente
Já sei, o
amor aconteceu
Fico feliz,
muito contente
Até que um dia da igreja
A vi sair bela de branco
Chorei ao ver a feliz noiva
Vi lágrimas
do seu avô
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Bom dia!!
Que a nossa amizade seja
para sempre
Mesmo que a minha seja
maior que a sua
Dorli
Pra você
Com carinho
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
sábado, 16 de janeiro de 2016
O adeus dói
Belo pôr do sol chorou...adormeceu
Ao ver sua princesa na dor rendeu
Eram tão felizes, até ciúmes havia
Hoje dói até a alma ao vê-la sofrida
As ondas bravias murmuram a dor
Choram as ondas o suor com furor
Sua solidão doeu muito no oceano
Ondas devolveram o amor cigano
Risos, choros num abraço apertado
Iemanjá fez a felicidade num plano
Bem mais elevado do que a sua dor
No outro dia, os dois foram à praia
Para ver o pôr do sol dormir na água
Beijos, abraços e flores para Iemanjá
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
"Feche o bico" ( crônica )
Os
bons ensinamentos vêm dos nossos antepassados: pais, avós e com muita sorte
bisavós; são inteligências adquiridas num tempo que ,de fato, nunca foi diferente do tempo de hoje.
A
inveja e os "amigos" são os vilões do seu insucesso. Saia fora, ouça
a voz da sabedoria que não quer que você caia no chão da ignorância. Nos desamores vividos, seja ousado, levanta e corra atrás do seu futuro pois o tempo ainda está a seu favor, diferente do que acontece com os mais velhos, onde as situações muitas vezes se tornam irreversíveis, infelizmente. É bom recomeçar a viver d'outra forma, focando o seu amor intrínseco em alta e saber
fechar a boca na hora certa, pois as palavras voam contra você próprio e mesmo
sem querer podem até barrar os seus objetivos e ninguém aguenta conviver com um
derrotado.
O
sábio é silencioso e só mostra a sua sabedoria quando consegue o seu intento e, a partir daí, poderá propagar o seu modo de viver, pois já é um vitorioso.
Assim faziam os grandes homens da história do mundo, um exemplo de sucesso:
Marx, seu movimento de ideias fez dele um filósofo da Política:" O homem
produz apenas para ter o produto de seu trabalho a fim de trocá-lo por um
outro. Graças a roubalheira do comércio, todos acabam se alienando". À
partir da ideia de Marx, estamos nos alienando a tudo que nos expõem, desde os
jovens com as drogas até os mais velhos com a ganância que os levarão ao fundo
do poço.
Daí, será irreversível para ambos, pois pra mancha do passado, ainda não
descobriram nenhum antídoto capaz de retirá-la.
Portanto,
termino na bela escrita acima da imagem:o que ninguém sabe, ninguém estraga.
Adoro escrever e ler, isso desenvolve a mente.
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