quarta-feira, 7 de junho de 2017

O silêncio da saudade





O silêncio da saudade dói, machuca
Dilacera o coração, ele engasga num grito
Pensar que vou envelhecer te amando
Beijando outro pensando em ti

O tempo passa e a esperança dilacera
Um coração que sempre suspirou por ti
Cada sulco no meu rosto  é a dor que suspiro
Minha garganta dói de saudades de ti

O que foi que fizemos de nossas vidas?
Nós nos amávamos tanto e como um vento
Tu sumiste da minha vida sem aviso
 Só fiquei na saudade do por quê, silencio

Tu meu amor, será sempre o meu príncipe
Que mesmo casada com outro, meu amor
Ficarás no silêncio da triste saudade engasgada
Dentro da garganta até o meu coração
   

terça-feira, 6 de junho de 2017

Casamento a moda antiga



casamento 1950

 Um lindo casamento à moda antiga, a noiva com o seu lindo vestido de noiva branco, bem merecido e o seu amor feliz da vida que vai comungar sua vida com a mulher mais linda do mundo. A sua mulher que com carinho e partilha com o marido cortando o bolo que selará a felicidade de ambos e, todos aplaudem.
Os convidados já haviam saboreado de deliciosos salgadinhos, doces e bebidas, mas queriam roubar-lhe um pedacinho das suas felicidades.
Depois vem o baile de troca de bailarinas; ela mui gentilmente dançou com todos os homens para o ciúmes das jovens e o mais jovem marido também fez o mesmo.
A festa acabou, os dois moravam numa metrópole queria conhecer uma fazenda hoteleira e lá chegando com seu novíssimo carro, pois eram filhos de ricos fazendeiros.


Um Buick Riviera 1950 

A lua de mel acabou, pois a saudade de todos da chácara perto de uma metrópole eram muitas. O marido ligou o carro e rumaram  a casa mobiliada com requinte que foi presente do pai e do sogro, pararam o carro em frente da casa e o cheirinho de comida caseira os fez entrarem depressa: os pais os abraçaram e rumaram para o banheiro lavarem suas mãos, deu alô aos empregados e, com o tempo os filhos foram nascendo para a alegria dos avós, eram seis depois foram para a cidade grande onde a bela mãe fez uma cirurgia para não procriar mais.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Sons do silêncio






Grita o silêncio no meu peito 
Sangue percorre em ebulição
Pulsam as minhas veias, sinto
O grito não sai, a garganta dói

É no silêncio da noite que noto
 Vento vem forte na minha janela
  Desdenho, mas abro: vem chuva

Ela vem sorrateira quer sangue
Para a mistura na queda d'água
Com força ela invade o quarto
No retorno sou levada pela força

Vejo uma bela queda, caio no mar
Sou tragada pelos sons do silêncio
Emergi do nada, nadei até a praia